SEMANA LEWIS 2022 – HOMENAGEM PÓSTUMA DIFERENTE

Esta Escola comunica que não faremos a SEMANA LEWIS deste ano DENTRO dos dias 22 a 29 de novembro, dadas as sombrias perspectivas de deflagração de uma guerra civil no país, e da qual serão extraídas as lições de guerra que Lewis vivenciou entre 1914 e 1918, registradas em seus livros MERE CHRISTIANITY (“Cristianismo Autêntico”) e “O PROBLEMA DO SOFRIMENTO”.

A “homenagem póstuma” configura o LUTO OFICIAL pelo Brasil, até que as Forças do Bem (FFAA) entrem na guerra para salvar nossa Pátria. Seguem algumas imagens para inspiração dos lewisianos patriotas:“Que as lições de nosso mestre nos iluminem e protejam neste terrível tempo atual, à luz do que Jack viveu entre 1914 e 1918”. Amém.

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Sintomas de uma sociedade (muito) doente

Nem é preciso ser doutor ou ter mestrado em área nenhuma para olhar para o mundo e ver o quanto a Humanidade degenerou-se de um modo absurdo, ao ponto de fazer o planeta parecer atualmente uma imensa fábrica de loucos, e de loucos aplaudidos pela sociedade…

Até os idosos ficaram “hipnotizados” com a depravação atual.

É inquietante e assustador o teatro real que se descortina diante de nossos olhos: a sociedade inteira se corrompeu e ninguém mais se espanta com nada, até dando mostras de aceitar, de bom coração, a escalada da depravação que campeia nos 4 cantos do mundo, como que provando estar este Planeta inteiramente descontrolado, ou pior, sob controle de uma mente diabólica, literalmente. Este artigo vem explicitar os atos e fatos deste sórdido teatro, pontuando-os com notícias reais de sintomas crescentes de patologias psicossociais, aparentemente sem cura.

Consciente de que tais patologias ora são tidas por “normais”, ora não são vistas de modo nenhum (elas passam sem ser descobertas pelo prazer que evocam e pela ignorância mancomunada com as ciências humanas), nem como patologias nem como anormalidades, este Site então só encontrou um único meio de tratar delas de modo sadio, a saber, usando a Palavra de Deus e a Teologia cristã para apontar um Norte às almas vitimadas pela depravação globalizada.

Antes de chegarmos às notícias, porém, uma palavra sintética sobre a razão divina para opor-se ao atual estado de coisas se faz necessária, e ela é extraída da Teologia bíblica e da ética cristã, a qual sabe muito bem o estrago que uma negligência nesta área provocaria no clima do planeta inteiro. A razão precípua da ordenança divina para a santificação das almas é a seguinte: As almas humanas foram criadas para manterem sua identidade eternamente, e só assim conseguiriam amar de verdade, enquanto pudessem dedicar amor voluntário por Deus e pelo próximo. O estado de auto-controle da mente humana teria que ser mantido a todo custo, uma vez que sua eliminação geraria seres descontrolados ou controlados por terceiros, a saber, controlados por inteligências angélicas decaídas, interessadas tão somente em sua nutrição espiritual e prazer anímico pela maldade. O caminho para levar almas ao descontrole seria mergulhá-las na depravação, de tal modo que elas não tivessem mais qualquer controle sobre os instintos básicos do corpo carnal, e assim tivessem sua VONTADE controlada pela Tentação, e não mais por sua Razão, única capaz de garantir Liberdade anímica e reconhecimento do senhorio de Deus. Logo, o malefício da depravação não estaria na quantidade de mulheres ou homens como parceiros sexuais, mas na incapacidade de cada alma de fazer a vontade da Razão, que foi criada para autogerir-se e com isso curtir os prazeres da convivência com Deus. Toda vez que não se controla sexualmente, uma alma estaria provando que não agiu pela Razão divina, e sim pela mera vontade carnal, como testemunho de fraqueza sobre seu próprio destino.

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Por que o programa “Largados e Pelados” é um absurdo anticristão?

Com a certeza científica e hoje também religiosa de que Deus desejou e planejou a Evolução humana, não há como aceitar que casais fiquem nus e desprotegidos nas mesmas condições em que a Humanidade estava antes do tempo das cavernas!

A Televisão a cabo ou por assinatura exibe, pelos canais Discovery, uma série de aventura e sobrevivência chamada “Largados e Pelados”, na qual um casal – ou vários casais – protagonizam cenas reais vividas nas piores condições de contato com a “Natureza bruta”, as quais vão desde dormirem ao relento (muitas vezes debaixo de chuva e acossados por formigas, escorpiões e cobras), até caminharem quilômetros sobre pedregulhos com os pés descalços, muitas vezes par e passo com o perigo presumido ao lado de leões e ursos, sem falar na nudez explícita (coberta por tarjas de estúdio) que obriga os personagens a buscar folhas e cascas de árvores para se cobrir o mínimo que seja.

Mas o seriado é um sucesso. Sobretudo para os marmanjos que sonham em ver de relance peitos e bundas desprotegidos, embora emagrecidos e imundos pelas duras condições do desafio de “sobrevivência” ali alegado. Não há informação sobre remuneração financeira para os aventureiros, e muito menos do lucro advindo da audiência desta verdadeira arena romana, onde leões comiam santos e acusados diversos de delitos contra o Império.

Muitas vezes se vê homens e mulheres desistirem do desafio precocemente, quando seus corpos não suportam mais ser violentamente atingidos pelas duras condições da “natureza bruta”, que fazem parte das regras impostas pela direção/produção do seriado. Então se vê cenas de vômitos, febres altas, diarreias impagáveis pela ingestão de água contaminada, inflamações perigosas de germes desconhecidos, enfim, um festival de horrores que só pode agradar aos lunáticos de plantão, aos sadomasoquistas (aos tarados que sempre sonham em ver um pinozinho qualquer) e aos alienados, que jamais acreditaram ou imaginaram que Deus desejou e planejou o ser humano para evoluir, das piores condições naturais para uma vida higiênica, com os confortos da tecnologia por Ele inspirada.

Para o leitor ter uma ideia, as situações deprimentes e aflitivas porque passam os concorrentes é tão séria que nunca jamais se viu um homem daqueles, um aventureiro do tipo “sobrevivencialista”, se “empolgar” sexualmente por nenhuma mulher nua a seu lado, por mais bela que seja a sua parceira e por mais solteiro que o casal seja! Sem falar na fedentina que a TV não reproduz, graças a Deus (senão ninguém assistiria esta imundice!), a qual é fácil deduzir de 21 dias passados sem qualquer banho decente, sem qualquer asseio anal após as “evacuações sujeitas a mosquitos incômodos”, e denunciada pelos rostos sujos e enegrecidos de fuligem, areia e lama.

Com efeito, o final da temporada sacrificial de 3 semanas sempre mostra corpos esquálidos e imundos, a sensação de alívio “sobrenatural” e o quase pedido de socorro que todos guardam na garganta, caso o desafio durasse mais um dia! Da mesma forma, todos voltam para suas casas como verdadeiros herois, quando muitas vezes precisam ir ao hospital para “conferir as condições do organismo” após tão tresloucada aventura. É aqui que nosso artigo começa.Não faria sentido algum imaginar um Deus de amor que não tivesse desejado e planejado levar seus filhos à perfeição, como assim se expressou CS Lewis em sua “Trilogia Espacial”. Num mundo decaído, a “perfeição” jamais alcançaria o padrão de Deus, ou mesmo a estatura de Cristo, uma vez que a mancha do pecado e os vícios diários impedem qualquer possibilidade de o Reino “moralista” de Deus agradar a pecadores, e por isso a perfeição terrena teria que ser “o melhor que alguém poderia ser” (como os santos e mártires, que também tinham mancha de pecado) e o melhor que a inteligência alcançaria, e é aqui que a tecnologia das máquinas foi inspirada por Deus (para ajudar a Humanidade a atravessar o difícil deserto da morte espiritual), sem a qual viver na Terra seria impraticável ou um inferno antecipado.

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Ruim com roupa, pior sem roupa

A “autoridade” moral do homem moderno será posta em dúvida com um simples gesto, contido na pergunta: “o que acontece quando o ser humano tira a roupa?”; e pior, esta dúvida vai incriminar todo mundo e cada um de nós, que engasgamos com a pergunta.

Chegamos ao fundo do poço, e talvez no fundo no fundo, tenhamos chegado mesmo ao fundo, tal a fedentina que se espalha nos quatro cantos do mundo, aonde quer que olhemos, seja com que intenção for. Ninguém mais dá a ninguém o mínimo indício de que, no apagar das luzes (literalmente falando), aquela moral espectral vá se manter a mesma, dependendo da companhia ou da solidão que gozar. À guisa de introdução, a moral de ninguém ganhou força, pelo contrário, todos agora apreciam os momentos onde as regras poderão ser “flexibilizadas”, ou afrouxadas, até o banhar-se no lamaçal. É a herança pós-moderna dos “porcos chauvinistas”, por um lado, enlameando-se com os porcos anarquistas, fazendo discípulos para que todos aceitem emporcalhar-se.

A Moralidade nobre do medievo, conquanto convivesse com atrasos tecnológicos que punham em dúvida a higiene real dos “paletós” e dos vestidões longos, guardava certos valores históricos de alta qualidade, mesmo quando não regida pela Igreja ou pela espiritualidade, e então aquele era um tempo onde a lealdade e a confiança ainda podiam dar as mãos, e onde as mãos podiam sair ilesas da fogueira das vaidades.

O cidadão e a cidadã – cobertos até o pescoço – que empreendiam longas e cantarolantes caminhadas entre os bairros minúsculos comparados aos super bairros de hoje, podiam certamente cair numa situação perigosa – marginais e criminosos sempre existiram – e se ver em apuros; mas um braço cobrindo um rosto em lágrimas, ou uma perna machucada no degrau oculto de uma fachada, ou a notícia de um lobo nas redondezas, eram suficientes para arrefecer os impulsos predatórios dos transeuntes, e ali, muitas vezes, surgiam verdadeiros anjos da guarda e grandes amizades.

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Porque a Antiguidade é apontada como “A Era mais romântica”

Conversando sobre valores da Antiguidade que CS Lewis tanto prezava, e que o mundo moderno jamais deveria ter menosprezado e ao final perdido por completo.

Será que alguém no mundo consegue assistir uma cena bucólica da noite parisiense medieval e não pensar: “Ah, como eu queria ter estado ali! Ah como eu queria ter amado assim”. E esta nostalgia feliz nem está incidindo sobre a Antiguidade propriamente dita, pois se o medievo suscita tais enlevos, o que não dizer das mil e uma noites do Egito, com seus tapetes aveludados e suas danças do ventre entre mil lençóis esvoaçantes?…

Ora, essas são imagens quase oníricas para o homem pós-moderno, que subsiste dentro de um mundo frio e extremamente competitivo, no qual as únicas preocupações se voltam para o trabalho e o que comer no mês seguinte, no duplo-sentido pervertido de uma era edonista, onde a vida só tem sentido se regida por um prazer que faça esquecer a crueza e a crueldade das ruas. Obrigado a conviver com uma quantidade sufocante de indivíduos em toda parte, a identificação pessoal passa longe e com ela os relacionamentos humanos ficam cada vez mais superficiais e fugazes, o que praticamente empurra todo mundo para o sexo casual e sem compromisso.

Nesta atmosfera acelerada e impessoalizada pela explosão demográfica, os relacionamentos amorosos mal merecem este nome, e assim poucos namoros e casamentos duram algum tempo, sendo o mais comum as relações de alguns anos ou até de alguns meses, com os exemplos pipocando em todas as mídias do mundo, sobretudo nas grandes cidades.

É aqui que o Homem pós-moderno se questiona, mormente se tiver a rara oportunidade de conhecer o romantismo antigo, seja em contos ou em dramas maiores, e então termina por descobrir, frustrado, o imenso vazio emocional das atuais gerações, que trocaram a transcendental experiência do amor pela mera sensação física (quando a saúde permite), alcançada pela insatisfatória correria do sexo pelo sexo.

Não é à-toa que pensadores das grandes e mais antigas universidades européias estão a reintroduzir matérias relacionadas ao romantismo antigo e medieval, como forma de ajudar seus alunos a terem, pelo menos, algum conhecimento de como as coisas eram e poderiam ser diferentes, se cada alma humana agisse com calma, em busca de si mesma, na experiência transcendental com o outro e com Deus.

Com efeito, o que caracteriza o passado como mais romântico do que os nossos dias? Ora, penso que seja justamente o fato de que os casamentos antigos possuíam a atmosfera respeitosa dos grandes acordos políticos, entre nobres e gentlemans, nos quais estava preservada, com segredo e segurança, a lealdade acima de tudo, e em comparação com meros contratos de ocasião, onde outras atividades às vezes menos honradas eram tentadas, com vistas a se procurar alguma vantagem política ou financeira.

Estava e ficava cada vez mais clara a distinção entre o oficial e o extra-oficial, e este jamais ganhava status compatível com o outro, mantendo seu lugar temporário tão somente enquanto gerasse a vantagem que a princípio antecipou. O contrato por tempo determinado nunca seria transformado em indeterminado, porque carecia de substância e qualidade para galgar outro posto.

Assim também valia em relação ao casamento. O casamento era o grande acordo, explícito e implícito, no qual um homem e uma mulher, a princípio ou em princípio apaixonados, decidiam prometer seu futuro um ao outro, e por ele lutar até à morte, custe o que custar. A força desta promessa, invariavelmente realizada perante a sociedade, o padre e Deus, ganhava presença tão decisiva que ninguém nem cogitava de diminuir-lhe o valor, sob receio de perder também as bênçãos divinas do sacramento protetor. Era um “Casamento-a-Três”, entre um homem, uma mulher e Deus, e por isso era absolutamente Sacramental, na exata expressão do termo.

Em razão disso, mesmo quando o homem ou a mulher casavam levando vícios destrutivos para o lar, o Acordo era valorizado em cada novo desafio, e por ele se morria ou se matava para ir com ele até que a morte o separe. Se a promessa falava em ficar junto na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, ela continuava sendo promessa de gente honrada, que antes de qualquer loucura temiam a difamação social, que seguia como os olhos fiscalizadores da Moral divina.

Na verdade, façamos uma pausa para a justiça entrar aqui: o matrimônio cristão do passado não era apenas melhor por ser levado a sério pelo casal que casava, mas também por estar inserido numa sociedade que a ele respeitava, além da valorização social do bom caráter do marido e da esposa, o qual era demonstrado muito além das aparências, seja no lar, no trabalho, na escola, nas ruas, etc.

Logo, mesmo quando aqueles vícios destrutivos ameaçavam a paz dominante no lar, que era muito mais visitado do que os lares modernos, os cônjuges seguiam sua autodeterminação de se curarem de sua praga individual, não dando chance ao escândalo e muito menos à fofoca destrutiva de comadres ouvintes de telenovelas, como as atuais. E quando não conseguiam a cura, geralmente procurada com a ajuda de padres e gurus, e muitas vezes (in)confessa, o cônjuge viciado então iria manter uma vida dupla em segredo de estado, não apenas porque tinha consciência de seu vício, mas porque queria, a todo custo, manter seu casamento e sua amizade ao cônjuge “inocente”.

Noutras palavras, o romantismo era plenamente preponderante porque não apenas o amor culminava no altar de Deus, mas também porque quando todas as promessas e poderes eram ameaçados por um vício invencível, o viciado morria negando e escondendo tudo, até de outros viciados (ao contrário de hoje, em que se conta tudo pra todo mundo!), pois tinha certo senso de proteção social da inocência, e também não fazia idéia do quão maligno era o outro, ou se o vício do outro não era (in)justamente a fofoca com cônjuges traídos.

Além disso tudo, como a grande maioria não trazia vícios patológicos e mantinham a fé bem viva em seu Deus e sua Igreja, o clima geral da sociedade era favorável a uniões belíssimas, como a que alguns filmes românticos mostram, daquelas em que se lutava até em respeito a uma dívida de sangue, quando o marido ou a mulher chegavam a correr risco de vida ou ao martírio para salvar o outro. Quem não se lembra de Romeu e Julieta?

Tudo isso além das etiquetas sociais, do tratamento cortês e galantes a vida inteira, da capa dada para a mulher pular a poça d’água, da porta da carruagem aberta para o(a) amado(a), da história do seu amor contada ao ouvido ou à mesa após um jantar de velas, à condução da mulher aos braços, à relação nunca iniciada sem uma boa sessão de preliminares regadas a algum vinho e muito beijo, enfim, uma história das mil e uma noites de amor cantada e decantada pelos poemas de Shakespeare.

O trunfo da Antiguidade e do Medievo no quesito romantismo se deve a estes fatores aqui elencados. E que ninguém pense que seriam somente as regras de educação e da etiqueta social que faziam daquele tempo uma ópera de lirismo inimitável! Claro que não. Era o casamento em si. O Casamento-a-Três. O casamento como objeto e objetivo maior da vida feliz, ou de cuja felicidade dependia toda a saúde e a moral social. Até mesmo uma linda jovem que confessasse estar buscando um bom marido era bem vista, não apenas pelas demais jovens, mas até pelas meretrizes que porventura soubessem de sua história. E não apenas porque poderia ser sustentada a vida toda por um homem, mas porque poderia viver feliz para sempre sendo somente uma mãe e uma dona de casa.

A grande diferença entre o romance moderno e o antigo não estava, pois, na ausência de interesse e até de disposição para ser romântico dos rapazes de hoje, e muito menos na facilidade com que os rapazes conseguem sexo. A diferença estava no espírito de toda a sociedade, que sabia dar valor ao que de fato eram os valores humanos mais elevados, todos baseados na Moral e na ética. Claro que havia lugar para a imoralidade e a infidelidade nos tempos antigos, mas até estas conheciam o seu lugar e não passavam das quatro paredes de um prostíbulo, e este tinha todo respeito por quem passava ao longe, pois qualquer sinal de intromissão na sociedade de quem levava vida escusa poderia fechar as portas de seu ganha-pão. Enfim, era um lugar e uma época em que a sociedade inteira concebia um bordel como uma espécie de hospital dos instintos, e a saúde da alma passava longe dele.

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Avançar no tempo nem sempre vai em busca da perfeição

Uma cegueira proibida: fechar questão de que o passado passou e o presente só trouxe o bem. Esta diabólica sedução é uma das bases de criação do Comunismo e do Nazismo.A Pós-modernidade trouxe um fenômeno assaz preocupante e contraditório, com o qual a Humanidade inteira parece acreditar que, apesar de um erro colossal cometido no início da História, o resultado daria certo, como se uma equação matemática apontasse ao final a realidade verdadeira, após cometido um erro de inicialização. CS Lewis sentenciou que na matemática, um pequeno erro no início de uma conta, fará de seu resultado sempre um desastre. “Isso é o mesmo que acontece na Teologia Cristã”, disse Lewis.

A Humanidade corre feito louca para lugar nenhum, dando provas de que perdeu totalmente o rumo lógico de Deus.

Ora; não há nada que recomende manter-se resoluto numa caminhada, se o caminhante errou na primeira curva. Nada pode ser mais frustrante e desesperador do que continuar caminhando após um erro na leitura do mapa: parece que é este o quadro em que o mundo está inserido.De todas as correntes religiosas do mundo, e são inúmeras, quase não há nenhuma que não tenha apontado um erro no início, para que o planeta Terra caminhasse tão mal como vem caminhando, com uma escalada de violência e imoralidade que só aumentam com o passar dos anos.

Mas o pior é que, tendo caminhado todos esses anos e tendo alcançado a era tecnológica, agora conta com um novo instrumento de propagação e internalização de idéias, através do qual todo mundo acredita que nada há de bom no passado, e que só aquilo que é atual está correto e deve ser seguido.

O único caminho seria exclusivamente o de Cristo, e ele obrigatoriamente envolve carregar a cruz de cada missão individual.

Assim sendo, se tudo o que passou era ruim e só o que se vive hoje é bom, então a Humanidade caminha às cegas, neste abandono das sóbrias tradições que formaram as civilizações e a civilidade, e o futuro é, para dizer o mínimo, incerto e sombrio.Talvez se possa ver isso com mais clareza com o seguinte raciocínio: digamos que os seus filhos pequenos (se não for o seu caso, imagine-se pai ou mãe de crianças em idade escolar), que até então haviam recebido de vocês dois – pai e mãe – a melhor e mais ajuizada educação, tiveram o “azar” de perder seus pais num acidente infeliz. A partir do acidente, e por não terem outros familiares, foram colocados numa instituição suburbana para órfãos, na qual não receberam mais nenhuma educação de valor. Com isso, e com o passar do tempo, os meninos se esqueceram da educação que seus pais lhe deram e passaram a se comportar a bel prazer, fazendo tudo o que lhes der na telha (e como se uma educação de verdade não existisse), do jeito que as crianças do subúrbio se comportam.

Ora; depois de chegarem à fase adulta (se é que não foram mortos antes pela polícia) e de viverem sem qualquer controle, seria estranho que se revoltassem contra quem lhes quisesse educar? Claro que não. Afinal já são adultos. E assim, depois de todo esse tempo, o mais provável é que não apenas tivessem esquecido toda a educação que tiveram, mas chegassem até à firme convicção de que “nunca foram educados”, e que este troço chamado Educação não existe. Afinal, se é coisa do passado, se é coisa de antes do acidente, então só pode ser ruim, se é que existe.

A Evolução verdadeira tem que desembocar necessariamente em Deus, e indo até Ele, necessariamente seguindo Cristo.

Assim está a atual geração: órfã de um modelo educacional de boa referência, e acreditando que aquilo que no passado educava moralmente, não pode servir para hoje porque aparentemente “cerceou liberdades” e infelicitou seus protagonistas. Logo, tudo o que for além de uns 7 (sete) anos atrás para cá, ou tudo o que tiver mais de 7 anos, deve ser rejeitado e enterrado a 7 palmos, para o bem da sociedade.E aí? E se os verdadeiros valores humanos estiverem no passado? E se a honra, a lealdade, a solidariedade, a fraternidade e a moralidade tiverem sido companheiras amigas das civilizações passadas? E se tiverem até salvado (protegido) a Humanidade do caos e da barbárie que a Pós-modernidade oferece a três por quatro?

Finalmente, se qualquer pessoa ou projeto de criação de uma nova civilização não se convencer de que para continuar protegendo a Humanidade da violência e da degeneração, será preciso buscar, lá atrás, a Moralidade verdadeira e o Civismo que um dia foram unânimes nas melhores sociedades, o homem moderno é na verdade um suicida morando num sistema que mais cedo ou mais tarde se auto-destruirá.

Para desprestigiar qualquer coisa, nunca diga que tal coisa é velha ou ultrapassada. Examine-a a fundo para ver sua profundidade. Desconfie sempre de uma oferta cujo único benefício é ser nova e moderna. Resgate as propostas que lhe obriguem a manter vínculos com o passado, pois do futuro nada sabemos, do presente temos o caos, mas do passado temos uma certeza: ele nos permitiu nascer e chegar até aqui.

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Semana Lewis 2021: “A religião tem reclamado o Purgatório”…

Nestes últimos meses tivemos a honra e a grata surpresa de encontrar dois artigos de autores protestantes concordando com esta Escola e confessando que Lewis acreditava mesmo no Purgatório…

O que quis dizer nosso mestre quando declarou: “A religião tem reclamado o Purgatório”? Ou o que significaria dizer: “Este time tem reclamado um líder”? Ou então “as crianças de hoje têm reclamado um pai”?… Ora; não nos parece difícil ver que a expressão “tem reclamado de” significa ‘estar passando uma ausência de’ ou mais popularmente “está sentindo a falta de”. Então, por que CS Lewis expressou-se assim?

Obviamente é porque a religião moderna (principalmente a protestante, embora a falta esteja sendo sentida em todas as outras, a exceção do Catolicismo Romano) excluiu o Purgatório de sua doutrina e de sua evangelização, e não está mais vendo as razões lógicas para tê-lo em seus credos. Isto é extremamente desastroso para a missão evangelizatória das almas, pois extirpar o Purgatório da “mecânica da salvação” – e não colocar nada no lugar – é deixar um vácuo lógico impreenchível na cabeça das pessoas, e ainda abrir uma brecha perigosa para o engodo da reencarnação! (Não é à-toa que tantos crentes nominais e cristãos fracos se dizem espíritas ou simpatizantes do Espiritismo).

Este vácuo lógico fica tanto mais impreenchível quanto mais a pessoa enxerga a tremenda injustiça que virou este mundo, o qual abraçou com gosto e prazer uma vida sem qualquer compromisso ético ou responsabilidade moral. Porquanto e com efeito, o Purgatório, justamente por estar contido – ainda que sublinarmente, como a Trindade – na Revelação de Deus, é um fato real e nenhum raciocínio se encaixa bem quando um fato é suprimido!

Senão vejamos: se você vai procurar numa casa por um alicate desaparecido, e na procura não inclui o sótão, é muito provável que não ache mais o alicate (as coisas costumam esconder-se no lugar que não visitamos). Na doutrina da Salvação, há um lugar especial para o Purgatório, e sem ele a doutrina não consegue explicar tudo.Assim sendo, se uma alma qualquer chegar e perguntar: “Eu já aceitei Jesus mas ainda não venci um velho vício de infância, a cleptomania; então se eu morrer hoje, irei para o Inferno?”. A resposta correta seria: “Não, mas também não poderá entrar no Céu, pois ali é um lugar de santidade infinita e com o pecado ninguém verá a Deus”. Se a pessoa perguntar: “E para onde irei?”, só haverá uma resposta que satisfaz ao plano de Deus e à lógica das Escrituras: “Irá para o Hades, apelidado de Purgatório, até que consiga se purificar de tal vício”. E pior: se ESTA resposta não for dada, vem um espírita e diz: “Você terá que reencarnar inúmeras vezes até atingir a purificação necessária para ascender ao plano superior”.

Logo, eis a razão precípua da frase de Lewis. Nosso mestre, afinal, nunca soltava uma palavra sequer que não tivesse endereço certo e uma razão sólida para exprimi-la. Então, uma boa oração seria pedir a Deus que todos os cristãos façam retornar a crença e a pregação do Purgatório às almas perdidas. E foi isto que esta Escola encontrou ao procurar matéria “similar” a uma antiga publicação nossa, publicada outrora no nosso Blog (veja aqui: http://eat-jvs.blogspot.com.br/2014/07/disse-lewis-religiao-tem-reclamado-o.html). Vejam ao final as duas matérias que encontramos e seus “links” respectivos para sua leitura completa nesta última SEMANA LEWIS. Que Aslan proteja a todos.

Aqui entram as metades iniciais dos artigos encontrados na web, e seus respectivos links para leitura completa dos nossos leitores:

C.S. Lewis é comumente considerado um dos maiores apologistas cristãos do século XX. Embora tenha se tornado cristão pelo seu amigo católico J.R.R. Tolkien, Lewis decidiu participar da Igreja Protestante da Inglaterra, onde permaneceu até a sua morte. O que torna este fato um pouco estranho: ele acreditava no Purgatório.

A doutrina do Purgatório é acreditar que os cristãos passam por um período de purificação após a morte, antes de entrar no Paraíso. A Igreja também ensina que os cristãos vivos podem rezar pelos mortos para que eles possam entrar mais rapidamente no Céu. Esses foram os principais dogmas do catolicismo que foram rejeitados pelos protestantes do século XVI. [Continue lendo este artigo pela fonte original no seguinte link]… https://pt.churchpop.com/o-protestante-c-s-lewis-acreditava-no-purgatorio/

C. S. Lewis é considerado um dos maiores apologetas cristãos do século XX. Muitas de suas obras foram traduzidas para o português, dentre as quais merecem destaque “Cristianismo Puro e Simples” e “Cartas de um Diabo a seu Aprendiz”. Seu maior sucesso, no entanto, é sem dúvida “As Crônicas de Nárnia”, obra sua de ficção que ganhou as telas do cinema e fez inúmeros fãs, de todas as idades.

Embora sua conversão a Cristo esteja profundamente associada à Igreja Católica — pois foi o escritor católico J. R. R. Tolkien quem o convenceu da verdade da fé cristã —, C. S. Lewis escolheu professar, para desgosto do amigo, a confissão anglicana, na qual permaneceu até o fim de sua vida.

“Deus é tão puro e santo que a alma com as manchas do pecado não pode encontrar-se na presença da majestade divina.”

Curiosamente, porém, C. S. Lewis acreditava no Purgatório. Os reformadores protestantes negaram esse dogma católico, no século XVI, e Martinho Lutero chegou a arrancar do Cânon das Escrituras os dois livros veterotestamentários dos Macabeus, que continham exemplos de orações dos judeus pelos mortos. Em 1801, uma convenção episcopalista definiu, entre os artigos de fé da comunhão anglicana, que “a doutrina católica a respeito do Purgatório” seria “uma coisa fantasiosa, inventada inutilmente e sem nenhuma base na Escritura, sendo repugnante, na verdade, à Palavra de Deus”. [Continue lendo este artigo pela fonte original no seguinte link]… https://padrepauloricardo.org/blog/c-s-lewis-um-protestante-que-acreditava-no-purgatorio

Enfim, encerrando esta SEMANA LEWIS imprevisível, fica a sugestão de outros artigos sobre a crença de Lewis no Purgatório que esta própria Escola já publicou, bastando para isso procurar pelo título “PURGATÓRIO” na nossa aba de procura, chamada “PESQUISE CONOSCO”. Boa pesquisa e boa sorte a todos, na expectativa sombria do ano de 2022…

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Semana Lewis 2021: Por que Lewis chamou o divórcio de “cirurgia impossível”?

Numa visão estarrecedora dos efeitos do pecado na vida conjugal, a separação de Angelina Jolie e Brad Pitt mostram com clareza o tamanho da desgraça que a Queda trouxe para a convivência homem/mulher, e ainda dá o que falar para o futuro de todos os casais…

A solidão incômoda sentida por Adão meses e meses antes da criação de Eva oferece um ponto de observação bastante elucidativo e pedagógico, e percorre toda a história humana até iluminar, com luzes puras e honestas, o cotidiano de todos os casais de mundo na era pós-moderna. Uma análise isenta e sem “pré-conceitos” pode ensejar uma ciência sadia acerca da vida conjugal e facilitar que as aproximações entre os sexos culmine em resultados melhores ou não desastrosos para todos aqueles que desejam e precisam de vida a dois.

O escritor irlandês CS Lewis, nosso mestre emérito incondicional, certa vez explicou que a separação de vidas, seja ela uma mera ruptura de amizade até um conflito armado, estava completamente fora dos planos do Criador, cuja vontade e planejamento incluiu resolutamente a glória de uniões estáveis e duradouras (leia-se eternas) para todas as almas que se aproximassem umas das outras, seja nesta vida física ou na espiritual. Um menino faria uma viagem até uma aldeia próxima e ali conheceria um outro menino também “viajante” e a partir dali, nasceria uma amizade para a vida toda. Um menino também poderia encontrar uma menina curiosa que gostava de descobrir “casas de mau agouro” e ali iniciar uma amizade que vencia todos os medos e duraria para sempre. Melhor: a regra que servia para os meninos e meninas também regia a vida dos adultos e dos idosos, numa terra distante onde ninguém virava inimigo de ninguém e onde nenhuma relação seria interrompida, e onde todas as lágrimas eram de alegria, seja nas chegadas ou nas “despedidas”…

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Ser ou Não Ser Santo… Eis a Questão…

Para o Cristianismo, nenhuma conversa ou discussão sobre “fórmulas de se criar uma sociedade justa e fraterna” ganha sentido sem que a questão da santificação seja enfrentada sem rodeios, e qualquer outra conversa cai na ideia de Cristo: “o que disto passar vem do maligno”…

É o tema mais reprisado no blog “Casamento-a-Três”. É o assunto mais evitado e o compromisso do qual mais se foge no mundo. É o remédio mais amargo e a solução mais adequada, aliás, única, para salvar alguém da perdição eterna. E tudo se resume numa frase minúscula de Jesus, talvez a única palavra dEle que ninguém respondeu completamente, pois ninguém seria 100% fiel ao desejo de Deus. Foi quando Jesus disse: “Sede santos porque eu sou santo”. Disto depende toda a Teologia cristã e todo o destino da Humanidade.

Conversas vão e vêm sem cessar e sem enfrentar corajosamente a questão, como se a proposta de Jesus fosse uma loucura descabida, e como se a História não registrasse os exemplos de elevada pureza testemunhados por santos e santas que abandonam tudo para viver a clausura ou a contemplação. Eis assim que as desculpas esfarrapadas da alma pós-moderna não passam da “preguiça do viciamento na malícia”, com o que ninguém tem ânimo para se dispor a renunciar os desejos da carne, a qual termina com a vitória do animal sobre o racional.

A visão então chega à infância. Porquanto é nesta fase belíssima do ser humano que a humanidade e a espiritualidade tinham e têm força para vencer a carne, e então os olhos descobrem a culpa nos pais, nos avós, nos bisavós e assim sucessivamente até Adão e Eva. Todas são desculpas esfarrapadas. Porque Deus nunca tirou de nós o poder de reação, e este aparece bem rápido e fácil quando se trata de vencer a preguiça para fazer “justiça” com as próprias mãos, saindo de casa num domingo de descanso para linchar um ladrão que assaltava na vizinhança. Para a maldade, enfim, sobram forças até tirânicas para satisfação do egocentrismo, que também paralisa e move o mundo para a luxúria.

Shakespeare cunhou a célebre frase “ser ou não ser, eis a questão”. Talvez ele tenha pensado muito mais longe do que esta frase estava dizendo, ou talvez tenham divulgado a frase de modo incompleto. Ele deve ter pensado como Jesus, pois ele também costumava pensar muito longe e profundo, como você pode ver AQUI, no chamado “Pentagrama Shakespeareano”. Aposto que a frase original foi “ser ou não ser santo: eis a questão”. Tal como agora é título de livro (confira AQUI).

Pior, se a questão da santidade é o grande divisor de águas ou o CENTRO do Cristianismo e da salvação, o que esta sociedade moderna tem feito é um verdadeiro suicídio, um suicídio imundo e covarde, que leva multidões de jovens e adolescentes (às vezes até crianças – veja GIF ao lado) à depravação sexual e a um abismo sem volta, no qual quase sempre se encontra o pó branco e a picada mortal.

Mas nada disso adianta falar. Quem passou a língua no sorvete não deixará ele inteiro na casquinha e o digerirá logo. É o mesmo que tentar salvar um alcoólatra mandando ele cheirar a garrafa de cachaça. Claro que não funciona. É preciso afastá-lo da garrafa, do bar, da turma, do ambiente de bêbados, do mundo (está claro agora o valor e a utilidade da clausura? O homem moderno agora pode ver a sapiência dos monges medievais? E o perigo da Mídia de massas a empurrar, goela a dentro, todo mundo para a orgia dos instintos?)…

Pior, NEM as igrejas pós-modernas estão colaborando com a santidade de seus membros! Até pastores e bispos parecem já derrotados pelo tentador, e a imoralidade se pode ver até nas roupas das moças crentes! Os pobres evangelistas que ainda teimam em pregar a santidade de vida são ora desprezados pela surdez voluntária dos seus supostos ouvintes, ora são até alijados dos grupos de expressão na igreja, sendo forçados a uma das duas atitudes: afastamento do templo ou “incorporação da moda”, deixando-se levar na onda erotizante para o caminho sem volta.

Nosso estúdio divulgou recentemente um vídeo onde mostra um verdadeiro absurdo sofrido por cristãos na porta de sua igreja, quando praticamente todos de seus jovens cercaram-na numa “corrente de braços dados” para impedir a entrada, pichação e destruição do “altar do Senhor” por parte de mulheres vadias, demônias disfarçadas de mulheres, verdadeiras sacerdotisas da imoralidade, fingindo empunhar a bandeira do feminismo quando queriam mesmo era satanismo anti-cristão dos brabos! Quem quiser ver tal loucura cliquem NESTE link e pasmem!: é preciso prova maior de que a Humanidade se tornou inimiga da santidade?

Enfim, devo perguntar: seria possível redigir um artigo sobre vida cristã e não tocar na questão da santidade de vida? As igrejas imorais dizem que SIM. Elas já inventaram o cristianismo-água-com-açúcar e no meio deste não existem santos, talvez nem na Glória, pois os que já se foram NÃO MERECEM qualquer atenção e muito menos petição. Talvez creiam que a santidade só voltará ao Reino de Deus quando o próprio Senhor matar todo mundo e resgatar somente um pequeno rebanho, talvez os 144.000 da heresia testemunha-de-Jeová. É por isso que já há consenso na ideia de que o ‘Cristianismo Autêntico’ de CS Lewis está moribundo, com seus dias contados, e será justamente isso que acelerará a volta de Jesus.

Se esta geração má e corrupta não se rende a Jesus, se as igrejas se transformaram em pocilgas reais e virtuais, se os que deveriam guiar cegos também perderam a visão, e se cada alma agora se sente perfumada no meio da lama, o apelo dos santos medievais está mais do que atual, e o carmelo canta os hinos da parusia, como o “hei de ver meu Redentor”. Então um aviso e um conselho estão presentes aqui, nas entrelinhas. Quem tem ouvidos de ouvir, que os ouça. Buscai o Senhor, enquanto se pode achar. Maranata!

 

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“Virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina”…

O tempo de silêncio total da Verdade está às portas! A expulsão sumária da Bíblia de todos os lugares e depois o seu virtual banimento (queimada na fogueira como bruxa) provam que nenhuma maldade praticada hoje deve espantar mais os cristãos de qualquer denominação.

Nestes “últimos dias do mundo” ninguém precisa mais de introduções bem ornamentadas para iniciar o tema da decadência humana, porque o caos agora já constitui prato principal no cardápio de todos os lares e restaurantes sadios, se é que estas coisas ainda existem além da mera hipótese retórica. As consciências que hoje respiram o ar poluído de todos os ambientes talvez ainda possam ser levadas a “morrer pela boca”, fisgando os últimos peixes do milagre da multiplicação operado por Cristo. Melhor: a multiplicação agora mostra claramente que ela não foi um milagre operado por Lutero.

A mera leitura casual da Bíblia pode ensejar as razões do argumento precípuo deste artigo, porquanto a Escritura aponta o recrudescer do caos em todas as áreas da vida, num lento processo de “integração” e interfusão da desordem com a natureza alienada do homem mundano, e ninguém pode mais reclamar de não ter, à frente dos olhos, todas as provas da derrocada generalizada da Humanidade e dos projetos da vontade humana.

Neste sentido, como o caos está dentro e fora de todo mundo, o Século XXI tem sido o lugar teológico perfeito para nos mostrar as duas coisas, a saber, o quanto o mal se espalhou pelos quatro cantos, e o quanto o Homem em si – cada um de nós em particular – construiu muralhas de “proteção” para sua suposta “integridade”, quando de íntegro ele não tem mais nada.

Esta segunda coisa, ou esta segunda área da Humanidade, a pseudo liberdade dos libertinos, se encarregaria de construir a segunda muralha nos corações, e esta traria uma porta de cofre para os ouvidos da ilusão, de tal modo que ninguém mais ouviria qualquer apelo ao bom senso, se este contivesse algum mínimo freio ao hedonismo e ao epicurismo. Foi justamente isto que o apóstolo São Paulo quis dizer quando disse que “virá um tempo em que não suportarão a sã doutrina” (II Timóteo 4,3-4), e a única força capaz de tapar os ouvidos com tanta “cola maluca” é a ignorância e o medo de ser infeliz, que o inimigo reforça com suas mentiras.

Porém é aqui que entra o terror profetizado contra nós cristãos. Ora; tapar os ouvidos para a Palavra de Deus é, para todos os efeitos, o mínimo que deveríamos esperar de um planeta que rodopia sem rumo numa esquina prostituída da Via Láctea, na qual todos os meliantes do inferno foram aprisionados com sua própria ira, até que experimentem a ira do verdadeiro Deus, que já lhes preparou um lugar perfeito para a fedentina sideral das trevas. E pior, aquele lugar imundo e tenebroso também terá espaço para almas humanas rebeldes, que já nem parecerão almas, já que ali restará apenas uma energia amorfa e desintegrada de sua individualidade, e pela qual apenas respondem aos seus obsessores (se é que responderão alguma coisa), aqueles que já terão domínio completo daquilo que um dia pensava ser “uma alma infeliz”.

Não é à-toa que o mundo moderno “está preparando os lança-chamas para queimar Bíblias”, quando um regime comunista tiver um novo Hitler no comando (a perseguição à Palavra de Deus já começou sutilmente no Brasil, e poderá “ganhar o mundo” – Confira AQUI). Afinal, que outro intento teria a bestialização humana engendrada pelo exemplo dos vampiros, que não o de transformar gente em demônios alienados para vampirização? (Confira essa loucura AQUI e pasme).

Com efeito, e embora creiamos na perfeita Justiça de Deus-pai (que preparou até um Purgatório para que ninguém diga que viveu muito pouco tempo na Terra para “aprender as coisas”), não podemos deixar de afirmar que todas as almas perdidas para sempre no Lago de Fogo ficarão lá tão somente por conta e ordem de suas próprias vontades livres, as quais foram incansavelmente procuradas por Deus para mudarem de atitude, não apenas dificultando-lhes o caminho da liberdade irresponsável, como também fazendo apelos interiores em suas consciências, naquilo que o Livro do Apocalipse chamou de “eis que estou à porta e bato” (Ap. 3,20).

Assim sendo, esta constatação põe por terra toda a argumentação do pieguismo religioso que, julgando-se justo por conta de uma misericórdia bajulatória, sempre chama a “bondade” humana pela bondade de Deus, como se Deus fosse tão somente um velhinho bonachão como o papai Noel, que distribui brinquedos até para crianças desobedientes ou endiabradas.

Nada disso. A Justiça divina será feita, doa em quem doer, para espanto de muitos e desespero de alguns. Os “ouvidos de ouvir” que o Criador deu a todos nós (até para os deficientes auditivos) nunca poderão alegar não terem ouvido o apelo, pois ele se faz desde que o mundo é mundo, e desde que o Homem é homem (Romanos 10,18). Os corações maliciosos não perdem por esperar. Que continuem eles a praticar o mal e a chamá-lo de bem (Isaías 5,20-21). Que continuem vivendo apenas para seu prazer e seu egocentrismo, sem incucação. Que acumulem muitos bens e deitem bêbados nas suas redes (Lucas 12,19-20). Se é a vontade deles que importa, então eles não serão mesmo bem vindos: que corram para o diabo que os carregue!

 

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