Dada a abrangência teológica dos temas já tratados e publicados por esta Escola (todos disponíveis pelo Google), e devido ao aumento das atividades de vídeo do Canal StudioJVS, este Site passa a publicar matérias e artigos apenas uma vez por mês.
Dada a abrangência teológica dos temas já tratados e publicados por esta Escola (todos disponíveis pelo Google), e devido ao aumento das atividades de vídeo do Canal StudioJVS, este Site passa a publicar matérias e artigos apenas uma vez por mês. Em razão dessa justa força maior, os nossos afiliados, amigos e visitantes poderão consultar todas as matérias por nós publicadas em nossa própria barra de pesquisa (“Pesquise conosco”), bastando para isso apontar o tema escolhido e esperar o resultado em seguida.
Da mesma forma, se esta pesquisa não puder ser realizada por algum motivo, uma busca no Google (agora um novo “pai dos burros”) pelo tema procurado, ou o simples registro no nome desta Escola ou do professor JV de Miranda – João Valente de Miranda Leão Neto – naquele motor de busca, serão suficientes para expor toda a produção deste Site, além de artigos publicados em outros sites (como “Webartigos”, “Artigonal”, “Diretório de Artigos”, etc.) e em sites de “apresentações em PowerPoint”, bem como livros e livretos de nossa autoria, enfim, tudo poderá ser alcançado via Google, como nossos alunos já sabem há anos.
Uma análise mais paciente de nossas razões deve incluir também alguns fatos notórios e comuns a qualquer editor/publicador de matérias escritas neste país, sobretudo quando elas alcançam certas dimensões consideradas “cansativas” (apesar de as reclamações – quase sempre omitidas pela própria “vergonha analfabética” do reclamante – não terem cabimento num país onde pouca gente lê ou pouca coisa se lê!) ou exigentes em matéria de tempo e atenção, coisa de fundamental importância quando se quer tratar de teologia em alto nível.
Um desses fatos notórios e comuns, infelizmente, é algo encontrado DENTRO do próprio coração da cristandade. Na realidade e com efeito, o fato de cada homem de Deus que sai a pregar pelo mundo jamais encontrar unanimidade – ou mesmo algo parecido – junto aos seus diversos “ouvintes-pregadores”, acaba sendo o estopim para o atual palco planetário da evangelização ter se tornado um verdadeiro “sermão aos peixes”, com cada pregador pregando sozinho para escutadores solitários ou para surdos voluntários, todos na presunção de ter um discurso melhor ou mais abalizado no labirinto hermenêutico das Escrituras, como se Jesus tivesse deixado a seus “profetas” qualquer tarefa fácil, quando na verdade o Novo Testamento garante sempre a ocorrência de dificuldades no caminho, como quando disse que viria um tempo onde ninguém “suportaria a sã doutrina” (II Timóteo 4,3-4) e ao final cada pregador teria que perguntar: “Senhor, quem creu na minha pregação?” (Romanos 10,16)…
Porém a hipótese levantada no parágrafo anterior é, apesar de tudo, uma das únicas que se pode chamar de “positiva”, porquanto dentre aqueles que não lêem ou não ouvem pregações mais profundas geralmente se encontram almas vazias, daquelas que uma novela global ou uma fofoca da vizinha será sempre mais atraente, sobretudo quando comentada “nas redes sociais”, que hoje em dia é o maior veículo de alienação dos alienados. Neste sentido, competir com os “smartphones” ou com os “zap-zaps” é tarefa por demais injusta, sobretudo quando seus usuários de fato só querem fofoquinhas e papinhos vazios, e nada que vá além da superficialidade imbecilizante desta sociedade fútil.
Este estado de coisas, afinal, que parece indicar alguma irritação ou retaliação de nossa parte, está longe de ser algo particular dos veículos de publicações/pregações mais densas! Na verdade, o fenômeno da rejeição do esforço mental e o fenômeno da preguiça de ler coisas que exigem maiores raciocínios está presente em toda parte, sobretudo em ambientes de igreja, de escola bíblica dominical, de seminários teológicos, de laboratórios de pesquisa, de grupos de estudo, etc., e por isso nossos pregadores não se sentem rejeitados por ninguém em particular, tal como não se sente rejeitado o dono de churrascaria que vê saírem de seu restaurante jovens que só estavam pensando em pizzas! Se, afinal, a comida que o povo quer é outra (de baixa nutritividade e alta lipididade) e se Deus nos mandou pregar a tempo e fora de tempo (II Timóteo 4,2), então tudo é alegria para nós e galardão nos céus! Afinal, “eu poderei saber que não corri em vão” (Gálatas 2,2).
Isto posto, e de qualquer modo, aumentar o espaço entre cada publicação nossa para uma vez a cada 30 (trinta) dias, também se deve ao fato de que essa gente alienada, ou esses cristãos de “meia tigela”, estão vivendo num tempo onde A IMAGEM (sobretudo a imagem em movimento, leia-se, “cinema”) é a coqueluche da vez, é a moda peremptória de hoje, e por isso publicar vídeos agora se faz muito mais interessante para as pretensões evangelizatórias de toda a cristandade, e por isso não é à-toa que tantas igrejas têm canais no Youtube e até canais em TV Aberta
Assim sendo, e seguindo o “espírito da época”, nossos blogs e sites também abriram canais e a eles se dedicarão mais, publicando muitas mensagens em vídeo, com os quais poderemos indicar nossas matérias escritas a “visitantes curiosos” ou a quem interessar possa, de tal modo que ao final alguma coisa mais profunda acabe chegando a esses corações volúveis e superficiais da pós-modernidade. Nem é preciso lembrar que as produções em vídeo tomam muito mais tempo nosso, e por este motivo isso também é outra boa razão para diminuirmos as matérias escritas.
Finalmente, e em último ponto, pedimos sinceras desculpas aos leitores cultos que liam nossas matérias quinzenalmente, não esquecendo de lembrar que podem, sempre que desejarem, nos enviar seus abalizados comentários que tanto nos honram, pelos quais muitas inefáveis inspirações de Deus nos chegam para a redação de matérias muito mais profundas. Quem sabe o espaço de trinta dias não seja o estopim de matérias cujo conteúdo ganhe o papel histórico que CS Lewis conseguiu com suas tão densas mensagens escritas?! Oremos por isso, e estamos gratos de todo coração.