Jesus anteviu que uma salvação que depende apenas da fé e não obriga à prática dos mandamentos levaria a um obstáculo intransponível para almas que negligenciassem a Moral cristã.
Diante da atual onda de massificação da “moda LGBT”, incitada e excitada pelo filme do Grupo “Porta dos Fundos” (que retratou Jesus sentindo atração sexual por um de seus discípulos), não há ocasião melhor para voltarmos a debater a “Doutrina da Salvação”, pois encontramos agora um viés inesperado e decisivo nesta antiga discussão entre católicos e protestantes, o qual poderá, quem sabe, possibilitar o sonho de uma união de todos os pregadores da Palavra de Deus, sejam eles da igreja católica ou reformada. Vejamos se conseguimos fazer o assunto ficar fácil para ambos os lados do Cristianismo.
Certo dia a Televisão mostrou uma entrevista de um missionário a um adolescente infrator, apenado com perda da liberdade em uma instituição pública do tipo “FEBEM”, ou “CCMI” (Casa de Correção do Menor Infrator). O missionário pregou bonito a Palavra de Deus, expôs o Plano de Salvação e o ilustrou com uma farta exemplificação de referências e versículos bíblicos. No final do encontro, aliás, de vários encontros na CCMI, o adolescente despejou uma resposta que servirá de base para nossa presente reflexão.
O missionário acabava de explicar que “Jesus demonstrou com seu próprio exemplo que Deus é PAI e que Ele é misericordioso, com amor infinito para perdoar todos os pecados humanos, desde que submetidos à uma conversão genuína, com base em arrependimentos verdadeiros”. Esta foi a base e o argumento final do pregador, 100% correto.
Rebeco (nome fictício do adolescente citado aqui – nas “casas de correção” todos eles têm apelidos), ao final de um dos encontros com o capelão da casa, falou o seguinte: “Meu pai está preso por homicídio e porte ilegal de arma de fogo, e quando não está preso, trata mal a minha mãe e me espanca até sangrar! É este o pai que você diz ser Deus? Se for, prefiro mil vezes o diretor deste presídio do que ele”. Com esta resposta, o missionário “engoliu no seco”.
Jesus sabia que um dia sua IMAGEM PESSOAL seria “queimada” e ficaria associada à pior espécie de depravação que a Humanidade já vivenciou, como Ele viu ocorrer como Deus-criador na época de Sodoma e Gomorra, quando até anjos de Deus foram tentados a praticar atos homossexuais por homens brutos e endemoninhados residentes em Sodoma. “Se eles tentaram fazer isso com os santos anjos”, pensou Jesus, “é claro que tentarão fazer isso comigo ou me associar a tais práticas”. Vê-se exatamente essa ideia na cabeça de Jesus quando Ele, já no processo da crucificação, e vendo o que os soldados romanos faziam ao Seu corpo machucado, expressou-se dessa forma: “Se fizeram isso ao lenho verde, o que não farão à palha seca?” (Lucas 23,31). O lenho verde era Ele mesmo; a palha somos nós.
Isso era o mesmo que dizer: “Se me torturaram ao vivo até à morte na frente de minha própria mãe, e num tempo onde o respeito ao próximo ainda existia, o que não farão à minha imagem pessoal daqui há milhares de anos, quando ninguém mais respeitar ninguém?”. Eis a dedução óbvia do único profeta infalível já nascido no meio da Humanidade.
Jesus, pois, sabia com certeza absoluta, que um dia a sua imagem pessoal seria conspurcada, e “seu filme seria queimado” em praça pública. Isso se pôde ver na ‘Casa do Adolescente Infrator’: o pai dele é tão cruel e violento, que a palavra “pai” perdeu todo sentido e não pode mais ser usada para designar “Deus”, porque Deus seria entendido como um carrasco violento e impiedoso. Logo, quando Jesus anteviu que sua imagem pessoal ficaria “semanticamente prejudicada” pela Ideologia de Gêneros, Ele imediatamente deduziu que precisava deixar, para a posteridade (num registro por escrito, uma futura Bíblia), passagens que mostrassem que a salvação das almas não depende da “FIGURA” dEle, ou não depende do “rótulo Jesus”.
Fica claro como o sol que a figura do Nazareno, o santo nome de Jesus, poderia ficar “enlameada” pelas mentiras de satanás, e assim não teria mais “força de convencimento” – ou reputação – para apontar o Caminho da Salvação, se esta fosse explicada apenas pela mera fé em Cristo. Estava claro que a fé em Cristo, sozinha, não teria força para vencer a imagem enlameada do nome Jesus, embora esta imagem não abalasse cada um e todo mundo na mesma medida (mas era justamente por isso que a Doutrina da Salvação não poderia ser explicada apenas pela fé, pois esta ficaria frágil e fragilizada, quando o mundo inteiro começasse a aventar a hipótese diabólica das perguntas que satanás levaria ao inconsciente coletivo ou ao subconsciente das massas imbecilizadas: “Por que Jesus só chamou homens para o seu ministério? Como Jesus passou 3 anos em convívio íntimo com homens e não sentiu nada? Afinal, por que Jesus não poderia ter sentido atração por um de seus discípulos?”)…
Ora; no momento em que anteviu tal loucura entre as massas manipuladas pela Mídia divulgadora dos demônios, SOMENTE A VERDADE poderia triunfar neste mundo tenebroso, e a Verdade tinha que ser exposta em cores vivas e dolorosas, como sempre É dolorosa diante de pecadores e imorais de todos os matizes. Foi por isso que Jesus deu a única resposta que “cobre” ou ‘passa por cima’ de sua imagem conspurcada, e chega bem clara aos nossos ouvidos na seguinte sentença:
“Vai e pratica os Mandamentos” – Ele disse isso mesmo para o jovem que queria saber o que teria que fazer para ser salvo (Mateus 19,16-22). Foi como se Jesus dissesse para aquele jovem: “Pratica os Mandamentos, pois eles te farão SANTO, independente do que a sociedade disser que eu fiz com minha genitália”. E esta resposta ainda poderia ser: “Vai e pratica os Mandamentos: aqui está a vossa salvação, a única que transforma vossas almas, a única que liberta vocês de um salvador ‘queimado’!”. Enfim, “sede santos, como é santo o Pai celeste, mesmo que este salvador aqui não fosse santo como seu Pai é” (I Pedro 1,15-16; Mateus 5,48).
Voltamos à baila quanto ao velho argumento desta Escola: o erro protestante no ensino da Doutrina da Salvação está cada vez mais claro e desastroso, quanto mais se aproxima o Dia Glorioso da Volta de Jesus (Lucas 18,8). Nestes tempos de trevas medonhas sobre a face da Terra, onde o pecado deita e rola solto como nunca antes na História da raça humana (toda depravação sempre houve na História, mas nunca houve uma época em que NINGUÉM mais se levanta contra o pecado – inclusive as igrejas – e ninguém mais se acha individualmente pecador), urge levar todos os pregadores cristãos a voltar a pregar a Doutrina do Pecado com as cores e acentos do Novo Testamento, sejam eles católicos ou protestantes, para evitar as duas mais graves heresias da História: (1ª) a de que Jesus perdoa o pecador que não se arrepende e não se converte; e (2ª) a de que alguém pode ser salvo apenas pela fé, sem praticar os 10 Mandamentos.
Sim. A loucura da “Ideologia de Gêneros”, uma ideia nascida no Inferno, prova que a salvação não depende apenas da fé no “Filho do Homem” ou num Deus encarnado. Mostra que a vontade de Deus, que é A NOSSA SANTIFICAÇÃO (I Tessalonicenses 4,3), é prioritária e independe de estar limpa a imagem de Jesus! Isso até parece indicar que o tiro saiu pela culatra da pistola do demônio, pois este imundo sem querer destruiu a heresia protestante trazida por Lutero, mas inventada por ele.
Se a vontade de Deus é a nossa santificação, então é a santificação que o diabo odeia, e não a fé em Cristo, e satã de tudo faria para esconder do povo esta vontade de Deus: escondeu com a heresia de Lutero e sem querer desvelou com a “Ideologia de Gênero”. Preferiu o prazer de manchar o nome de Jesus com uma mentira, do que levar muito mais almas ao inferno com a mentira da fé sem santificação. Burro burro este pobre diabo!
2 respostas a A Ideologia de Gêneros prova que a salvação não depende apenas da fé