O teste ideal para provar o inimigo interior

“GUERRA INTERIOR PROVA PERDIÇÃO ESPIRITUAL DO HOMEM” – Se a cirurgia para separação dos dois lados do cérebro revelou uma medonha “mão alheia”, o que aconteceria de ela fosse realizada na Humanidade inteira?

O Caso de Karen Byrne é extraordinário. Um verdadeiro divisor de águas na História da Medicina e talvez, na História da Humanidade. Um ser humano com a moléstia de epilepsia serve de prova para se indagar sobre a hipótese de toda a Humanidade ser submetida à cirurgia de separação dos dois lados do cérebro e seus resultados absolutamente imprevisíveis. É este o tema desta reflexão, que também tem por base o pensamento de um autor que somos obrigados a manter anônimo (doravante chamado apenas “Dr. T”), autor de um livro que chamamos “O Segredo da Vida Abundante de Jesus”. Mas para o leitor poder se situar melhor, é imprescindível a leitura da notícia recente sobre Byrne, que pode ser encontrada neste link.

Após ler a notícia, uma consciência mais atenta imediatamente percebe uma realidade terrível por trás da aparente “quietude” da psique humana, e logo se dá a perguntar: “a ridícula inimizade entre aquela mão esquerda e a direita é um caso fortuito, ou seria regra geral com todos? Aquilo seria uma doença parasita da epilepsia – uma doença dentro de outra doença – ou é a patologia em si, que se manifesta como epilepsia enquanto os dois hemisférios do cérebro estão ligados? Em todo caso, sendo a doença em si ou uma derivada dela, que outras derivações poderia assumir nas outras pessoas? Ou que outros sintomas de ‘inimizade’ ocorreria nos bilhões de cérebros submetidos à cirurgia?”…

Todas essas questões são válidas e plausíveis, infelizmente. O “Dr. T” descreve em seu livro não apenas uma mãozinha boba que se rebela e esbofeteia o rosto de seu “dono” (ou uma perna que desvia o caminho que a pessoa escolheu para seguir), mas toda uma guerra encarniçada milenar, travada entre o subconsciente e o consciente de cada um de nós, que aqui vemos perfeitamente identificados com os dois lados do cérebro. É óbvio que não são os lados propriamente ditos, que nada mais são que duas porções de massa cinzenta “moldadas a mão” para caber nos espaços intracranianos em formato de meia-lua. Na realidade, aqui se trata da dupla consciência humana localizada ou mantida pelo campo neuronial produzido por cada um dos lados do cérebro, e em cujo histórico parece ter havido uma cisão (ou rebelião, segundo CS Lewis) que a união física dos dois hemisférios mantém “quieta”, quieta até certo ponto.

Na verdade o Dr. T nada disse de novo para quem conhece bem a Bíblia Sagrada, e apenas pintou o quadro todo com as cores mais vivas da cruenta guerra interior [O exemplo que Paulo deu de si mesmo, dizendo que “o bem que quero fazer não faço, e o mal que não quero fazer, esse faço” (Rm 7,15), é suficiente para lembrar o quanto a Palavra de Deus é pródiga em apontar a terrível contenda no coração de cada um de nós]. Porquanto nas Escrituras está dito que naquele fatídico dia da Queda, a Humanidade inteira rebelou-se contra Deus e com isso perdeu a sua paz, não apenas com o Criador, mas consigo mesma e dentro de cada indivíduo. A guerra, pois, é antiqüíssima, e certamente todas as desgraças vistas fora e dentro do ser humano são apenas o corolário inexorável dessa batalha, e felizes somos nós quando podemos ver tais resultados. Esta situação, de combate constante dentro da alma, é justamente o que a Bíblia chama de PERDIÇÃO ETERNA, e foi por causa dela que Jesus Cristo veio ao mundo, como única esperança de um “armistício” (condição sine qua para uma salvação anímica da espécie humana).

Com bilhões de cérebros já submetidos à “cirurgia” aqui imaginada, os sintomas decorrentes se centuplicariam e se diversificariam inexoravelmente, e os médicos encontrariam os mais diversos tipos de pessoas que se mutilariam, se machucariam em acidentes propositais, se tornariam surdas ou mudas para sempre, enfim, gente que se suicidaria por toda parte, como resultado da mente fendida e do ódio entre o consciente e o subconsciente. Neste sentido, nunca poderia ficar mais clara e precisa a frase: “A Humanidade está perdida”.

E quem disse que o estado atual é diferente desta hipótese aqui levantada? Se fosse diferente, a Bíblia não trataria o caso como gravíssimo, o qual precipitou o Filho de Deus à tortura da via crucis, levando o próprio Deus a experimentar a morte. E mais, obrigando como única saída para Deus o ter que descer à imundície do Hades e repetir o apelo incansável de seu Amor, que está à porta de nosso coração a bater eternamente com lágrimas (Ap 3,20).

Até aqui tudo pode ser considerado como uma descrição “em tese”. Porém, na prática, as coisas podem ser muito mais graves, na medida em que é no cotidiano da matéria que essas coisas passam despercebidas, pelos inúmeros disfarces que cada pessoa encontra para esconder a sua real situação de conflito interior, além da cegueira que o corpo humano tem para com as coisas do espírito. Assim sendo, toda a rotina diária de reclamações, de medos inexplicáveis, de angústias imprevistas, de pânicos súbitos, de depressões, de intrigas sem razão, de invejas ilógicas, de despeitos enciumados, de antipatias gratuitas, de amizades fingidas e inimizades camufladas, tudo isso, tudo tudo, pode ser traduzido como “a mão esquerda que tenta golpear a direita”, as quais estão sendo seguradas pela “turma do deixa disso”, que é a união forçada pela ligação física entre os dois hemisférios cerebrais.

Creio que esta reflexão nos dá todos os recursos lógico-filosóficos para entender o que é de fato a longa sina da Humanidade neste Planeta. O leitor deve lembrar – e concordar – que é a violência urbana e todo o sofrimento dos “inocentes” que causa mais espanto e desesperança no futuro da Terra, e é esta desesperança que mais seguidores congrega no incontável exército dos céticos. Aliás, a guerra interior é tão terrível que a paz sente dificuldade para habitar até no coração dos crentes, e isto explica soberbamente a profusão de denominações e divisões no meio da Cristandade.

O armistício, pois, é um milagre raro, e que exige a profunda e ininterrupta operação de Deus, sem contar as micro-cirurgias (chamadas “livramentos”) operadas pelos seus auxiliares, os anjos. É, assim, impossível pensar numa salvação do Homem sem pressupor um infinito amor e longanimidade por parte do Criador, que colocou todo a sua “equipe cirúrgica”, todos os hospitais, UTIs e laboratórios celestiais a serviço do Homem, deixando o cosmos inteiro apreensivo e interrogativo, a pensar: “Quem irá se salvar daquela hecatombe?”… [Esta idéia de incerteza quanto à salvação foi expressa por Paulo em Rm 8,19-22, e aqui só um milagre de humildade poderá fazer alguém sentir que a carapuça da palavra de Paulo também lhe cabe, em sua abrangência genérica e polissêmica].

Com efeito, é no cotidiano de nossos lares e ambientes que podemos detectar os sinais visíveis e disfarçados desta guerra, com olhos sujíssimos pela forte tendência de cada um de nós de só ver os malefícios da guerra dentro dos outros, e não dentro de nós. A empregada que não limpou o quarto direito porque um dos lados de seu cérebro lhe deu preguiça e venceu; o patrão que não lhe permitiu um recesso porque um dos lados de seu cérebro lhe venceu, convencendo-o de que você não merecia o tempo pretendido; a amiga que não lhe deu o recado do rapaz porque um dos lados de seu cérebro lhe fez desejar o mesmo homem; o irmão que lhe negou uma vaga em sua empresa porque um dos lados de seu cérebro lhe convenceu que trabalhar com irmãos traz má reputação; o pai ou a própria mãe que atende melhor o filho predileto porque um dos lados de seu cérebro lhe fez ver o maior tempo que aquele irmão ocioso dedica a eles e menospreza o pouco tempo do outro irmão ocupado pelo trabalho; tudo isso sem contar as rixazinhas por causa de comida, compras, festas, aparência, beleza, viagens, etc.. Os exemplos são inumeráveis, e o leitor, pode apostar, não encontrará nenhum problema humano em cuja base não esteja essa cisão interior, que interfere e extrapola para o dia-a-dia comum de todos nós.

É claro que esta guerra interior não pode ser facilmente explicada com nenhuma ciência humana, dentro ou fora da Medicina. Nem mesmo a teologia convencional teria alguma coisa a colaborar, mais que o exclusivo foco da Palavra de Deus. O que resta para o entendimento humano de seu próprio drama interior é uma investigação profunda de sua própria psique, feita exclusivamente com apoio da pesquisa bíblica descomprometida com interpretações proselitistas, e, se possível, acompanhada das orientações técnicas do Dr. T e dos mestres CS Lewis e GK Chesterton, sob o peso de uma pesada humildade em olhar para si sem medo e sem os velhos simulacros do ego. A guerra é enorme, cruenta e muito mais danosa que uma 3ª Guerra Mundial, que mataria apenas corpos e até pouparia os egos inflados que a detonaram. É a guerra definitiva, total e decisiva, da qual depende todo o mistério da Criação e toda a “esperança” de nossa salvação nutrida no coração de Deus. Nela combatem dois seres muito mais poderosos que Deus e o diabo (por assim dizer, metaforicamente, guardadas as devidas proporções), pois que são exatamente o deus e o diabo de cada um de nós, batizados com nosso nome e com nosso mesmo CPF, e dos quais depende a nossa salvação pela soberania cósmica do Livre Arbítrio. É isso.

Está matada a charada. O caso de Karen Byrne cai como uma luva sobre cada conceito da psicologia, da sociologia e da antropologia, e creio que aqui o maior mistério da Humanidade está solucionado (mistério interior, claro!). Porém, e infelizmente, ver não é curar. Mas é o primeiro passo. A Humanidade já sabe o que está errado, onde errou, desde quando errou, contra Quem errou, e quanto mal produziu. Talvez não saiba, hoje, por que errou, e muito menos para quê errou. Porque o vazio da proposta original de rebelar-se contra Deus é tão ilógico e destrutivo, que nem mesmo o seu propositor se atreve, nesta altura do campeonato, a reconduzir a mesma lorota. Pela primeira vez na História, estamos com a faca e o queijo na mão. Resta cortar o queijo, com os dois lados do cérebro.

 

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Na Contramão do “Cover-Up”

Discutindo a ideia de manutenção do acobertamento como vantajosa para a Humanidade moderna, e ‘apoiando’ o próprio “silêncio de Deus” para uma geração má e corrupta…

Após 40 anos de estudo da política de acobertamento do Fenômeno UFO (“Cover-up”), chegamos a alguns dados no mínimo surpreendentes e ao máximo desconcertantes, uma vez que quebram em cheio o velho orgulho humano que no passado julgava a Terra como o centro do universo. A realidade do Cover-up sempre foi apresentada por quem deseja a sua eliminação, e os contrários nem sequer a reconhecem (isto prova que o que aqui diremos correrá riscos de ambos os lados, pois a hipótese de que haja alguém que defenda o Cover-up, sem estar envolvido pela trama macabra dos que o engendraram, nunca antes foi cogitada e soa mesmo como uma deslavada idiotice).

A tônica histórica para quem tiver sabido estudar todas as fontes com a devida isenção é, por um lado, a alegação (da maioria) de ter “o direito” de saber*, e, por outro lado, a alegação (dos ‘silenciadores’) de que os benefícios do não-saber compensam qualquer argumento contrário.

Ao final de longos e exaustivos estudos imparciais, porém, a idéia de que todos devem saber de tudo e de que não há nenhuma boa razão para o acobertamento**, não se sustenta sem uma alta dose de passionalidade (e até fanatismo), a qual contradiz o espírito científico alegado pelos que desejam desacobertar. Inobstante e contudo, não há como entrar na contramão do desejo da maioria sem apresentar as conseqüências da revelação pretendida. Elas se resumem em duas palavrinhas: “caos total”, e significam, no mínimo, o seguinte (daremos apenas 3 exemplos):

1º) Pânico psicológico generalizado*** (o pavor suscitado impediria o bom funcionamento mental e comprometeria seriamente o equilíbrio psíquico dos indivíduos vitimados pela revelação, e qualquer tentativa de amenizar a situação que se instalaria não pode ser levada em consideração, pelo simples e óbvio fato de que ninguém jamais experimentou submeter sua mente a tal grau de pavor****);

2º) Quebra generalizada das instituições, dentre elas as mais fortes e responsáveis pela atual manutenção do status quo, das quais citamos apenas as quatro principais: a Religião (que traz o freio da fé e a paz da segurança em Deus); a Ciência (que traz a segurança da erradicação do desconhecido e a certeza de contar com o conhecido que elimina o terror de todos os mistérios); as Forças Armadas (que deixam no ar a tranqüilidade de que as armas modernas garantem a inviolabilidade da Terra); e a Medicina, que cura o corpo, o cérebro e as dúvidas da presença de enfermidades assintomáticas.

3º) O fim da Economia mundial, com a desvalorização e desmoralização de todos os “meios de troca”, com a quebra do modelo econômico global, que está centrado sobre os metais raros (ouro, prata) e as pedras preciosas. É bom notar aqui que tanto os regimes capitalistas quanto os comunistas têm o ouro como lastro de suas economias, o que mostra a fragilidade da situação que se reflete até no nervosismo das bolsas de valores. Em tempo: o ouro ficará totalmente desvalorizado porque ele é uma das matérias mais abundantes no universo (chamado “sangue das estrelas”) e as leis da Economia dizem que aquilo que existe em abundância não pode servir de lastro para negócio algum. Além disso, será que algum de nós acreditaria que os grandes ‘donos do Capital’ iriam deixar vazar uma informação que poderia, num dia, arruinar-lhes as riquezas adquiridas ou roubadas há séculos?…

Afora os dados acima elencados, tivemos experiências bastante convincentes de que todo o equilíbrio psicossocial da humanidade está sustentado por crenças quase sempre mal fundamentadas, da mesma forma como se sustenta a automedicação, que a maioria esmagadora dos povos pratica sem compreender até que ponto estão se arriscando ao submundo bioquímico de bactérias e vírus. A julgar pela crescente perda do hábito de ler, pelos baixos índices de educação e erudição (de mentes capazes de interpretar aquilo que lêem) e da tranqüilidade sustentada pela crença de que “nenhum mal nos atinge” e que “a vida só é possível se for vivida sem pensar no futuro”, não há como prever resultado otimista numa revelação tão crua e cruel quanto a da invasão da Terra por alienígenas, sobretudo se eles forem maus como muitos casos registrados comprovam. Cruz credo!

Por tudo isso, não posso evitar dizer que já não compreendo como positiva a revelação de todo o segredo por trás da Ufologia (devido às conseqüências desastrosas sobre as populações, sobretudo as mais desfavorecidas) e a mortandade dela decorrente, um verdadeiro banho de sangue em escala global, produzido pela incapacidade dos meios disponíveis de conter a avalanche de massas humanas desesperadas pelas cenas grotescas que seriam explícitas ou exibidas pela mídia que lucra com a violência. Lembrar nesta hora de filmes, mesmo ridículos, como “Independence Day” (com Will Smith) e “Guerra dos Mundos” (com Tom Cruise), pode ajudar a ver o tamanho do caos que se instalará, de cujas mortes ninguém pode presumir estar imune na hora do “salve-se quem puder”.

Claro que se pode questionar que haverá mortes com ou sem a revelação oficial do Governo americano, como a casuística tem mostrado para desespero dos que crêem na benignidade de nossos visitantes cósmicos (embora aqui, nos casos de violência explícita de ETs contra humanos, o Cover-up sempre funcionou de modo muito mais forte e efetivo do que podemos supor, pois se há uma história que os militares do mundo mais temem é o que eles chamam de “world panic histeria”, e há quem diga que eles oram para que os ETs também se mantenham dentro do esquema do Cover-up, com liberdade para agir, pois o pânico das massas também atrapalharia os planos deles).

Por outro lado e com efeito, ninguém pode dizer que não houve, em diversos momentos da história moderna dos discos voadores, o desejo e a tentativa, por parte dos militares norte-americanos e do mundo todo, de deixar vazar informações sobre a ‘problemática UFO’, do contrário, talvez nem mesmo nós ufólogos tivéssemos vindo a saber boa parte do que sabemos (a rigor, se os militares quisessem mesmo o segredo total, qual celebridade poderia testemunhar um UFO, como fizeram Jimmy Carter e Ronald Reagan?).

Isto ficou particularmente provado pela indústria cinematográfica, sobretudo em filmes como “A Invasão”, “Os Invasores”, “Ameaça Alienígena”, “O Predador”, etc., e seriados como “Os Invasores” e ‘Arquivo-X’ (que durou 9 anos e ainda promete a continuação do longa-metragem – aliás, o seriado inteiro é um verdadeiro manancial de informações, que abrangem praticamente todo o histórico da Ufologia desde antes de 1947, e ainda traz a ‘suspeita’ de culpa dos militares na Grande Conspiração), o que nos leva a concluir que ‘a Hierarquia‘ vive o dilema de contar ou não contar algo cujos efeitos da revelação são imprevisíveis, e que deve estar em andamento um plano de descortinamento gradativo da verdade, que Chris Carter garante estar “lá fora”.

Por último, sei que meus colegas ufólogos dirão: “Mas eles podiam revelar tudo pelo menos para a comunidade científica e/ou para nós ufólogos!”… Sim, podiam. E eu também desejo isso. Mas será que podemos garantir que não haverá impacto psicológico em nenhum de nós? Ou pior, será que podemos garantir que nós (nós desorganizados ufólogos, nós briguentos ufólogos, nós presunçosos ufólogos da guerra de egos) conseguiremos fazer o sigilo que até para os militares tem sido difícil de manter? Quem de nós não acabará contando para a sua namorada, esposa, pais ou filhos?… Ora, eu aposto que não duraria um mês e tudo já estaria na Internet!!!… Pensem, repensem e repassem.

Finalmente, adiar a morte – quando não se pode evitá-la – é o dever mais nobre sobre o qual se sustentam todas as medicinas do mundo, bem como as obras sociais e profissões mais magnânimas, como os esquadrões de resgate, os “médicos sem fronteiras” e o corpo de bombeiros. Eis porque não temos como negar razão aos mal afamados “mantenedores do silêncio”, uma vez que, embora possam impô-lo com o dolo de atos execráveis, terminam por ensejar um maior tempo de vida à Humanidade, se é que nosso Deus-pai não “fechou” sua agenda terrestre e determinou o fim da vida neste planeta, tão maltratado desde a Queda de Adão. Maranata vem logo Jesus.

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CHAMADAS DO TEXTO (ASTERISCOS):

(*) = O notável escritor Artur da Távola, num dos momentos mais lúcidos de sua vida, um dia escreveu um texto sobre este “direito de saber” que calou a todos quantos o leram em sua publicação e nas aulas e palestras que demos para centenas de alunos. Recomendo a todos que leiam o citado texto, chamado “Pedindo a Deus que ele seja mais fácil” (Anexo 2), para adicionarem aqueles dados ao conjunto final do argumento aqui exposto. Esta Escola traz este texto de Artur da Távola na sua página “Pérolas Raras”, e o leitor pode acessar por meio deste link: https://www.e-a-t.info/perolas-raras/
(**) = O argumento aqui exposto não encontraria inimigos muito violentos no meio religioso, sobretudo entre os cristãos, pois não apenas a Igreja tem colaborado (ao longo de séculos e séculos) com o Cover-up, mas até mesmo a Bíblia revela ter o próprio Deus em Cristo defendido razões para não contar certas coisas, e o apóstolo Paulo também escondeu “revelações inefáveis” daqueles a quem supostamente caberia contar tudo. Duas passagens que provam que Cristo escondeu coisas dizem: “Tenho muito o que vos dizer, mas vós não podeis suportar no presente” (Jo 16,12); e “Se vos falei de coisas terrestres e não crestes, como crereis se vos falar das celestiais?”(Jo 3,12). A passagem de ocultação do apóstolo Paulo diz: “(…) ouvi palavras inefáveis as quais não me é lícito referir” (II Co 12,4).
(***)= A Bíblia descreve este pavor psicológico com as seguintes palavras: “(…) Os homens desmaiarão de pavor pelas ruas”…
(****) = Pior, nestes últimos anos e meses, há uma notícia muito mais grave e aterradora que a revelação da presença e ameaça dos alienígenas operadores das abduções, a saber: a chegada da Estrela Nêmesis ao nosso Sistema Solar, com sua passagem catastrófica entre a Terra e o Sol, da qual ninguém escapará, exceto se Deus proteger a Terra com sua onipotência, como o fez nas várias outras passagens de Nêmesis pelo nosso Sistema Planetário. Esta Escola também publicou matérias a respeito; veja os seguintes links: (1) https://www.e-a-t.info/para-que-negar-o-que-nao-existe/ ; (2) https://www.e-a-t.info/semana-lewis-2019-a-segunda-vinda-de-cristo/ .

 

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Por que Jesus permite que o Reino de Deus seja chamado “Reino de Maria”?

Somente a humildade infinita de Deus exaltaria uma mulher que teria sido “meramente” sua mãe carnal, tal como Ele assumiu uma família humana, com todos os seus erros e precariedades…

O único Filho de Deus nasceu na Terra dos Homens como resultado da lei natural da reprodução humana, a exceção do fato de que o óvulo gerador de Jesus foi complementado, em sua carga cromossômica, pelo sêmen do Espírito Santo, que “cobriu Maria com sua sombra” (Lucas 1,35) após o SIM decisivo que ela deu a Deus, recebendo o milagre em seu ventre e o curtindo por nove meses, como a gravidez comum de todas as mulheres.

Estando tudo o mais perfeitamente enquadrado na ordem natural das coisas, o segundo seguinte da fecundação do óvulo de Maria transcorreu em perfeita harmonia e saúde, amparada que foi a Virgem “por aquEle que faz retas todas as coisas”. Sem que faltasse ao bebê Jesus nenhum dos nutrientes para seu perfeito parto normal nove meses depois, nascia o menino na humildade plena de sua missão, iniciada dentro de uma manjedoura, ou onde dormiam vacas, ovelhas e cavalos. Desde aquela hora inicial na sua missão terrena, a vida inteira de Jesus se configurou na mais profunda humildade, perfazendo um perfil 100% incondizente com o presumível nascimento do Criador do Universo, que a vaidade humana identificaria como sendo num berço de ouro de um palácio real, rodeado de finos lençóis e colchões, para dizer o mínimo. Engana-se fragorosamente a Humanidade em sua presunção de valores invertidos, e o Criador pouco se importou de aparecer na mais desprezível das cidades, num bolsão de miséria chamado Galileia, pela qual ninguém daria nada de valor no currículo de quem ali nascesse.

E o Menino Jesus foi crescendo em sua casa de humildade, feliz com sua Sagrada Família ao lado de seu pai carpinteiro e sua mãe doméstica, e sem qualquer perspectiva de galgar o mínimo status social naqueles tempos difíceis, sob escravidão do Governo Romano. Todavia e contudo, o Menino nunca sentiu qualquer tristeza por pertencer aquele lar e família, pelo contrário, cresceu uma criança feliz, um adolescente sábio e um jovem portentoso, capaz de encantar até os mestres da época. Aliás, até chegando a sentir plena satisfação da pertença aquele lar humilde, no qual a sua realeza celestial brilhava até os confins do cosmos, e o Menino dormia sob o louvor das orquestras de anjos que lhe cantavam “Glória a Deus nas alturas, e paz na Terra aos homens por Ele amados”.

O Menino, o Adolescente e o Jovem estava tão bem ajustado à sua casa paterna, que devia responder a todos os que perguntavam “onde você mora?” com as seguintes palavras: “Moro naquele casebre sem número, ali da rua sem nome, do bairro dos guabirus, no subúrbio de Nazaré, mas na casa onde mora Maria, esposa e mãe de José”.

Aos poucos, e crescendo em graça e sabedoria perante Deus e o mundo, o Menino foi se sentindo forte, e cada vez mais forte, ao acolher em si toda a fortaleza e virtude de sua mãe, que eram exemplo até para seu pai. Em pouco tempo, Ele se apresentar em sociedade com o currículo enriquecido pelas qualidades celestiais de sua mãe, passou a ser rotina de um “profeta” que precisava entrar bem nos ambientes sociais, e isso ficou provado nos episódios do sumiço no Templo (aos 12 anos), e no episódio das bodas de Caná, aos 30 anos. “Ali estava o Filho de Maria, e não o Jesus de Nazaré”, pensava e repetia o jovem profeta a se reencontrar com João Batista.

Com efeito, tudo demonstrava que a humildade de Jesus enaltecia Maria, tal como Deus hoje e enaltece. Porém devemos atentar para o fato de que quando a Igreja diz que Maria nasceu SEM a mancha do pecado original, comete um terrível engano teológico contra a Cristologia e contra a própria humildade de Deus, porque para Jesus, quanto mais humana e “desvalorizada” fosse Maria, melhor e maior seria a sua honraria (porque mais valor tem a humildade quando sustentada sobre “fatores humildes”). Ou seja, tanto a humildade de Jesus fica mais evidente com a “desqualificação” de Maria, quanto a venerabilidade dela mesma, que merece todos os encômios justamente na medida em que “Deus contemplou a humildade de sua serva”. Isto é, é na pequeneza e na insignificância de Maria que a Teologia pode ressaltar, com todas as letras maiúsculas, a infinita humildade de um Deus Onipotente que a si mesmo se humilhou e se esvaziou por completo, ao ponto de morrer nu numa vergonhosa cruz, no meio de ladrões e malfeitores!

Qualquer outro cenário que mostrasse Maria como os artistas, pintores e escultores a mostraram a posteriori, linda a até com coroa e vestes reais, configuraria o equívoco teológico de diminuir a humildade de Jesus! Simples assim. No entanto, por que a Santíssima Trindade permite que o Reino de Deus seja chamado “Reino de Maria”? A única resposta é a humildade de Deus, que, com sua onipotência, não se sente de modo algum rebaixado por dizer aos 4 ventos que tem uma mãe de carne e osso, igualzinha a qualquer mulher humana, menos no pecado.

Neste caso, fica claro que se os cristãos não se sentirem bem ao ouvir Jesus no Céu convidar todos para seu banquete (dizendo “vinde benditos de meu Pai, ao Reino de Minha Mãe, para a Santa Ceia que ela vos preparou com toda a sua perícia de cozinheira de Nazaré!”), eles não terão nenhum apetite para morar no Céu, ou seja, não gostarão daquela Sagrada Família que ali se reapresenta.

Mas há outros aspectos da Teologia Cristã que podem iluminar melhor a questão. Vejam.

Por que TODO inimigo de Deus odeia Maria? Justamente porque Deus a coroou de honra MAIOR que a dos próprios anjos, e o diabo se corrói de inveja! Já pensou como ele pensa: “Uma mulher? Uma simples mulher? Como pode o Criador coroar e dar todo poder de seu Reino a uma mera mulher? Uma mente simplória como a das mulheres, que mal entendem a si mesmas, e pior, uma mente limitada como a de uma esposa de carpinteiro que nunca frequentou uma escola na vida?! Que Deus idiota faria isso? E que espécie de Reino é esse, onde todo o poder da onipotência fica subjugado pela vontade volúvel de uma mulher carnal? Tss-tss!”…

Logo, está mais que evidente que toda a humildade de Deus repousaria sobre aquilo que aparentemente não tem valor algum para os olhos humanos e muito menos para os olhos dos anjos caídos, e quanto menos valor lhe fosse atribuído, mais humildade seria aceitá-lo como se todo valor tivesse. Neste caso, somente Deus conhece o infinito valor de Maria, e o quanto a sua humildade contribui para enaltecer a humildade de Deus, como em nenhuma outra ocasião na História da Criação desde toda a Eternidade.

Finalmente, somente a humildade infinita de Deus exaltaria uma mulher que teria sido “meramente” sua mãe carnal, sem possuir ela nenhum poder especial, ao ponto de merecer dEle a saudação “Bendita és entre todas as mulheres, ó Maria cheia de Graça”. Por tudo isso é que o Reino de Deus é chamado “Reino de Maria”, pois é a única forma lógica de explicitar a humildade de um Deus que não se sente nem um pouco diminuído pela humildade de sua mãe, pelo contrário, vê-se plenamente reconhecido como Deus, quando sua onipotência praticamente desaparece entre os mil predicados de uma mera israelita da Galileia.

 

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Enya – A rainha de todos os castelos

Um estranho fenômeno musical mundial nasceu no Século XX e é certo que tocará para sempre nos aparelhos e ouvidos do mundo, como única melodia unânime nos quatro continentes.

Uma menina linda e cheia de talento nasceu e foi criada na localidade de Gaoth Dobhair, condado de Donegal (Dhún na nGall, em irlandês), situada no noroeste da Irlanda – um local cuja língua oficial é o irlandês mais arcaico – e estava previamente convocada por Deus para oferecer ao mundo os sonhos e as lembranças mais vívidas dos primórdios da Idade Média e eras anteriores, das quais a sonoridade herdou e ultrapassou a barreira do tempo, alojando-se definitivamente no inconsciente coletivo. Refiro-me a “Eithne Pádraigín Ní Bhraonáin” (Enya Patricia Brennan), conhecida mundialmente apenas como “ENYA” (foto 1), com sua alma cantarolante, cheia da musicalidade instigante da chamada “Era da Inocência”, a qual tão bem retratou Ridley Scott em seu extraordinário “A Lenda” (link).

Sua infância foi passada nas terras frias e sombrias do interior da Irlanda, numa região onde se fala o irlandês, e não o inglês, e onde a cultura céltica é a cultura-mãe para a inspiração de todas as manifestações artísticas e religiosas de sua gente. Exatamente por isso e com efeito, foi musicalmente influenciada pelo ambiente celta e pela família de músicos, igualmente inspirados pela história épica de seus ancestrais, na qual preponderava o cantochão e a música sacra (tais gêneros percorrem as veias de todas as suas composições e interpretações, inquietando o ouvinte com sua estranheza e encantando com sua beleza todas as consciências que, num dia qualquer, têm a sorte de travar contato com sua melodia paradisíaca).

Há quem diga que estão providenciando uma biografia “doméstica” da artista, na qual estariam presentes até anotações de diários particulares da menina Enya, a qual contaria momentos de sua infância e adolescência nas terras enevoadas em que foi criada, das quais extraiu praticamente tudo o que veio a compor, cantar e musicar em sua vida, a partir de uma certa altura de sua juventude [neste mister, dizem que, para quem leu ou gosta de ler os autores que escrevem sobre as Histórias do Reino Unido (UK), os registros da biografia familiar de Enya guardam com aquelas tão íntimas relações que não daria para saber quem inspirou quem].

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Em 1980, a família de Enya formou a banda Clannad (que significa família, em gaélico), na qual a cantora entrou poucos anos após a sua “estréia comercial”. A banda era formada por irmãos e tios dela, utilizando repertório composto até pelos pais de Enya. Quando entrou no Grupo, Enya tocava teclado e fazia parte dos vocais femininos. Até o terceiro ou quarto discos da banda, o Clannad viajava por um som progressivo, com acordes cambiantes entre o ‘world’, o sinfônico e o lírico modernos, mostrando sem dúvida influências do “rock mais pensado” de bandas como o Pink Floyd e o Yes. Entretanto, quando o “Clannad” começou a tomar um rumo mais “pop“, ganhando notoriedade e aparecendo em programas de TV, Enya resolveu assumir sua “timidez investigativa” e deixou o grupo, iniciando carreira solo com sua melodia lírica e sacra, as quais, dizem, eram o que de fato cativava seu sangue céltico mais enraizado. (O StudioJVS fez uma peça de ficção com o LP “Macalla” do Grupo Clannad, acerca de uma possível viagem de Enya à Escócia e um místico encontro dela com Nessie). A música original está NESTE link.

Neste seu indômito espírito telúrico de origem céltica, Enya foi desfilando uma produção cada vez mais elaborada de melodias que parecem sair de uma “caixinha de músicas de ninar filhos de fadas”, e talvez só quem sonhou, leu ou viveu alguma coisa parecida deveria gostar tanto dela. Entretanto, tal não acontece desde que sua voz foi ouvida fora do UK. Numa profusão cada vez mais avassaladora, a sua legião mundial de fãs cresce como uma prole de coelhos, sendo hoje em dia difícil encontrar alguém, de qualquer raça, idade, experiência e crença, em qualquer lugar do Planeta, que não goste (na verdade ame) o som por ela produzido. Quem não gosta de Enya? É a pergunta que toda a crítica faz e não encontra qualquer resposta estatística neste sentido.

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Porém não deve ser o simples gosto ou paixão despertada em seus fãs que configurará uma análise mais profunda do fenômeno mundial representado por Enya e seus músicos. O que se deve avaliar é o grau de penetração de sua melodia no coração e no subconsciente das pessoas, como se todas as almas estivessem unidas por um fio condutor que as arrasta para o belo e o lírico desde a antiguidade, como que a indicar uma origem comum com o sangue bretão espalhada nos 4 continentes, talvez desde o êxodo africano dos nossos ancestrais primatas.

Ouvir Enya então seria uma incursão mais profunda no mistério que remonta o passado mais belo e arrebatador da experiência espiritual da humanidade, o que pode explicar porque muita gente crê numa jornada longa entre a concepção da mente divina e a da fecundação do útero feminino, entre as quais se encontrariam os sinais de pré-existências diversas entre os celtas, no meio dos fluidos, éteres, líquidos e elementos subatômicos formadores das matérias necessárias à ontologia humana (o leitor aqui não deve confundir essas coisas com a heresia da reencarnação).

Todavia, o que mais chama a atenção em ENYA é a constante e profunda melodia subliminar que se aninha na mente dos seus ouvintes, como uma mensagem celestial estética e misteriosa, mas estranhamente familiar, que faz qualquer um mergulhar numa realidade onírica ou fantástica, como aquelas de filmes sobre a Idade Média, ou de contos de fada e bosques sombrios. É uma estranha chamada que remonta o ambiente narniano no seu mais puro esplendor, como se houvesse perfeita sincronicidade e reciprocidade entre a fonte que a inspirou e a que inspirou CS Lewis. (Por falar neste, há outros pontos de coincidência mistagógica entre ela e Lewis, afora a questão de ambos serem irlandeses. É o fato dos dois amarem gatos e castelos, e terem nos bichanos grande parte de sua felicidade na convivência com outros seres criados, ao mesmo tempo em que sentem, ao visitarem castelos, toda a vibração produzida por uma estranha chamada missionária, que os projeta ao patamar dos grandes profetas de Deus). A paixão de Enya por castelos a levou, inclusive, a comprar um, chamado Castelo Ayesha (foto abaixo) que em árabe significa flor, sendo ela, Enya, a flor mais bela da Irlanda.

As músicas de Enya são tão lindas que, para analisá-las coerentemente, nos deparamos com um problema insolúvel, a saber: como escolher alguma delas para comentar? Qual delas merece mais destaque? Qual delas possuiria alguma inconsistência visível?… Ora, tal condição do repertório de Enya nos obriga a dizer o seguinte: todos os discos dela são excelentes, mas os 3 primeiros após a estréia solo (“Watermark”, “Shepherd Moons” e “The celts”, estes 3 após o CD “Enya”, de 1987) são simplesmente perfeitos! Irrepreensíveis. Ousamos mesmo dizer que se alguém encontrar ali algum defeito, queira por favor escrever-nos para investigarmos a razão de tal falha, porque esta certamente não passa de ilusão de ótica, ou melhor, de ilusão de áudio. Ora; citando apenas os nomes das faixas, vamos fazer de conta que os seguintes hits não são dela, e sim de anjos que, por terem suas canções proibidas na Terra, acabaram cedendo os direitos de uso pela Enya, visando diminuir a quantidade de porcarias musicais que a modernidade nos obrigou a ouvir. Então vejamos:

CD Watermark (faixas “Cursum Perficio”; “Exile”, “River” e “No laetha geal m’óige”); CD Shepherd Moons (faixas “Caribean Blue”, “Ebudae”, “Angeles”, “Lothlórien”, “Smaointe”); e CD The Celts (sem dúvida o mais lindo de todos, faixas “The Celts”, “Aldebaran”, “I want tomorrow”, “March of the celts”, “The sun in the stream”, “To go beyond”, “Boadicea” e “Bard Dance”); que são absolutamente perfeitas, não podem ter simplesmente ‘aparecido’ na cabeça de Enya ou de seus irmãos e amigos compositores, simplesmente porque não há mais no mundo condição espiritual e transcendental capaz de barrar a vozearia atordoante dos demônios e muito menos a ditadura da depressão que os inimigos de Deus espalharam, visando alienação e angústia vampirizáveis nos estertores do tempo infernal. Se não houver exceção cabível aos cristãos nesta regra, então podemos ter certeza de que em breve o planeta inteiro relinchará feito um pangaré desafinado e louco, que tentará a duras penas pedir socorro com um tumor nas suas cordas vocais eqüinas, imitando a bulha do inferno. Por tudo isso, podemos dizer, como o hino da Inglaterra diz da Rainha: “Deus salve a Enya! Deus salve a Rainha de todos os castelos!”…

Residência particular de Enya, lugar ideal para viver o fim do mundo.

Outra condição onde as músicas de Enya contemplam os critérios da excelência de que fala a Administração, é o fato de haver no mundo poucos artistas e bandas que resolveram cantar/tocar o repertório dela, e os que o fizeram de fato reconhecem a extrema dificuldade em igualizar com ela, sendo impossível superá-la! Porquanto a orquestração de Enya é impecável, não apenas pela exatidão da execução, mas pelo uso de instrumentos musicais extraídos ‘do Além’ ou da “Máquina do Tempo” (com a qual a atmosfera romântica do mundo antigo se formou), sendo de fato possível ouvir sons no meio das faixas que nos levam a perguntar “que instrumento é este?”, ou “isto é voz ou órgão?”, ou “como ela conseguiu encontrar uma ‘cítara’ medieval, um ‘címbalo beneditino’ ou uma ‘harpa judaica’ das mais reverberantes?”. A performance da cantora e seus auxiliares de backing vocals e corais nos levam a imaginar que ela estaria acompanhada por anjos ou no mínimo por cantores gregorianos ressuscitados para uma apoteose parusial, formando o conjunto de uma obra que levanta todas as perguntas e nos obriga a todas as respostas de fé, fé em coisas que transcendem tudo o que vivenciamos no cotidiano.

LINK PARA MARAVILHOSO VÍDEO SOBRE ENYA:

Afora as músicas e a poesia, muitos outros dados curiosos se sobressaem da biografia de Enya, dentre eles a aceitação mundial que lhe rendeu até um nome de caractere para léxico e para programa de computador, como o leitor poderá ver na frase seguinte, escrita com o alfabeto eletrônico chamado Enya (Vide alfabeto “ENYA” ao final); e já que falamos no planeta Terra, seu nome também batizou o asteróide 6433 como a nomenclatura científica do bólide, em 20 de junho de 1997. Ainda na área da Astronomia, a cantora foi apelidada de “The Invisible Star”, não por ser ela uma ‘estrela invisível’, no mal sentido, mas por ser tão grande que por trás dela se esconde uma colossal estrela, tal como Ramandu escondia, em mais outra ligação ‘telepática’ dela com CS Lewis. De fato, tudo parece indicar que Enya tem nas veias “sangue de fada”, como diria Lewis, por sua afinidade com o insólito. E este autor escreveu um dos livros “infantis” de sua série ‘As Crônicas de Nárnia’ com o título de “A Cadeira de Prata”, onde a bruxa do primeiro episódio reaparece como “Serpente Verde”… Mas à verdadeira “Silver Lady” (Dama de Prata) foi dado chamar-se Enya, um dos codinomes da irlandesa-gênio. Assim o leitor pode ver o quão profundos são os mistérios subjacentes àquela genial menina “donegalense” que a História do Planeta Terra jamais apagará, deixando-a na galeria dos grandes astros da música, como os Beatles, os Rolling Stones, Sir. Elton John, Pink Floyd e tantos outros nomes emblemáticos da musicografia mundial.

Enya é uma artista reconhecida mundialmente, também pelos prêmios que já recebeu. Ela já faturou o Grammy, o Echo, Discos de Ouro no mundo todo e já foi cotada até para um Oscar, por uma música sua incluída na trilha sonora de um filme, o romance Sweet November (“Doce Novembro”), onde atuaram atores como Charlize Theron e Keanu Reeves. A canção que conseguiu esta proeza foi uma das mais lindas de seu repertório, a saber, o clássico “Only Time”. Arrisco-me a dizer que nenhuma outra cantora se compara a Enya, exceto Sarah Brightman e Kate Bush, ambas genuínas divas da canção, como verdadeiras deusas da melodia telúrica, e todas filhas do Reino Unido, o que eleva este território ao patamar do mais melodioso de todos os mundos.

Mesmo o ouvinte menos culto de Enya poderá, sem dúvida, perceber que ela nem sempre canta em inglês, e que, pelo contrário, a língua por ela usada perde-se nas mil e uma noites de sua terra natal e genealogia, constituindo um idioma difícil e ultrassonoro, beirando por vezes o latim, tangenciando por vezes o aramaico, lembrando por vezes o esperanto praticado por quem tentava, há milênios, uma forma de diminuir o abismo deixado na Humanidade pela presunção da Torre de Babel (aliás, por falar naquela maldita Torre, Enya é conhecida por ter sido a única cantora a cantar em 10 idiomas diferentes até agora, como que mostrando uma aura espiritual para debelar desentendimentos entre os povos amaldiçoados pela Torre). Mas nada disso esmaece a beleza contagiante de sua melodia onírica, que só um mineral poderia desprezar. Aliás, sua doce voz é tão perfeita – para aquele tipo de música – que ela nem precisava ter escrito letra alguma, pronunciando seus sons ao mesmo tempo ininteligíveis e arrebatadores. Porém os entendidos do gaélico, do latim e do aramaico, ao traduzir Enya, também se surpreenderam com o encanto de suas poesias, intérpretes de uma Era de Paz perdida entre Adão e Platão.

Como disse antes, não me lembro e não creio ter encontrado no mundo uma só alma que não gostasse da melodia de Enya, mesmo entre aquelas mais alienadas e de mau gosto. Isto também perfaz o fenômeno Enya, que além de sinalizar o mais profundo mistério, constitui-se num “milagre de unanimidade” que do Céu vem encantar os corações atordoados do Século XX e seguintes, numa antologia musical que nenhum historiador do futuro omitirá em suas publicações.

Porém vamos imaginar que haja alguém, neste mundo louco, que não aprecie a obra de Enya. Tudo bem. É possível. Tudo é possível. Mas seja lá o que essa pessoa disser, e por mais pessimista e descrente que alguém possa ser, para nós que cremos será sempre um consolo saber que a música de Enya é aquela que ouviremos lá do outro lado, quando cruzarmos o grande Rio da Vida e subirmos ao Paraíso. E quando a escutarmos, veremos que é dali que sua melodia veio, e é ali que merece estar.

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A Ideologia de Gêneros prova que a salvação não depende apenas da fé

Jesus anteviu que uma salvação que depende apenas da fé e não obriga à prática dos mandamentos levaria a um obstáculo intransponível para almas que negligenciassem a Moral cristã.

Diante da atual onda de massificação da “moda LGBT”, incitada e excitada pelo filme do Grupo “Porta dos Fundos” (que retratou Jesus sentindo atração sexual por um de seus discípulos), não há ocasião melhor para voltarmos a debater a “Doutrina da Salvação”, pois encontramos agora um viés inesperado e decisivo nesta antiga discussão entre católicos e protestantes, o qual poderá, quem sabe, possibilitar o sonho de uma união de todos os pregadores da Palavra de Deus, sejam eles da igreja católica ou reformada. Vejamos se conseguimos fazer o assunto ficar fácil para ambos os lados do Cristianismo.

Certo dia a Televisão mostrou uma entrevista de um missionário a um adolescente infrator, apenado com perda da liberdade em uma instituição pública do tipo “FEBEM”, ou “CCMI” (Casa de Correção do Menor Infrator). O missionário pregou bonito a Palavra de Deus, expôs o Plano de Salvação e o ilustrou com uma farta exemplificação de referências e versículos bíblicos. No final do encontro, aliás, de vários encontros na CCMI, o adolescente despejou uma resposta que servirá de base para nossa presente reflexão.

O missionário acabava de explicar que “Jesus demonstrou com seu próprio exemplo que Deus é PAI e que Ele é misericordioso, com amor infinito para perdoar todos os pecados humanos, desde que submetidos à uma conversão genuína, com base em arrependimentos verdadeiros”. Esta foi a base e o argumento final do pregador, 100% correto.

Rebeco (nome fictício do adolescente citado aqui – nas “casas de correção” todos eles têm apelidos), ao final de um dos encontros com o capelão da casa, falou o seguinte: “Meu pai está preso por homicídio e porte ilegal de arma de fogo, e quando não está preso, trata mal a minha mãe e me espanca até sangrar! É este o pai que você diz ser Deus? Se for, prefiro mil vezes o diretor deste presídio do que ele”. Com esta resposta, o missionário “engoliu no seco”.

Jesus sabia que um dia sua IMAGEM PESSOAL seria “queimada” e ficaria associada à pior espécie de depravação que a Humanidade já vivenciou, como Ele viu ocorrer como Deus-criador na época de Sodoma e Gomorra, quando até anjos de Deus foram tentados a praticar atos homossexuais por homens brutos e endemoninhados residentes em Sodoma. “Se eles tentaram fazer isso com os santos anjos”, pensou Jesus, “é claro que tentarão fazer isso comigo ou me associar a tais práticas”. Vê-se exatamente essa ideia na cabeça de Jesus quando Ele, já no processo da crucificação, e vendo o que os soldados romanos faziam ao Seu corpo machucado, expressou-se dessa forma: “Se fizeram isso ao lenho verde, o que não farão à palha seca?” (Lucas 23,31). O lenho verde era Ele mesmo; a palha somos nós.

Isso era o mesmo que dizer: “Se me torturaram ao vivo até à morte na frente de minha própria mãe, e num tempo onde o respeito ao próximo ainda existia, o que não farão à minha imagem pessoal daqui há milhares de anos, quando ninguém mais respeitar ninguém?”. Eis a dedução óbvia do único profeta infalível já nascido no meio da Humanidade.

Jesus, pois, sabia com certeza absoluta, que um dia a sua imagem pessoal seria conspurcada, e “seu filme seria queimado” em praça pública. Isso se pôde ver na ‘Casa do Adolescente Infrator’: o pai dele é tão cruel e violento, que a palavra “pai” perdeu todo sentido e não pode mais ser usada para designar “Deus”, porque Deus seria entendido como um carrasco violento e impiedoso. Logo, quando Jesus anteviu que sua imagem pessoal ficaria “semanticamente prejudicada” pela Ideologia de Gêneros, Ele imediatamente deduziu que precisava deixar, para a posteridade (num registro por escrito, uma futura Bíblia), passagens que mostrassem que a salvação das almas não depende da “FIGURA” dEle, ou não depende do “rótulo Jesus”.

Fica claro como o sol que a figura do Nazareno, o santo nome de Jesus, poderia ficar “enlameada” pelas mentiras de satanás, e assim não teria mais “força de convencimento” – ou reputação – para apontar o Caminho da Salvação, se esta fosse explicada apenas pela mera fé em Cristo. Estava claro que a fé em Cristo, sozinha, não teria força para vencer a imagem enlameada do nome Jesus, embora esta imagem não abalasse cada um e todo mundo na mesma medida (mas era justamente por isso que a Doutrina da Salvação não poderia ser explicada apenas pela fé, pois esta ficaria frágil e fragilizada, quando o mundo inteiro começasse a aventar a hipótese diabólica das perguntas que satanás levaria ao inconsciente coletivo ou ao subconsciente das massas imbecilizadas: “Por que Jesus só chamou homens para o seu ministério? Como Jesus passou 3 anos em convívio íntimo com homens e não sentiu nada? Afinal, por que Jesus não poderia ter sentido atração por um de seus discípulos?”)…

Ora; no momento em que anteviu tal loucura entre as massas manipuladas pela Mídia divulgadora dos demônios, SOMENTE A VERDADE poderia triunfar neste mundo tenebroso, e a Verdade tinha que ser exposta em cores vivas e dolorosas, como sempre É dolorosa diante de pecadores e imorais de todos os matizes. Foi por isso que Jesus deu a única resposta que “cobre” ou ‘passa por cima’ de sua imagem conspurcada, e chega bem clara aos nossos ouvidos na seguinte sentença:

“Vai e pratica os Mandamentos” – Ele disse isso mesmo para o jovem que queria saber o que teria que fazer para ser salvo (Mateus 19,16-22). Foi como se Jesus dissesse para aquele jovem: “Pratica os Mandamentos, pois eles te farão SANTO, independente do que a sociedade disser que eu fiz com minha genitália”. E esta resposta ainda poderia ser: “Vai e pratica os Mandamentos: aqui está a vossa salvação, a única que transforma vossas almas, a única que liberta vocês de um salvador ‘queimado’!”. Enfim, “sede santos, como é santo o Pai celeste, mesmo que este salvador aqui não fosse santo como seu Pai é” (I Pedro 1,15-16; Mateus 5,48).

Voltamos à baila quanto ao velho argumento desta Escola: o erro protestante no ensino da Doutrina da Salvação está cada vez mais claro e desastroso, quanto mais se aproxima o Dia Glorioso da Volta de Jesus (Lucas 18,8). Nestes tempos de trevas medonhas sobre a face da Terra, onde o pecado deita e rola solto como nunca antes na História da raça humana (toda depravação sempre houve na História, mas nunca houve uma época em que NINGUÉM mais se levanta contra o pecado – inclusive as igrejas – e ninguém mais se acha individualmente pecador), urge levar todos os pregadores cristãos a voltar a pregar a Doutrina do Pecado com as cores e acentos do Novo Testamento, sejam eles católicos ou protestantes, para evitar as duas mais graves heresias da História: (1ª) a de que Jesus perdoa o pecador que não se arrepende e não se converte; e (2ª) a de que alguém pode ser salvo apenas pela fé, sem praticar os 10 Mandamentos.

Sim. A loucura da “Ideologia de Gêneros”, uma ideia nascida no Inferno, prova que a salvação não depende apenas da fé no “Filho do Homem” ou num Deus encarnado. Mostra que a vontade de Deus, que é A NOSSA SANTIFICAÇÃO (I Tessalonicenses 4,3), é prioritária e independe de estar limpa a imagem de Jesus! Isso até parece indicar que o tiro saiu pela culatra da pistola do demônio, pois este imundo sem querer destruiu a heresia protestante trazida por Lutero, mas inventada por ele.

Se a vontade de Deus é a nossa santificação, então é a santificação que o diabo odeia, e não a fé em Cristo, e satã de tudo faria para esconder do povo esta vontade de Deus: escondeu com a heresia de Lutero e sem querer desvelou com a “Ideologia de Gênero”. Preferiu o prazer de manchar o nome de Jesus com uma mentira, do que levar muito mais almas ao inferno com a mentira da fé sem santificação. Burro burro este pobre diabo!

 

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Semana Lewis 2019: A Segunda Vinda de Cristo

Artigo publicado na revista americana “His”, o qual compõe o último capítulo do livro “Palestras que impressionam”, posteriormente publicado com o título “Peso de glória”.

[ABRE ASPAS – com enxertos nossos]:

O regresso de Jesus à terra é considerado pelo apóstolo Paulo como a “bendita esperança” dos cristãos. Numa época em que o pessimismo e o juízo apocalíptico caracterizam a perspectiva dos cientistas numa extensão quase tão grande como a dos teólogos, ousamos afirmar diretamente, baseados na autoridade da Palavra de Deus, que aguardamos novos céus e nova terra enquanto esperamos pelo Senhor da Glória. A doutrina da segunda vinda (ou Parusia) não tem sentido se, pelo  que nos diz respeito, não nos fizer compreender que em qualquer momento do ano se pode aplicar devidamente à nossa vida a pergunta de Donne: “O que seria de nós, se esta fosse a última noite do mundo?”.

Por vezes, incomoda-nos essa idéia, acompanhada de profundo terror, o qual é incutido em nós  por aqueles que nem sempre se aproveitam devidamente dela. Não é justo, creio eu, pois estou longe de aceitar que se pense no temor religioso como algo desumano e degradante, a ponto de se optar por sua exclusão da vida espiritual. Sabemos que o amor, quando puro, não admite nenhuma espécie de  temor (I João 4,18). O mesmo já não sucede com a ignorância, o álcool, as paixões, a presunção e até a estupidez. Seria bom que todos alcançássemos aquele amor puro, em que o temor já não existe; mas não convinha que qualquer outro agente inferior pudesse bani-lo, enquanto não conseguíssemos chegar àquela perfeição.

Quanto a mim, é um caso diferente o argumento, que não raro surge, de que a idéia da segunda vinda de Cristo pode provocar um “terror contínuo nas almas”. Decerto não é fácil, pois o temor é uma emoção e, como tal, mesmo fisicamente, não pode manter-se por muito tempo. Pela  mesma razão, não é fácil admitir uma ânsia contínua de esperança na segunda vinda. O sentimento-crise é essencialmente transitório, já que os sentimentos vêm e vão, e só se pode fazer bom uso deles nesta altura. De forma alguma poderiam constituir o nosso alimento de todos os dias na vida espiritual. O que importa não é o terror (ou a esperança) que possamos ter em relação ao fim, ou a fuga desesperada que fazemos dele; o que é necessário é não esquecê-lo, tendo-o na medida certa e na devida conta.

Vejamos um exemplo. Uma pessoa normal, em seus setenta anos, não vai pensar (muito menos falar) na morte que se aproxima para ela; mas não procederá assim o avisado, o inteligente, embora os anos ainda não lhe preocupem. Seria loucura se aventurar em ideais baseados em esquemas que supõem mais uns vinte anos de vida; loucura seria não satisfazer a sua vontade. Ora, a morte está para cada indivíduo como a segunda vinda está para a humanidade inteira [é isto que a chegada de Nêmesis significa – Nêmesis já foi matéria de artigos nesta Escola e agora é matéria constante de vídeos publicados no Youtube pelo Canal StudioJVS].

Todos acreditamos, eu suponho, que o homem tem de desprender-se da sua vida individual, lembrando-se de que essa vida é breve, precária e provisória, e não abrindo o coração a nada que  possa findar com ela. O que os cristãos de hoje parecem esquecer com facilidade é que a vida de toda a humanidade neste mundo é também breve, precária e provisória. Qualquer “moralista” nos dirá que o triunfo pessoal de um atleta ou de uma dançarina é certamente provisório, mas o principal é lembrar que um império ou uma civilização são também transitórios. Sob o aspecto meramente mundano, todos os empreendimentos e triunfos nada significarão quando chegar o fim.

Estão de parabéns os cientistas e os teólogos num ponto em especial: a terra não será para sempre habitada [Nêmesis a tornará “a desolação do abominável”, conforme Mateus 24,15], tal como o livro “A última Batalha” deste autor mostrou. E o homem, por mais que viva, não deixa de ser mortal. Há apenas uma diferença: enquanto os cientistas esperam uma desagregação lenta, vinda do interior, nós a temos como uma interrupção rápida vinda do exterior, a qualquer momento. Será então a “última noite deste mundo”. [FECHA ASPAS].

Ao dizer: “Há apenas uma diferença: enquanto os cientistas esperam uma desagregação lenta, vinda do interior, nós a temos como uma interrupção rápida vinda do exterior, a qualquer momento”, Lewis acabou por ratificar e coroar de êxito a visão científica do fim do mundo… Porquanto a tal desagregação lenta (que a Ciência diz que durará ainda milhões de anos), já pode ser sentida hoje em dia, com o lento e inexorável efeito catastrófico sobre toda a meteorologia terrestre, de tal modo que nossa situação presente pode ser descrita como no livro de Hal Lindsey chamado “A agonia do grande planeta Terra”, onde ali caímos diante de uma longa e cansativa agonia…

Com efeito, os efeitos desastrosos da aproximação de um segundo sistema solar ao nosso Sistema (o que traz Nêmesis, estrela irmã binária de nosso Sol, anã marrom e magnética, quase 100% ferrosa e de terrível força gravitacional), já estão a bater à nossa porta, e até a data aproximada do grande terremoto do Apocalipse já pode ser aventada (meados de 2021) (Apocalipse 16,18). Este terremoto de proporções bíblicas irá rachar a terra em três partes, despertando a fúria dos supervulcões, e ali o Yellowstone explodirá, tornando a vida na superfície um verdadeiro inferno, terrível de sobreviver para quem não morrer antes. Tudo isso deixamos registrado em vídeo, e a seguir está a sugestão de alguns deles:

1) https://www.youtube.com/watch?v=hWW5WwWR8BQ

2) https://www.youtube.com/watch?v=Nuz3kH099tg

3) https://www.youtube.com/watch?v=1F5VhzvBn_4

4) https://www.youtube.com/watch?v=wJknsmS3RaA

5) https://www.youtube.com/watch?v=Urs7MwEwdOw

6) https://www.youtube.com/watch?v=5MyuzB1Wjw0

Finalmente, dada a farta “biblioteca e videoteca” à disposição de nossos alunos, amigos e visitantes, só temos a comungar da Alegria (“Joy”) de Lewis ao tratar do assunto ‘Parusia’, com seu coração consagrado e santificado pelo Senhor, no maior exemplo de seguimento a Cristo que um homem “moderno” poderia demonstrar. Neste mister, esta Escola já havia tratado com profundidade desta questão num artigo da última SEMANA LEWIS (2018) – confira aqui NESTE LINK – e por isso o presente artigo ficará muito bem representado no nosso site e nos últimos acontecimentos, pois aquele que nos prometeu revelar todas as coisas (Mateus 10,26) está, neste exato instante, cumprindo sua gloriosa promessa! Que viva Lewis para sempre!

 

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SEMANA LEWIS 2019 – “Fim da teologia cristã”

Toda a Teologia Cristã cairia por terra se o Purgatório não existisse!

Uma revisão mais criteriosa e mais depurada constatou que nada de inspirado na Bíblia sobreviverá se a “ideia de Purgatório” for removida da Teologia Cristã, e pior, muitos cristãos não veem isso…

O Novo Testamento foi escrito e compilado muito depois de ter nascido, no coração humano, a crença num mundo post mortem. Aliás, esta crença sobrenatural já existia, segundo cientistas da área de primatologia e arqueoantropologia, já no tempo das cavernas, milhões de anos antes de Adão e Eva. Nenhum macaco inteligente se postava diante de um colega morto sem lhe dirigir “grunhidos sofridos” (primitivos mantras ou rezas balbuciadas), e estas rezas se tornaram costume na hora de “enterro de macaco”, impropriamente dito. Mas por que a crença num mundo dos mortos invadiu o coração humano tão cedo e desde cedo?

Tudo indica que as cavernas não eram locais fáceis de acomodar animais racionais que não enxergavam apenas as suas paredes de pedra, ou que as viam pensando se havia alguma câmara natural oculta entre as pedras, uma nova caverna, um corredor secreto, um espaço de entrada para estranhos, enfim, algo além do mero vão central onde hospedaram seu “lar”. O próprio cair da noite trazia seus fantasmas em cada sombra indefinida, em cada som da escuridão, e o sono só chegava após decisão dos adultos que revezavam a vigiar a entrada que, muitas vezes, era a única rota de fuga que tinham.

Daí a acender a imaginação para outros seres vivos a dividir aquele espaço, mesmo do outro lado das pedras, foi um passo relativamente fácil. Não por culpa da noite e muito menos da caverna, mas por causa do próprio coração humano, emotivo, intuitivo, imaginativo, de há muito inseguro e por tudo isso temeroso, desde que a trágica decisão de ouvir “o outro lado” terminou no castigo do Éden e no salário do pecado citado na Carta aos Romanos. Enfim, dentre os inúmeros frutos da desobediência adâmica vieram os caroços da entropia e as raízes da depravação, que agora atraía também agentes psíquicos invisíveis. Não demorou muito para estes agentes deixarem sinais de influência além da vida.

Quando o primeiro primata racional pós Adão morreu (a Bíblia chama ele de Abel), o fantasma de seu sangue passou a murmurar das entranhas da terra e, embora ele fosse a mais fina flor do coração de Deus, sua aventura precoce no Além não foi capaz de impedir a imaginação de pensar no outro lado e no destino dos mortos. Então ali nascia a primeira consciência de um outro lugar possível, uma outra “dimensão”, muito além dos espaços vazios não descobertos no interior das cavernas.

O que o homem primitivo não tinha condições de imaginar e muito menos de saber era que Deus já havia criado “um outro espaço” – por assim dizer – específico para seres malignos, ou para aqueles cujo coração havia se rebelado contra Deus pelo diabólico “vazio interior da presunção”. Por óbvio, Deus só havia criado um único espaço, o espaço do Bem, pois até Ele mesmo custou a crer que algum mal pudesse brotar em meio ao infinito amor de seu Reino. Sim, Ele sabia que o mal tornar-se-ia possível com a nova geração de criaturas 100% livres, cujo coração tivesse plena liberdade de querer ou não querer a Sua companhia. Mas o espaço apropriado para o destino dos rebeldes só foi criado após a rebeldia inaugurada por Lúcifer. Até aquele momento de loucura de seu arcanjo maestro, Ele “apostava” que tal coisa não ocorreria, por assim dizer.

Mas então Ele criou aquela dimensão própria para anjos caídos, e nunca mais criou qualquer outro lugar semelhante para seres malignos. Quem quer que agisse mal e fosse anjo, já teria o seu destino prévio decretado. Quem não fosse anjo, só chegaria àquele lugar após TODAS as provações e opções ensejadas por sua vida física e pela fraqueza carnal que reduz a profundidade da queda. Com efeito, se um ser humano caísse, por sua fraqueza carnal e por sua “precariedade ontológica”, não seria nada justo permiti-lo cair no mesmo lugar dos “todo-poderosos” anjos, que tinham poder de auto regeneração ilimitado e consciência indefectível, e por isso culpáveis para sempre. Seres de carne e osso simplesmente “ficariam” desencarnados “ao limbo” (seria a própria região dos seres sem carne), uma outra dimensão após a morte, porque Deus não poria na mesma cela infratores de pequenos delitos com bandidos de alta periculosidade. Esta seria a diferença entre o inferno e o Hades.

Deste modo, já estavam no multiverso várias dimensões de habitabilidade para todos os “biotipos” da Criação: (1) Anjos, querubins e serafins no astral superior do Paraíso Celeste; (2) Devas, Demiurgos e Demônios no astral inferior da escuridão (Tártaro); (3) Animais racionais e irracionais, em suas várias categorias planetárias, ficariam na superfície ou subsolo de esferas enormes chamadas planetas; nesta categoria é que estariam os ETs; (4) Almas de animais racionais, ficariam no “Vale da Sombra da Morte”, título dado pelo salmista para a “região dos mortos”, ou Hades.

Acima resumida meio toscamente, a ontologia da Criação certamente é muito maior e muito mais complexa do que podemos supor, e a rigor não se trata do assunto propriamente dito deste artigo. A lista acima apenas tentou explicitar os assim chamados “ambientes ontológicos” onde os seres criados habitam, alguns dos quais são de conhecimento científico ou religioso, conforme o caso. Mais importa para nós o conhecimento bíblico e o que nos informa a Revelação. Para esta, há pelo menos 4 (quatro) ambientes “habitacionais” na Criação, a saber:

  • Céu, ou Paraíso, ou Reino de Deus;
  • Mundo, Terra ou Tellus (os planetas habitados);
  • Inferno, ou Tártaro, ou Lago de Fogo;
  • Hades, Abismo (ou “Vale da Sombra da Morte”) ou Mansão dos Mortos.

A partir desta informação dos ambientes criados para a habitabilidade dos seres viventes, a Teologia Cristã pode se desenvolver sem medo de errar, seguindo a lógica bíblica da Revelação de Deus, de seu Espírito e de seu Filho, nosso salvador.

O assunto deste artigo começa quando vemos que a Criação de Deus não foi feita como os homens preguiçosos e desorganizados fazem suas coisas, sempre correndo o risco de imperfeições e desastres, e caindo nas frustrações que sua desorganização produz. Deus é perfeito e, pela lógica, toda a Criação seria perfeita, e isto significa que a imperfeição só apareceria a partir do Livre Arbítrio por Ele concedido às suas criaturas, mas tudo o mais manter-se-ia perfeito como perfeitas são as mãos de Deus.

E foram essas mãos gloriosas que construíram toda a infra-estrutura da Criação, incluindo aí a geografia ou a “topografia”, dos lugares celestiais, de tal modo que somente Deus poderia desfazer suas próprias obras (mas o Perfeito não desfaria jamais a perfeição de suas mãos).

A perfeição obviamente promoveria a – e se pautaria na – Justiça Divina, sendo o Senhor o Juiz Justo de toda a Criação, espalhando sua Justiça em todos os lugares celestiais, sem qualquer alteração promovida pela imperfeição de suas criaturas.

Logo, a Justiça estaria refletida e fundamentada na própria estrutura da Criação, e nenhum ato injusto de qualquer criatura desfaria a estrutura justa imposta por Deus, e Sua Justiça sempre venceria ao final de todos os processos.

Isto é particularmente verdadeiro no que se refere aos “tribunais e locais de execução das penas” pelos pecadores, porque a divisão é a única coisa inevitável quando o pecado se instala, e nem mesmo Deus quer a união com almas malignas: dada a necessidade de separação do joio e do trigo, obrigatória para a soberania da Justiça, Deus não encontrou outro meio senão o de criar o Tártaro e o Paraíso, ambos intermediados pela dimensão planetária onde a Terra se constitui ao mesmo tempo como matéria e espaço (dependendo da ontologia de cada ser que a habita ou visita), na infra-estrutura criacional.

Entretanto, como as almas dos homens não poderiam sair da Terra e ir direto pro inferno (que foi feito exclusivamente para anjos), o espaço de sobrevivência após a morte física seria outro, por óbvio, salvaguardando a lógica de julgar com Justiça os pecados daquelas almas. É por isso que a Bíblia fala de “ressurreição para o Juízo”, pois Deus só condenaria uma alma após um justo julgamento perante todos. Então fica no ar a pergunta inevitável: se os homens morrem e não vão pro inferno que só será aberto às almas humanas após um justo julgamento, e se ainda não podem ir pro céu porque ainda não foram 100% purificadas (no Céu só entra santos), então em que lugar ficarão as almas desses homens?

Aqui está o segredo e a resposta óbvia: os homens após a morte estarão no ambiente apropriado para se corrigirem, se purificarem e se santificarem, e eles mesmos não irão querem entrar num Céu de seres 100% puros e correrem o risco de contaminarem as almas inocentes dos santos. Este lugar a Bíblia chamou de “Vale da Sombra da Morte” (Salmo 23,4), ou “região da sombra da morte” (Isaías 9,2), ou “mansão dos mortos” ou outro nome qualquer. Logo, toda a Teologia Cristã cairia por terra se o Purgatório não existisse, ou se a Bíblia não fosse verdadeira.

Mas se a Bíblia fosse falsa, e o ateísmo fosse verdadeiro, e as almas nunca se decidissem por Cristo, seriam mesmo assim salvas no Purgatório. A Bíblia poderia ser uma tremenda mentira, mas o Purgatório justifica a Bíblia, pois Deus não precisaria advertir as almas caso sua salvação dependesse apenas da fé.

Se todas as bíblias do mundo sumissem, não seria problema algum para a salvação das almas, pois o mesmo juízo se daria no Além, com as mesmas culpas e inocências, com as mesmas verdades e sentenças da doutrina do pecado.

Mas se houvesse somente céu e inferno, e nunca tivesse havido uma bíblia no mundo, todo o plano de Deus seria injusto, pois condenaria sem avaliar direito, sem avaliar de modo completo a maldade de uma alma.

O Novo Testamento passou 300 anos para nascer. Neste intervalo, e durante sua própria vida, Jesus nem se preocupou em escrever nada, pois, conhecendo o Purgatório, sabia que o Juízo de Deus estava intacto, e que a Justiça se completaria com perfeição após a morte.

No tempo em que não havia ainda o Novo Testamento, como os judeus e os primeiros cristãos entendiam a Justiça de Deus? E por que a ideia de um Purgatório nasceu? Porque estava evidente, a qualquer escriba ou doutor da Lei, que uma alma ser condenada pela simples tentação da carne ou pela mera falta de fé, seria uma tremenda descaridade, mostrando um deus vingativo e sem misericórdia. Logo, o Purgatório “completa” com perfeição toda a Justiça divina, e retira a calúnia de que O Senhor seria um deus que se agrada em ver a condenação das almas. Por conseguinte e por óbvio, se o Novo Testamento nunca tivesse sido escrito, as almas seriam salvas no Purgatório, sem qualquer prejuízo pelo “período de vida física não computado” na história de cada alma.

Se Jesus nunca tivesse vindo à Terra, as almas seriam salvas no Purgatório. Então o Novo Testamento, a rigor, seria até “desnecessário”, já que o período de tempo indeterminado no Purgatório cumpriria a Justiça não computada na vida física. Por isso, Jesus se despreocupou em escrever alguma coisa e também se despreocupou com o destino das almas na carne, pois o destino de todas elas já está posto para decisão no Além, sendo a Terra apenas um breve período de avaliação de pecados carnais. O restante do período de avaliação para seres de vida tão curta como a nossa (lembremos que não existe reencarnação) se dará no Além, lá onde as almas não terão a desculpa de dizer que “a carne é fraca”.

 

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Para que negar o que não existe?

Uma recente entrevista de Donald Trump com Sergio Mattarella, revelou os bastidores de uma história assombrosa, cuja comprovação precipitará o mundo no caos absoluto, sem qualquer solução humana.

Uma recente entrevista de Donald Trump com Sergio Mattarella, presidente da Itália, revelou os bastidores de uma história aterradora, cura comprovação precipitará o mundo no caos absoluto, sem qualquer solução humana. Trata-se da história desconcertante da aproximação e chegada de um segundo Sistema Solar no nosso Sistema, a descoberta científica de que o nosso Sol também é uma estrela binária, como bilhões de outras estrelas no universo. O caos adviria do pânico generalizado que tal descoberta trará para a Humanidade, pelo qual o maior esquema de acobertamento do mundo e da Astronomia foi posto em prática, desde a década de 80 para cá.

O Canal StudioJVS fez vários vídeos sobre este assunto, sendo os dois principais os seguintes, aqui expostos com seu necessário esclarecimento prévio:

1) O primeiro vídeo sugerido chama-se “Qual seria a única razão para silenciar sobre Nibiru?”, expondo o drama apavorante da descoberta, e cujo link é este AQUI.

2) O segundo vídeo sugerido chama-se “O que o antiCristo tem a ver com a chegada de Nibiru?”, expondo a única solução possível do ponto de vista “humano”, entre aspas. O link para este segundo vídeo é este AQUI.

O problema apontado neste artigo é o fato de que Donald Trump, não necessariamente um homem bem informado (o Cover-up militar mundial não informa tudo que sabe aos presidentes das nações), foi conversar com Sergio Mattarella, seu colega italiano, e na entrevista NEGOU a existência de Nibiru, ou no mínimo NEGOU a chegada da estrela Nêmesis – que traz Nibiru em sua órbita – às proximidades de nosso Sistema Solar. Ora; não é preciso ser nenhum gênio para lembrar que quando alguém sabe que alguma coisa não existe, não sai por aí negando sua existência. Ou seja: quando uma cidade inteira sabe que o trem foi desativado pela prefeitura, não adianta ir à estação esperá-lo! Se o trem não está vindo, para que negar que não vem?…

Mas passemos ao texto da entrevista de Trump e Mattarella publicado por Michael Baxter, do site “Twistedtruth”, cujo link para tradução é este AQUI. Abaixo apresentamos a nossa tradução:

[ABRE ASPAS] Na quarta-feira à tarde, o presidente Trump e seu colega italiano, Sergio Mattarella, realizaram uma entrevista coletiva na Casa Branca para discutir Síria, Turquia, crescimento econômico e impeachment. No entanto, eles não falaram publicamente sobre um tópico mais crucial, o iminente “apocalipse de Nibiru”, um assunto abordado por Mattarella depois que ele e Trump se retiraram para o Salão Oval para um tete-a-tete.

Uma transcrição vazada que já circula pelos “escritórios da ala oeste” alude a um senso de urgência na voz de Mattarella e a comentários um tanto irreverentes do Presidente dos Estados Unidos. Mattarella perguntou a Trump categoricamente: “Onde está Nibiru? Quando estara aqui?”.“Olha, Sergio, vou lhe contar o que contei aos outros. Já ouvi falar desse Nibiru e já analisamos. Se este Nibiru é real, não está chegando. Não está vindo em nossa direção. Precisamos nos preocupar com Erdogan e Assad, não com Nibiru”, respondeu Trump (presumivelmente).

Quando Mattarella lhe perguntou: “por que Vladimir Putin acredita que Nibiru chegará no início de 2021 e pode de fato estar preparando um discurso de divulgação?”, Trump supostamente negou as alegações de conluio russo e disse que Putin pediu que ele participasse de uma divulgação conjunta: “Vladimir faz suas próprias coisas. Não podemos impedir que dê sua opinião sobre Nibiru; até porque uma pessoa muito inteligente ligada a ele me deu informação diferente”, disse Trump.

Seu principal consultor de política científica, o meteorologista Kelvin Droegemeier, assegurara que Nibiru não representava ameaça à Terra. “E veja, Sergio, mesmo que este Nibiru chegue por aqui, podemos vencê-lo. Pode ser que ele ‘bata de volta no espaço’ (seu perigeu não seja tão próximo de nós). Além do mais, os Estados Unidos têm as forças armadas mais poderosas do mundo. Somos o país mais poderoso. Se Obama destruiu tudo, eu o reconstruí. Você já viu o F-35? Cruza o céu tão rápido que você nem consegue vê-lo. Ninguém chega nem perto”, disse o presidente Trump.

“Sr. Presidente, por favor, estamos falando sobre Nibiru. Não é ISIS. Ninguém e nada podem impedir isso” – respondeu Mattarella. “Se você está tão preocupado com este Nibiru, por que não está pesquisando?”, Perguntou Trump. Mattarella deu uma resposta surpreendente. O papa Francisco, ele disse, emitiu um decreto proibindo os estudiosos romanos de estudarem a estrela negra e seus planetas em órbita.

O Vaticano – e os papas – há muito tempo tratam Nibiru como propriedade pessoal e perseguem, intimidam ou eliminam pessoas que mergulham profundamente nos segredos de Nibiru. Ao mesmo tempo, controlam os únicos dois telescópios terrestres capazes de penetrar na densa nuvem de pó de óxido de ferro vermelho que circunda o Sistema Nibiru. O telescópio LUCIFER, no Arizona, e o Observatório Tori Del Venti, em Roma, ainda são guardados pela Irmandade da Espada Cruciforme, uma seita jesuíta que jurou obedecer ao Papa e proteger segredos romanos profundos e sombrios. Em nome do papa, eles frustram ativamente as tentativas de divulgação pública; embora a influência do Vaticano sobre o sigilo de Nibiru tenha diminuído nos últimos anos, muitos cientistas italianos permanecem calados devido a ameaças de retribuição do Vaticano.

“A Agenzia Spaziale Italiana, a Agência Espacial Italiana, está infestada de espiões do Vaticano”, disse Mattarella a Trump; e pediu que ele compartilhasse a pesquisa da NASA expondo o caminho orbital de Nibiru através do sistema solar. Trump respondeu: “Não há nada para compartilhar. E não deixe Francis ameaçar você. Você é o presidente, afinal”.

Para finalizar, os comentários aberrantes de Trump devem ser rigorosamente examinados. Ele certamente sabe da existência de Nibiru; pouco antes de assumir o cargo, ele descobriu que Obama havia queimado quase 3.000 páginas de dados de Nibiru e martelado um pen drive de backup, deixando-o em pó. A sociedade merece divulgação, independentemente de seu destino. Pesquisadores e denunciantes de Nibiru apresentaram uma poderosa razão para o governo ocultar um evento apocalíptico – um colapso socioeconômico mundial imediato. Mas se Trump está correto e Nibiru não é uma ameaça, por que não contar ao mundo e deixar milhões de pessoas à vontade? [FECHA ASPAS].

Ora; repitamos a pergunta final: “Se Trump está correto e Nibiru não é uma ameaça, por que não contar ao mundo e deixar milhões de pessoas à vontade?”. Se algo não existe, por que precisa ser negado?

A verdade, amigo leitor, é uma só: Trump, Putin, Mattarella, Netaniahu, Xi Jinping e até Jair Bolsonaro, e até homens maus que não são presidentes (como o monstro comunista George Soros), estão sabendo da chegada de Nêmesis e seus sete planetas, e também já sabem que todas as anomalias climáticas em curso no nosso planeta são advindas da avassaldora influência gravitacional de Nêmesis, uma estrela anã marrom quase toda ferrosa, com velocidades de rotação e translação altíssima, sendo esta última também uma incógnita, uma vez que se alterna ao longo de sua órbita elíptica, a cada aproximação da estrela principal do Sistema, o nosso “inocente” Sol.

Pior: as provas desta descomunal campanha de silenciamento da chegada de Nêmesis podem ser encontradas tanto no espaço (veja a seguir*) quanto na Terra, quando somos informados de que todos os políticos, isto é, toda a elite civil e militar do mundo, já têm suas residências hiperseguras no subsolo profundo de bunkers e casamatas caríssimas, pagas com dinheiro dos contribuintes que não estão inclusos na lista de pessoas protegidas da desgraça que está por vir.

Até os meios de deslocamento rápido de toda a classe de “privilegiados” para os bunkers já estão construídos e acionados, como enormes barcos (navios gigantescos que também são submarinos, mais ou menos como mostrado no filme “2012”), e superaeronaves hipersônicas, as quais, segundo dizem outras fontes, também levarão algumas “personalidades” para a Lua, que já teria bases bem equipadas – no sobsolo lunar – para receber muita gente dessas elites. As bases da Lua são, segundo as mesmas fontes, o único meio de salvar alguns da raca humana, já que os bunkers da Terra provavelmente não serão suficientes, em termos de segurança, para impedir a total extinção da vida no nosso Planeta. A própria base lunar não escapará, a nosso ver, da força de Nêmesis, já que o próprio “desgarramento” da Terra precipitará a Lua pelo espaço sem fim, balouçando feito um cão pulguento. A chegada de Nêmesis, ou melhor, o seu retorno, será mais uma extinção em massa da Humanidade, e a Terra que restará da tragédia certamente nunca mais será a mesma.

(*) As provas da chegada de Nêmesis encontradas no espaço são aquelas que apontamos nos seguintes vídeos, e se referem às descobertas das Sondas Espaciais que monitoram o Sol, como as sondas SOHO, Helioviewer, Secchi, Lasco, Hirise, etc., conforme o leitor pode conferir aqui:

1 – https://www.youtube.com/watch?v=KUmHIh7Qsoo

2 – https://www.youtube.com/watch?v=Bjua2Tq0Uxc

3 – https://www.youtube.com/watch?v=flgZHbjo1vE

4 – Veja também ESTE artigo de nossa Escola.

Porém todavia e contudo, há uma esperança, que se desdobra em duas. A primeira, é esta que os vídeos acima mostraram, onde o próprio Deus protegeria a Terra, dando a ela a sobrevida necessária para a completa avaliação da raça humana, neste palco de aferição da bondade e da maldade dos seres humanos, dando a Deus o juízo justo para ingresso das almas em seu Reino puríssimo. A segunda é aquela mostrada no início deste artigo (o vídeo é este AQUI), na qual o inimigo de Deus e da Humanidade, ele mesmo, salvaria a Terra de Nibiru, mas ganhando então aclamação e adoração generalizada, “enganando até os eleitos”. Para mim, morrer com a chegada de Nêmesis é cem mil vezes melhor do que viver num planeta onde o antiCristo é adorado no lugar de Cristo.

Finalmente, quem de nós supôs ou quem não supôs que nasceria dentro da geração que assistiria a volta de Jesus a este mundo? Aqui está o “X” da questão. Quando olhamos para a bênção e a bemaventurança de fazer parte desta gloriosa geração que passará pela Grande Tribulação e dela sairá como heroi ou mártir, ficamos a pensar que grande e valoroso Deus não será este que planejou nos dar a coroa superior do martírio, cujo brilho irradiará luz para toda a eternidade e amplitude universal no seu Reino escatológico? E aos demais, que sucumbirão hipnotizados às seduções do antiCristo, qual destino poderá ser pior do que estar diante da Maldade Viva e arriscando-se a passar ali o resto da Eternidade, vendo sua alma interfundida à de demônios e sua vontade vampirizada? Enfim, que Nibiru seja “santo” e desperte a oração e a conversão das almas ludibriadas.

 

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Encanto pelo desencanto

Quando a certeza do fim chega mais forte do que foi toda a dúvida impiedosa do passado, a alegria de chorar pelo mérito imerecido nos invade, com a frieza benfazeja do último verão sem descanso.

Um último poema chegaria a uma mente alegremente atordoada com o que tem presenciado no mundo? E como poderia ser um poema “redigido”, quando o poema real mal foi visualizado pelo suposto poeta redator? Muito mais que um texto, muito além da inspiração poética, lá está a verdade nua e crua da realidade, a esbofetear uns e a afagar outros, sem que ninguém saiba quem foi afagado na multidão de afogados pelo caos.

A temática parece reverberar ou complementar os ecos das antigas esperanças do Paraíso Achado sem achismo, o qual se apresentava feito virgem de lâmpada acesa, sobrepujando o Paraíso Perdido por achismo induzido, desde a primeira alvorada do Éden. Nas nossas últimas alvoradas, que já abarcam certamente mais de mil primaveras, nosso coração que sonhava com as mil e uma noites de Nárnia, foi sofrendo primeiro a alegria da esperança pouco amadurecida, depois as tremeluzentes certezas da hermenêutica bíblica, depois a maturidade da dúvida escatológica e finalmente a desilusão da descrença, amiga fiel do pensamento dos amigos crentes, nem sempre fieis, que o tempo foi se encarregando de desmascarar, até que Deus traga a sua Luz ofuscante e lhes dirija “as perguntas do que fomos e do que fizemos”, do poeta José Costa Matos.

Mas quem de nós iria ao menos supor, com longínquas conjecturas, o que nossos olhos testemunhariam no silêncio do quarto onde rezamos o Pai Nosso? Quem iria supor que aquele Deus Pai que nos vê em secreto e nos recompensa em secreto, teria boa vontade suficiente para doar, para quem não merecesse, o precioso bem do Manuel de Sobrevivência, capaz de garantir pelo menos o enfrentamento da hecatombe com um novo norte magnético a seguir? E quem poderia supor tal merecimento, quando o próprio Filho de Deus garantiu que “não encontraria fé no seu retorno à Terra”? Pelo contrário, disse que o mundo estaria tão imundo que nem Sodoma e Gomorra federiam tanto, se ressuscitassem das cinzas como a Fênix!

“Nem Sodoma e Gomorra federiam tanto”…

Então o Senhor nos encomenda uma dúvida proposital, e portanto, benigna; ou inevitável, e portanto, maligna, para seguir limpando o terreno e aplainando as veredas para um novo João Batista que desceria das nuvens com todos os seus anjos. E neste mecanismo longitudinal entre o quarto do Pai Nosso e um quarto de nossa fé, o ano 2000 se passou e a esperança foi se apagando como as lâmpadas das virgens néscias. Com efeito, até pelo menos 2010, a treva tomou conta de Tellus ou de nossos olhos, que só viam trevas, pela claridade da luz do Evangelho, única fonte de informação a acender alguma luz no fim no túnel.

O ano 2012 vinha chegando e já não estávamos mais tão descrentes assim, uma vez que o próprio mundo estava a berrar o apagar das luzes que a descrença não via acesas, e podíamos ter boas indicações, tanto de fontes modernas (CS Lewis, Gary David, Thomas O. Mills, James McCanney, Mark Van Stone, Jimmy Raeder, Robert O. Dean, dentre outros), quanto de fontes antigas (os sumérios, os hopis, os astrólogos, os magos, etc.), de um fenômeno íntimo que se misturou ao social e vice-versa, e todo mundo chegou a esperar alguma coisa importante em 21 de dezembro de 2012. Tudo se iluminou ali, quando tudo já estava se apagando…

Mas… 2012 se foi, sem que nenhum grande sinal nos extasiasse o peito. Porém, todavia, contudo, Deus não deixaria uma dissimulação dessas ficar impune! Deus detesta a mentira, e aquela já tinha ido longe demais, ou perto demais, para não ser verdade em algum grau. O Senhor trabalhou e conduziu nossos pés e olhos a trilhar e ver que, para quem queria esconder tudo o que Deus prometeu que não ficaria encoberto para sempre, 2012 teria sido uma data procurada num turbilhão de equações da numerologia arcaica, desde Arquimedes para cá, passando pelos códices insólitos de sociedades secretas (como os templários), até os dígitos deduzidos de cálculos executados por mentes robóticas, trabalhando para a CIA, o NSA, a NASA e até a USAF.

Com efeito, os senhores do mundo precisavam inventar uma data ideal para lançar, antes do início chamado “princípio das dores”, um choque de realidade às massas amorfas de uma humanidade adormecida, com o mesmo efeito dos óculos escuros do filme “Eles Vivem”, de John Carpenter. E então descobriram que, num único fragmento de pedra erodida de uma antiga civilização até certo ponto “desaparecida” (ou abduzida), um mosaico rachado apontava para uma única data incidente sobre o calendário pós moderno dos atuais “iluminados de poder maligno”. E ali chegaram à incrível data palpável de 21 de dezembro de 2012, ano da volta da Estrela Azul Kachina dos índios Hopis.

Inobstante, como aquela data havia sido um “milagroso” achado produzido pelo estratégico plano de “preparar e sondar” as massas para a hecatombe planetária, a data real do princípio das dores ainda estava pouco ou muito à frente, talvez cerca de oito ou dez anos depois! Mas a vida de cada um de nós que curtiu o 2012, e sobretudo dos que desde 1975, esperavam a glória de ver Jesus descer das nuvens como um relâmpago que se mostra do oriente ao ocidente, foi colecionando sinais e mais sinais de estranhos fenômenos astronômicos, ora presentes aqui em Tellus, ora no nosso Sistema Solar, ora em nossa própria vida, uma vez que nenhum fenômeno subsistiria vivo com a nossa morte pessoal. E Deus fez valer a lei de que onde abundou o pecado, superabundou a graça dos sinais.

Os sinais finalmente venceram! A partir de 2012, eles e só eles imperavam firmes e fortes, livres leves e soltos como gazelas saltitantes no cio da terra, para lembrar Milton Nascimento. Eles perderam a timidez. Perderam o medo… ou ganharam a coragem das profecias bíblicas que ninguém deve desprezar! E se postavam soberbos como a primeira onda de um tsunami nascido no fundo do mar, como se dissessem: “chegamos, vimos e venceremos!”.

A Estrela Kachina agora era a bola da vez, e desfilava elegantemente como Giselle Bündchen, com a diferença de que esta tinha segredos, e aquela não tinha mais o menor pudor, e deixava vazar todas as suas histórias de reis e rainhas que visitou, nua e ardente, desde que o mundo é mundo. Contou até que tem muitos nomes, e que a Ciência moderna preferiu chamá-la Nêmesis, entendendo-a como uma estrela irmã do Sol, mas não gêmea, pois ela é muito diferente de seu irmão – ele é grande, leve, gasoso e manso, enquanto longe dela; já ela é pequena, pesada, ferrosa e feroz, perto ou longe dele, e cem mil vezes mais veloz.

Sua cauda ou cabeleira arrasta tudo o que encontra pela frente…

Tão atraente é em sua nudez cósmica que acabou criando um rabo enorme, ou então “uma cauda enorme atraiu-se pelo seu rabo”, e ela vem trazendo todos os amantes de sua beleza morena… Porquanto ela é tão viçosa que não deixou escapar dela nem mesmo a sua luz, e por isso tem uma beleza apagada ou que só se revela perto de seu irmão Sol.

Como o seu itinerário perfaz um longo caminho capturando seus seguidores hipnotizados, ela demora muito a voltar aos fregueses anteriores, e por isso há quem diga que ela vai e volta de 3.600 em 3.600 anos; outros falam em 20.000 anos; outros em milhões de anos. O fato é que toda a freguesia sabe que sua chegada é ruidosa, e ela faz um estardalhaço só com sua cabeleira esvoaçante, e seus perfumes são sentidos até nas cidades distantes, muito antes de alguém vislumbrar, de binóculo ou de telescópio, a correria dos clientes atraídos por seus aromas.

Ora, pois, o espaço sideral é tão imenso, mas tão imenso, imensurável e incomensurável que, embora ela venha voando por volta dos 300.000 quilômetros por hora, ela ainda está distante de Tellus mais de 7 “medidas de espaço”, que a Astronomia chama de Unidades Astronômicas. Mas seu poder de atração também é tão grande que, embora tenha sido descoberta há mais de 60 anos, e ainda estando distante pelas 7 medidas de espaço, já está perturbando tudo o que pelo meio atravessou, tudo o que está atravessando e tudo o que atravessará, como se à sua frente viesse um turbilhão de vento cósmico invencível, que balouçará todos os planetas filhos de seu irmão Sol. Não bastasse a perturbação que transmitiu aos seus filhos, também perturbará os filhos dos outros.

De fato, é isto o que nós, habitantes de Tellus, temos sentido nestes últimos anos, desde 2012 para cá; a saber, que o clima da Terra enlouqueceu, que os meteorologistas ora estão enganados, ora enganando-se a si e aos outros, ora obedecendo a ordens diretas de mentir sobre a situação real do clima no globo. E assim, ajudados pelos políticos corruptos, e sobretudo os políticos de Esquerda, foram obrigados a inventar uma causa ridícula para o aquecimento global, atribuindo culpa final ao ser humano, aos automóveis, fábricas, espumas de barbear com Co2 e até o pum das vacas!

Nêmesis ri. A irmã do Sol vem rindo e vaiando os cientistas de Tellus, que se deixam levar pelo medo de desobedecer seus “patrocinadores”. Ela sabe que suas velocidades de translação e rotação são tão medonhas que aquecem tudo ao seu redor, num rastro de quentura que leva centenas de anos para voltar a esfriar, e há bilhões de quilômetros daqui já apontava seu lança-chamas para frente, queimando todos os planetas e luas que ousaram estar soltos e errantes, sem uma estrela para orbitar, e que por azar cruzaram sua trajetória incendiária.

Com este dado em mente, agora entendemos o tal “aquecimento global”, que na verdade é um aquecimento “espacial”, ou de todo o nosso Sistema Solar. Tanto é que a Ciência ficou pasma quando descobriu o aparecimento de vulcões em planetas considerados mortos e frios, como Marte, Plutão e luas geladas de Júpiter e Saturno… Pior: até os planetas que não colidiriam com ela, como Tellus, veriam seu núcleo superaquecer e com isso despertar seus próprios vulcões, coisa que na Terra anunciaria o fim quando o magma subisse e finalmente rompesse a crosta do Yellowstone, sem que nada pudesse impedir sua explosão.

Como evitar a subida do magma com o planeta a cada dia mais quente?

Com efeito, posso confessar que Nêmesis também me atraiu bastante, como uma antiga musa de meus tempos de juventude. Ela é forte, peituda, atraente e viçosa, embora não tão linda como o Sol ou a Lua. Porém penso que virou pastora, com cargo na pastoral da saúde cósmica, pois seu irmão Sol vagueia pelo cosmos inteiro sem nunca “queimar” ninguém, sem nunca afastar alguém de sua órbita, e sem nunca “surrar” ninguém. Mas ela, não! Sempre que vai e volta castiga os maus, corrigindo os que merecem correção, e matando quem merece morrer.

Logo, estou encantado com ela, tal como estava com uma professora primária que, embora linda, não hesitava em castigar-me quando eu desobedecia as regras da escola. Mas também estou encantado pelo desencanto que ela me deu para com este mundo tenebroso, pois antes dela eu ainda via algum sinal de Deus no comportamento das pessoas… – Mas agora só vejo corrupção, ou não vejo nada que não seja falsidade e interesse financeiro ou sexual. Certamente não consigo ver todo o mal do mundo como Deus vê, pois somente os santos enxergam bem. Mas meu encanto pelo desencanto valeu muito mais que meu encanto pelo canto de vitória que eu pensava obter neste mundo. Com certeza agora certa, o canto e o encanto não pertencem a este mundo. Nem eu.

 

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Só Lewis explicou bem as coisas no mundo pós ressurreição

O encontro de Jesus na Terra com os homens maus gerou em seu corpo humano marcas profundas da maldade que deveria ser apagada de imediato com a Ressurreição. Mas Jesus as deixou em seu corpo glorioso pelas razões que exporemos aqui.

Philip Yancey, em seu livro “Deus Sabe que Sofremos”, explicou com maestria o encontro inefável das almas salvas com o Cristo ressurreto no primeiro dia da chegada ao Paraíso: Yancey diz que Cristo nos mostrará a marca dos cravos e a cicatriz no lado direito do peito, por onde o soldado romano lhe enfiou a lança “comprobatória” da morte na cruz. Este foi o melhor momento daquele livro magistral, e seu argumento foi como que “moldado desde a pré eternidade para corroborar e complementar o raciocínio de CS Lewis”.

Porém e entretanto, é na leitura dos livros de CS Lewis que iremos ter uma visão maior e mais precisa da razão de Jesus manter em seu corpo – perfeitamente reconstruído pela ressurreição – as marcas e cicatrizes da via dolorosa, sem qualquer razão lógica do seu “processo reconstrutivo” (que evidentemente não deixaria marca nenhuma, se assim Ele o quisesse) e com uma razão didático-teológica crucial e indispensável para as almas ingressantes no seu Reino. Neste sentido, seria bom o leitor ler ou reler o nosso artigo sobre a ressurreição dos corpos NESTE link, para fixar na mente algum conhecimento do complicadíssimo processo ressurrecional, “a viagem do vento à matéria e da matéria fluídica à matéria sólida”, que Lewis expôs tanto em teoria (como no livro “Milagres”) quanto na prática, como no seu livro “The great divorce” (“O grande abismo”).

Com efeito, o Criador já tinha demonstrado que Ele também possui um “estilo criativo”, à semelhança do que ocorre com todo artista criador de obras culturais, do qual jamais quis “fugir”, e com o qual concluiu ser de muito maior valor didático a sua manutenção “involuntária” em si mesmo, do que operar uma ruptura forçada de sua própria característica intrínseca, por mero exercício de seu poder onipotente. Noutras palavras, a onipotência em Deus poderia muito bem operar a Ressurreição de Seu Filho Jesus, digamos, de modo perfeccionista (isto é, sem que nenhum sinal da experiência tridimensional do corpo de Cristo se mantivesse após sua volta dos mortos, fazendo-O ressurgir “límpido e intacto” em 100% de seu corpo, como se este nunca tivesse sofrido qualquer avaria em sua passagem histórica terrestre). Mas não o fez.

Ao contrário, em sua própria Ressurreição, Ele decidiu livremente (por amor das nossas almas e utilizando a didática manutenção das marcas do sofrimento) mostrar as suas cicatrizes aos nossos olhos, sabendo da dificuldade de muitos pecadores de identificá-LO na chegada ao Paraíso, uma vez que as almas perdidas não apenas conheciam todo o poder disfarçatório do inimigo, como também que não teriam ainda a mesma “lucidez multidimensional” para olhar e enxergar com perfeição todo o novíssimo ambiente celestial, como se estivessem acordando meio trôpegos de um pesadelo distante. Mas afinal, o que ocorre de fato numa ressurreição verdadeira?

Vejamos: “Após virarem ‘sólidos’, as almas terão automaticamente seus corpos refeitos por via da transmagnetização ressurrecional*, e esta ‘apaga’ instantaneamente todas as marcas do corpo, inclusive alguns ‘sinais malignos’ de nascença. Com isto, almas ‘novatas’ que esperavam reconhecer seus corpos por via de tatuagens e outros sinais, ficarão extremamente confusas para identificarem a si mesmas, precisando então crer ‘cegamente’ nos ‘enviados de Jesus’ para entender que sua ressurreição eliminou todas as marcas que o pecado deixou. Eis porque todos nós devemos ‘viciar’ nosso olhar a gostar e amar nosso corpo tal como ele é de nascença, pois a ressurreição nos trará o ‘velho’ corpo de volta, porém límpido de tudo aquilo que fizemos para modificá-lo”.

Todavia há quem pense, e com razão, que todo o processo “reformador” da ressurreição não apagará NENHUMA das marcas que nosso velho corpo trazia, tanto as boas quanto as más, uma vez que as primeiras servirão para expor, involuntariamente, as virtudes que transcenderam naqueles sinais (como as marcas das chagas que o corpo de São Francisco apresentava), e as últimas servirão para expor, “quase a contragosto de sua vítima”, os terríveis efeitos deixados pelo pecado, no tempo em que tais almas habitavam a carne em três dimensões. O próprio Jesus, após ressurreto, apresentou as marcas dos cravos da crucificação, e as mostrará de novo para todos nós antes do Juízo Final. Aqui está um labirinto de ideias que precisamos ter maturidade espiritual excepcional para dar um parecer conclusivo, se é que isto é possível perante o mistério das “operações” de Deus.

Sei que aqui cabe a pergunta: “Se as cicatrizes de Cristo servirão para a divina pedagogia do perigo do pecado, as cicatrizes dos homens não serviriam para que eles mesmos tivessem em si mesmos, para todo o sempre, uma lembrança ao mesmo tempo perturbadora e humildecedora –  positivamente falando – e ao mesmo tempo comprovadora da segurança supradimensional garantida por Deus?”… A única resposta é a de Lewis: Aparentemente Deus julgou melhor deixar as suas próprias cicatrizes em Cristo e apagar as nossas, pois o galardão da perfeição não pode conter imperfeições em quem foi imperfeito, mas pode manter sinais de imperfeição em quem nunca foi imperfeito.

Isto traz à nossa lembrança aquele tipo de marca que não é cicatriz, e que não foram adicionadas ao corpo por agressão de terceiros. Refiro-me a marcas como as tatuagens e furos de piercings e outras tidas por indeléveis na pele humana. Isto é, marcas também produzidas pelo pecado na alma humana, mas não produzidas por agressões, acidentes ou violência física. Como Deus as tratará, ou como restarão após a ressurreição?

Há duas hipóteses fortes aqui:

(1) Por um lado, tudo leva a crer que essas marcas voluntárias do pecado desaparecerão com a ressurreição, e as almas que as imprimiram em si não se reconhecerão de imediato após o processo, pois sempre lhes parecerá muito mais rápido procurar as tatuagens em seus corpos (cujos locais enxergavam 24 horas por dia quando estavam vivos na terceira dimensão) do que “entender” bem os seus próprios rostos ressurretos, que espelharão uma luz, uma “luminescência”, que nunca viram;

(2) Por outro lado, as marcas das tatuagens também carregam forte conteúdo didático, pois quem as possui sempre poderá ser um santo que irá explicar porque as tatuagens são malignas, e porque agridem a obra criadora de Deus, que nunca planejou corpos para serem pintados sem os planos e cores das pranchetas celestiais que só a ressurreição produz.

Isto posto, então no Reino de Deus encontraremos ressurretos que chegarão até nós com seus corpos sólidos 100% límpidos e até com alvuras tão estelares que queimariam os olhos terrestres, e também encontraremos ressurretos que chegarão até nós com corpos marcados por sua experiência terrestre, algumas das quais involuntárias – como as cicatrizes de um mártir – e outras outrora voluntárias, da época em que o pecado os levou a querer “modificar” o corpo terrestre que Deus idealizou para eles.

Todavia, há um aspecto maior nesta questão toda que não pode ser deixado de lado aqui. É a questão da real validade dos corpos tridimensionais humanos, uma vez que a Teologia Profunda** defende que, no fundo no fundo e a rigor, os corpos físicos nos foram dados por Deus apenas como veículos para a presença das almas na Terceira Dimensão, que é o palco ideal da avaliação moral de cada ser humano na história da criação. Logo, se os corpos humanos eram apenas veículos, por que se importar que tenhamos riscado ou adesivado esses “carros temporários”?

O problema é que, assim como a ressurreição é um processo dinâmico e complicado para a mente humana captar, a entrada e adequação das almas aos corpos tridimensionais também escapa à compreensão da maioria dos cérebros mortais, e por isso a Teologia Profunda tem que ser consultada uma vez mais.

As almas humanas, quando “fabricadas” por Deus e desligadas do “laboratório da criação”, possuem uma forma semelhante à descrita no início do livro do Gênesis acerca do planeta Terra, que Moisés descreveu como uma entidade “sem forma e vazia”, e na qual o Espírito de Deus pairava sobre as águas. Assim sendo, se as almas eram amorfas ou polimorfas antes de habitarem a terceira dimensão, Deus planejou sua forma final para assumir o “contorno” dos corpos físicos que seus pais lhes herdariam, de tal maneira que, embora amorfas na essência, ganhariam uma “fisionomia corporal” a partir da lenta e inexorável adequação anímica ao “molde tridimensional” do corpo, produzido pela fecundação e gestação do bebê filho de seus pais.

Neste caso então, ninguém pode negar, os corpos ganham certa importância, até porque Cristo assumiu um corpo humano e passou a se identificar – para nós e para o universo inteiro – com este corpo moldado a partir do corpo de Maria (o Corpo dEle não teve “elementos de moldagem” do corpo de José, pois José nunca participou da concepção de Jesus), elevando os corpos humanos à categoria inefável da realeza de Deus! Eis porque a Virgem também ganhou categoria inefável da realeza celestial, pois foi o corpo dela que “moldou” a fisionomia eterna de Cristo. Eis porque chamar a Virgem de “Rainha” não é apenas um louvor vazio, mas a pura constatação de um fato concreto dos milagres de Deus. E eis porque a Virgem nunca perdeu seu posto diante de Deus, porque, embora o tempo físico dela tenha passado, a eternidade do corpo de Jesus sempre refletirá o corpo de Maria, a quem Ele decidiu voluntariamente escolher como mãe.

Com efeito, o que decidir diante de tudo isso? Afinal, os corpos podem ser levados em baixa consideração ou não? Bem; aqui nós vimos qual é o valor intrínseco dos corpos físicos humanos. Eles são o molde da alma que neles habita, e cuja fisionomia perfará o rosto e a identificação que eles terão quando deixarem a terceira dimensão e se tornarem sólidos de verdade. Porém fica claro que o valor dos corpos físicos não está neles, em si, mas naquilo que produzirão na eternidade; porquanto toda a matéria será aniquilada com a morte física de cada indivíduo e do planeta inteiro, e, portanto, se algo será destruído, teoricamente não teria valor algum. O que vale é o eterno, ou, “as coisas do alto, onde nem a traça nem a ferrugem corrompem”.

Inobstante, como na eternidade o tempo não possui a sequência precária de passado, presente e futuro que a Terra possui, e no Reino de Deus vigora o eterno PRESENTE multidimensional, então os corpos a rigor nunca foram destruídos e se mantêm visíveis aos olhos de Deus, que tudo enxerga e para quem o passado, o presente e o futuro estão eternamente acessíveis. Então é aqui que os corpos guardam sua importância, embora, na história futura da eternidade, nunca virão participar de nada, tal como todas as coisas “desaparecidas” no passado terrestre. O fato de uma coisa está viva na memória concreta de Deus, não significa que a coisa em si tenha concretude.

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LEGENDA:
(*) – “Transmagnetização Ressurrecional” não é uma expressão muito boa, mas dada a complexidade do assunto que evoca, pode ser a única que nos resta à luz do que Lewis explicou sobre magnetismo.
(**) – Por “Teologia Profunda” entenda-se o pensamento completo de C.S. Lewis, cujo resumo ultra sintético encontra-se neste site (https://www.e-a-t.info/purismo-lewisiano/).
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