A falta de valores morais em todos os quadrantes do planeta explica porque nada dá certo nos planos governamentais de todos os países, até que Jesus volte.
Recentemente assistimos o excelente programa “RODA VIVA” com Hélio Bicudo e Janaína Paschoal (veja que show de assertividade NESTE link) e a síntese final de tudo o que argumentaram os dois convidados do programa é “que a falta de valores morais é o grande inimigo do progresso humano, em todos os quadrantes do planeta”. Ali não se apontou as Direitas ou as Esquerdas como falhas ou como responsáveis pelos desmandos dos maus governos, e sim que a falta de valores morais em todas as áreas constitui o estopim e o corolário de todas as tragédias humanas que transparecem na corrupção generalizada de nossos dias.
Esta Escola já havia escrito por diversas vezes acerca da importância vital de um amplo e profundo regramento moral para a evolução da Humanidade e até para a salvação das almas, pois até mesmo o Deus de amor só oferece o seu perdão para quem perdoar o seu próximo, e isso é regra básica da Moralidade Universal, ou da Lei da Natureza Humana de que falava CS Lewis (e é o que diz o centro da oração do PAI NOSSO, que o próprio Jesus nos ensinou!).
O filósofo cristão William Lane Craig (foto ao lado) explicou isso muito bem em seu extraordinário artigo intitulado “O Argumento da Lei Moral” (veja AQUI), e assim a “Lei do Certo e do Errado” é condição sine qua non para tudo, até para provar a existência de Deus, pois sem uma precisa noção de Certo X Errado, não há qualquer sentido em se supor que “ALGUÉM” tenha criado o universo e muito menos a consciência humana.
Com efeito, há algo acontecendo precisamente agora, na pós-modernidade, que espanta pelo “ineditismo” e assusta pela força avassaladora com que se impõe ao mundo todo, a saber, a ausência total de regramento moral, como se toda a tradição que nos informa sobre direitos e deveres, sobre agir bem e agir mal, sobre bondade e maldade, não passasse de mera convenção cultural e particular, própria de cada país, povo e região. Em razão disso, não é exagero e muito menos incorreção dizer que o único e último baluarte de reserva moral do mundo é o Cristianismo, e se ele porventura for desprezado ou sepultado, nada mais haverá que impeça o planeta inteiro de cair no abismo da imoralidade, onde regra alguma terá mais valor e onde imperará o “salve-se quem puder!”…
Logo, com isto em mente, agora podemos ver a “exatidão perfeita” (com perdão do pleonasmo) da palavra de Hélio Bicudo, Miguel Reale e Janaína Paschoal (Janaína é poesia pura! Veja AQUI), quando, interpelados sobre se estariam advogando em defesa das Direitas em face da corrupção das Esquerdas, responderam que nem uma coisa nem outra, mas sim a necessidade de se reintroduzir a Ética e os valores morais no mundo, sem o que nenhum governo estará livre de terminar na mesma latrina onde o PT caiu, por culpa do total desprezo da Moralidade defendida pelo Cristianismo (o Canal Ca3 preparou um vídeo sobre este assunto – assista AQUI).
Aqui chegamos ao nosso título/argumento: é impossível haver qualquer boa política ou política de vergonha sem o Cristianismo, pois só ele garante a seriedade e severidade da Lei Moral, único instrumento salvador da pátria e de toda a Terra. Só ele diz que um deus (O Criador do Universo, Deus com Letra maiúscula) irá pedir conta de quem não obedecer à Moral cristã, aquela que ensina o caminho do bem iluminando o caminho do mal. Só ele é capaz de substituir QUALQUER OUTRA autoridade com vantagens, pois só ele aproxima o Criador de suas criaturas e as faz respeitarem-no e obedecê-LO. Logo, se o Comunismo, o Socialismo ou o Lulopetismo são ateus, então não aprovam o Cristianismo nem o Cristianismo os aprova! Eis porque detestam a Moral e agem como se ela não existisse, metendo a mão na coisa pública e roubando a nação.
Porquanto ao Homem sozinho, após milênios de atuação sob efeito da Queda original, não é mais possível fazer QUALQUER COISA (João 15,5) para consertar-se e, pelo contrário, não quer consertar-se porque passou a gozar com a desobediência e a pseudo liberdade de uma vida supostamente independente de Deus. Isto explica direitinho todo o quadro atual encontrado no mundo, e em especial no Terceiro Mundo, lá onde reinam republiquetas pró-comunismo.
Finalmente, a nossa esperança, ainda que moribunda com a realidade dos últimos anos, fica um pouco acesa ao assistir gente como Hélio Bicudo e Janaína Paschoal a destilarem suas convicções de que a falta de valores morais é o grande abismo em que caiu a Humanidade, e de que a reintrodução da Moralidade é a única forma de resgatar o ser humano do inferno em que se meteu (uma vez que todos os valores éticos foram extintos ou desintegrados com a escalada do materialismo e do hedonismo no mundo, do que se aproveitam todos os corruptos para iludir o povo e continuar suas vidas de impunidade, vivendo “acima da lei”). O único caminho então parece ser pedir a Deus que intervenha neste mundo em defesa da minoria, ou seja, daqueles poucos que estão vendo o quadro atual a desmoronar como livros ao fogo, e sem ter poder político algum para fazer justiça.