Um texto de Carlos Alberto Reis*, onde o ilustre ex-ufólogo destila a sua verve contra a existência de vida inteligente extraterrestre, desnuda toda a verdade sobre o imperialismo do ateísmo oficial.
[* – Para este arrazoado, tomo por base um artigo de Carlos Alberto Reis (que deve ser lido antes deste) e tantos outros textos outrora consultados, publicados quase que diariamente, trazendo “notícias” do insucesso das pesquisas oficiais sobre vida extraterrestre. Utilizei aqui o artigo de Carlos A. Reis por ser bem escrito, abalizado, sério e respeitável, servindo de palavra final ao tema da inútil busca pela vida no universo, como se ele estivesse dando a palavra final da Ciência ou tivesse sido por esta autorizado a falar por ela. Isto posto, o leitor deve ler antes ESTE artigo como inspiração deste que agora publico].
Estamos num mundo cem por cento subserviente a pseudo senhores em todas as áreas, e talvez o maior “senhor” seja justamente aquele que nos impõe, goela a dentro, a inquestionável “verdade” de que a Ciência é quem tem a última palavra em tudo! Este é o Senhor absoluto, ou que se julga acima do bem e do mal, e por isso quer o papel de deus em nossas vidas. Todavia esse senhor tem uma falha terrível, desmoralizante, que é estar submisso aos interesses dos governos mundiais, ou melhor dizendo, ao interesse escuso do único Governo Mundial, aquele que não quer concorrência com nenhum outro poder.
Porquanto interessa ao único Governo que toda a vida na Terra, sobretudo a vida humana, fique cada vez mais convencida de que constitui uma verdadeira raridade cósmica, uma “milagrosa” exceção do acaso, e que por isso todas as nossas esperanças devem ficar obrigatoriamente restritas àquilo que se encontra em nosso planeta, que para eles, é TUDO que existe, simplesmente tudo.
Assim sendo, para nos convencer disso e ratificar cada vez mais este absurdo lógico-filosófico, a Ciência lança mão dos mais estapafúrdios estratagemas de persuasão, sendo o principal deles o sutil e constante discurso do vazio cósmico, do infinito intransponível das galáxias, do mistério indecifrável do tamanho do universo e da incomensurável teia de acasos que redundou na vida terrestre! Enfim, com a ideia fixa de incutir a “consciência” da inexorável situação da Humanidade, perdida no meio do cosmos sem fim e sem piedade, os “cientistas” deste mundo propõem, com força imperialista, o tirânico reinado da solidão, independente de isso gerar desequilíbrios sociais e insanidades individuais, até neles mesmos!
Claro que a Mãe Natureza, abrigando em seu próprio ventre o subnatural e o sobrenatural, não comunga deste diabólico estratagema, e por isso vez por outra deixa transparecer, ora num murmúrio atmosférico, ora num “relâmpago de bolso”, um estranho sintoma exterior a si mesma, como se, desobedecendo aos governos manipuladores, abrisse uma janela ou uma portinhola para o Além, e este a invadisse, ainda que num sinal minúsculo e indetectável pelos instrumentos científicos. Eis a razão de porque a Humanidade, embora enganada desde o dia em que nasceu com olhos de carne, jamais foi capaz de calar sua inextrincável nostalgia recôndita, que ia e vinha insistente, seja pelo senso de angústias e saudades estranhas, seja pela visão de estranhos fenômenos, que nem a Ciência explica.
Isto posto, o efeito colateral óbvio deste impiedoso plano de “esvaziar” o cosmos inteiro é o escancaramento do “projeto ateizante da realidade”, cuja intenção tirânica não é afastar os ETs de um contato físico conosco, mas sim de impedir que o Criador dos ETs transpareça tangível na lógica do “cosmos-cheio-de-vida”, e mais ainda no encontro de outra civilização inteligente, a qual a Ele presta alegre obediência e ascética austeridade moral. Por isso até mesmo um mero micróbio anaeróbico, de tamanho subatômico, tem que ser desacreditado e erradicado das descobertas fora da Terra, pois o mero sopro de vida denuncia a existência de um plano inteligente de criação, e não uma obra de acasos intermináveis, incapazes de calar a pergunta: “como tantos acasos podem coincidir aleatoriamente?”…
A realidade então se desnuda com a inteligência. Quando ela está presente consegue entrever o Criador nas entrelinhas do silêncio; e quando ela está ausente consegue se iludir com a manipulação de dados das agências espaciais, acomodando-se e satisfazendo-se com a pesquisa dos outros, e sem ir além na pesquisa pessoal. Até porque a pesquisa pessoal é trabalhosa e até arriscada, não raro envolvendo ameaças diretas, quando chega aos lugares certos e bate nas portas certas. Quem ultrapassá-la, obtendo uma prova convincente das massas, não sairá de lá inteiro, seja para um cemitério ou para um hospício.
Tudo leva a crer que, dada a desproteção dos pesquisadores pessoais deste tempo de espera, o único caminho é a fé, a humilde fé dos indefesos, pois ela garante tanto o conhecimento quanto a proteção, já que ninguém consegue convencer ninguém tendo como argumento a mera crença! Colocar o dedo nas chagas de Cristo constituiu um milagre, não apenas como efeito da Ressurreição, mas pela raridade e exclusividade de sua concessão, jamais dada a outrem! Todos os demais que “viram” as cicatrizes apenas por crerem no relato de Tomé, nada conseguirão fazer a não ser convencer outros pobres pescadores de almas, em sua lenta germinação corporativa, produzida pela fé sem provas ou “sem cicatrizes”. E assim a lenta fermentação divinizante vai se processando, até que milhões de anos se passem e produzam uma sociedade diferente, exultante com a visão direta do Criador.
É esta visão que incomoda e enfurece os agentes tirânicos do grande Cover-up mundial, cuja decisão pela ausência total da divindade foi tomada autoritariamente, e a chave para contradizê-la era justamente a descoberta de vida em qualquer outro mundo, a qual quebraria a falsa ciência dos acasos, em cujo início reside o primeiro acaso inexplicável do nada que ganha vida. A chegada de sondas e mais sondas espaciais a Marte, Vênus, Titan, Io, Encélado, Europa, Plutão, etc., em nada corresponde à busca de vida extraterrestre, conquanto suas viagens já tenham sido planejadas sob a ordem de NEGAR VIDA, seja ela que vida for. Vida significa criação. Criação implica em Criador, e assim este raciocínio impõe a Lógica mais desmentível, pois a matemática impede a crença em coincidências sequenciais inteligentes. Logo, se houver vida, não haverá divulgação! Se se encontrar um único micróbio fétido, mesmo que esteja morto há milênios ou esteja fossilizado, ninguém ficará sabendo de nada, para não levantar o raciocínio que leva ao Criador.
Pronto. Chegamos à pergunta crucial: por que é tão importante e decisivo que a Humanidade não tenha conhecimento que leve à visão de um criador para o cosmos? A resposta não existe sem um inevitável viés ético. E onde a ética entra aqui? Bem. Um criador inteligente (só pode ser inteligente porque criou muitas vidas no cosmos e pelo menos uma inteligente, que é a nossa nem tão inteligente assim) só pode ser independente de sua criação. Sendo independente e inteligente, possui vontade pessoal como nós, e se possui vontade, QUER que as coisas sejam de um certo modo e não de outro! QUERENDO as coisas de um certo modo (o modo certo, por ser obviamente mais inteligente do que nós!), não aceitará comportamentos erráticos ou malignos, e os impedirá, mais cedo ou mais tarde. Sem este viés, o universo volta ao non sense, ou volta ao vazio que a Ciência prega.
Então, por que a NASA e as agências espaciais querem ESCONDER Deus de qualquer modo? Ou o que elas escondem que a existência de Deus viria a se contrapor, numa espécie de inimizade? Ora, a Lógica manda que a Ética entre aqui! E então agora as coisas estão claras: a NASA, as agências espaciais, os militares do mundo, os governos, as instituições, as classes sociais, a coletividade e as vidas pessoais de todo mundo estão obviamente em desacordo com a Ética do Criador, e o Planeta Terra inteiro QUER se manter longe disso, ou seja, QUER continuar sua vida sem Ética, sem Moral, sem direção, isto é, sem um comando central. A Humanidade (individual e coletivamente) quer a total independência, quer a vida livre, sem regras, sem norte, sem seguimento a chefe algum.
Parece uma resposta tola, tosca e não científica. Mas não pode ser abandonada sem exame: Quem pode olhar para a sua vida pessoal e não identificar, no mais profundo de seu íntimo, exatamente este sentimento, a saber, o desejo incontido de viver livremente, fazendo tudo o que der na telha, sem qualquer regra pré-estabelecida? Falo aqui com os olhos lá no coração dos agentes oficiais e poderosos do Cover-up, e não no coração das pessoas comuns, nós pobres mortais, a QUEM foi permitida somente a fé para termos de Deus apenas um vulto enublado de elucubrações pessoais! Estou pedindo aos agentes do Governo Mundial que olhem para dentro de si e vejam se não sentem exatamente isso, a saber, uma estranha saudade de um lugar longínquo, perdido entre o sonho e a poesia, e esta não contenha a rima da vontade de ser feliz! Estou pedindo aos agentes que voltem atrás, que busquem o tesouro na base do arco-íris, que ouçam o choro dos carvalhos e corram atrás dos ventos, pois eles tirarão a folhagem densa que cobre a terra e mostrarão o branco da neve cálida da Alvorada Eterna, abandonada pela esquizofrenia da falsa liberdade.
Então feito isso, os ETs aparecerão aos borbotões em toda parte, dentro e fora da Terra, dentro e fora da mente, dentro e fora desta dimensão. A grande nuvem da ilusão terá passado, mas terá sido flagrada em sua pessoalidade perniciosa, viva e inteligente na malícia, e por isso os havia enganado. Os homens poderosos que enganavam os fracos eram eles mesmos enganados, e nada podiam fazer a não ser render-se ao Deus-moral cristão, e lutar contra a Maldade-viva. Claro que tudo isso é um sonho, só que um sonho muito mais real que a realidade, pois depende de um milagre de quem não quer mudança (nós), e de um milagre de quem não existe (Deus). Desta feita falei em vão, embora jamais sendo vão.