Um Apocalipse acionado com apenas um tiro!

Alguém imagina por que um único maluco nanico pode antecipar o Apocalipse com um único gesto? Então deve ler este artigo para entender a aterradora verdade que seu título expressa.

A primeira coisa a analisar é a posição destacada dos EUA no cenário mundial. Por “posição” aqui entenda-se social, econômica, política e geograficamente, para ficar só nestas áreas. Mas há uma outra área onde a posição dos Estados Unidos é aquilo que poderíamos chamar “cintilante aos olhos do Senhor”, e cujo mérito a mais nenhuma outra nação se poderia atribuir. Isto é, a sua aliança histórica e conservadora com Israel, os mistérios que dela derivam e os mistérios que nela desembocam. É aqui que está o grande sinal que este artigo vem analisar, sob a ótica da escatologia cristã.

Subreptícia e surpreendentemente, estes atributos cintilantes que fazem sobressair os EUA aos olhos do próprio Deus também deságuam num oceano de mistérios sem fim, e é aqui que está o cerne do que trata este artigo. Porquanto e com efeito, todos os atributos que conseguimos enxergar na esteira desta estranha aliança com Israel, emergem de um sem número de enigmas geopsicossociais até certo ponto inexplicáveis, bem como fazem aflorar outras fulgurantes pérolas no extenso colar de mistérios da história americana.

Na humilde pesquisa que fizemos, a coisa parece iniciar ainda antes mesmo de Cristóvão Colombo ter chegado ao “Eldorado”, e o próprio Colombo é uma figura enigmática, tendo sua identidade até certo ponto incorporado uma aura de transcendência que lembra manipulações engendradas pelo ocultismo. Os próprios espanhóis, tanto antigos quanto modernos, não conseguem chegar a um consenso sobre a identidade e o ente psíquico que foi Colombo, e seus próprios biógrafos nunca fecharam questão sobre a real personalidade do grande navegador. Em certas obras, Colombo equivale a um “Shakespeare dos mares”, e em outras, a um manipulador político das mais altas cortes esotéricas da monarquia hispânica. Enfim, hoje temos canais de documentários que nos informam sobre o misterioso Colombo, e as últimas pesquisas dos historiadores modernos ali mostradas não nos deixam mentir.

Colombo desembarca numa terra de mistérios, sendo ele próprio um mistério!

Além de tudo isso, e a rigor, nenhum pesquisador poderá dizer que os mistérios que Colombo encarnava como uma “antecipação da América futura”, tiveram sua origem EM Colombo… Pelo contrário, toda a atmosfera mística e mistagógica do Reino Unido, cujo sangue corre ainda hoje nas veias do povo ianque, foi teletransportada para a Nova Terra do Ouro, e portanto, se houve alguma participação de Deus na estranha gestação do Reino de Avalon, Deus parece acompanhar muito mais de perto o sofrido parto de seu rebento transoceânico.

Ora; todas essas histórias de vitórias e “privilégios” na New Land, nem chegam a arranhar o inventário mortal de uma espécie de “sinistrose” norte americana, pois nem mesmo Colombo imaginou seu desembarque numa verdadeira “terra dino”, onde a “Mãe Natureza” estivesse tão zangada com seus filhos humanos, aqueles então acusados de hibridação com alienígenas conspiradores, como atestam os descendentes dos índios “Anasazi”.

De fato, a Natureza tem dado provas cabais de que alguma coisa muito estranha foi adicionada à gênese do território norte americano, pois aquela terra é pródiga, tanto nas piores tragédias naturais, quanto nos livramentos e empoderamentos sobrehumanos, e a terra dourada que sofre terremotos e supervulcões também perdura estranhamente protegida de seu final trágico profetizado em todas as outras terras, e em nenhuma dessas eclodem todas as intempéries que ali abundam.

Terremotos violentos, furacões medonhos, vulcões megalomaníacos, nevascas devastadoras, avalanches surreais, quentura e incêndios desestruturantes, mutilação de animais, abdução de cidadãos, quedas de rochas espaciais e outras catástrofes desfilam ali como que possuindo a sanha de uma vingança seletiva, tal como se dissesse que sua amizade com Israel não pode continuar, e se continuar lhe renderá toda sorte de azares, e não é à-toa que a agourenta “Lei de Murphy” nasceu de observações de um engenheiro aeroespacial da USAF, o norte americano Edward A. Murphy.

E por falar em azar, é aqui que a cobra vai fumar. Observem que o próprio manto rochoso onde se assenta o território norte americano é de uma fragilidade assustadora, e aquela região inteira parece uma colcha de retalhos geológica, tendo ao Norte um terrível desnível no peso das correntes fluviais; a Oeste uma fragmentação insustentável na crosta mais densa, com recordes de abalos sísmicos; ao Leste uma descompensação irreversível na barometria sazonal; e ao Sul uma propensão insustentável de vítimas por inundações e tormentas, sejam próximas ou longe da zona costeira.

Com tudo isso, com um território assim tão suscetível de padecimentos por desordem do clima e da geografia combalida, não seria de estranhar que uma guerra ali nunca tivesse ido além de tiroteios de canhões primitivos (isso por ordem de Deus), e não será nada difícil de imaginar que um inimigo daquele povo um dia chegasse a direcionar seu olhar, mesmo “sem querer querendo”, fazendo-o incidir sobre a própria “crosta”, e assim ensejar subir do inferno a fumaça mais letal do enxofre apocalíptico.

Refiro-me então agora a um apocalipse acionado com apenas um tiro! O leitor pode adivinhar ou antecipar isso? Senão vejamos…

Quem são os piores inimigos de Israel? O leitor tem alguma dificuldade de adivinhar isso? Claro que não! Todo mundo sabe que, desde o nascimento de Ismael, o inimigo é o islã, que agora já conta até com um “califado radical”, que tem no assassinato a sangue frio sua principal “qualidade”. E pior: conseguindo angariar, pelos 4 cantos do mundo, ou ao redor de um planeta totalmente midiatizado pelo Comunismo e pelo Globalismo, jovens, adolescentes e até crianças para a batalha mais injusta de todas, a saber, a da eliminação da infância pelo ódio precoce.

Não bastasse tudo isso, essas milícias muçulmanas também fazem parte dos governos de países árabes, e alguns destes são loucos o suficiente para entrar numa corrida armamentista em busca do pai e da mãe de todas as bombas, brindando-a com foguetes cada dia mais avançados, vaticinando um futuro tão obscuro quanto próximo. Muitos cientistas bélicos já apostam na tese de que o Irã e o Paquistão já possuem a bomba atômica em foguetes de médio alcance, e, a julgar pelas explosões de bombas de hidrogênio pela Coreia do Norte, apostam que uma ogiva desses está muito perto de cruzar o Oceano Pacífico!

É aqui que a porca torce o rabo. Como poderia ocorrer um Apocalipse acionado por um único tiro? Que tiro poderia acabar com toda a vida na Terra? Ora. A “Lei da Sincronicidade Geral”, que também se lastra e se alastra na Lei de Murphy, diz que qualquer visão de voo de uma ave teria sido suficiente para Santos Dumont inventar o avião, mas também daria aos irmãos Wright a “Ressonância Morfogenética” que os faria alegar, desde aquela estranha Sincronicidade, terem sido eles os verdadeiros inventores do voar humano! É fácil ver isso? Talvez não.

Mas então vamos lembrar que o atentado às Torres Gêmeas (que muita gente séria já nem crê mais em atentado!) foi estranhamente “profetizado”, tanto no baralho de cartas de um jogo para lá de enigmático (o jogo “Illuminati INWO”), quanto em produções hollywoodeanas, as quais também lhe induziram por meio de filmes “proféticos” impressionantes, onde se o WTC estava literalmente desprotegido em terra, quanto mais não estaria pelo ar, e o uso de helicópteros dava o sinal de por onde o atentado seria praticado (confira alguns AQUI).

Ora… As cartas já estavam em jogo anos antes de o atentado ocorrer! Bem como agora já existem cartas aos montes, algumas até televisadas e filmadas em cores, mostrando aos terroristas do Irã e da Coreia do Norte o que eles podem fazer para “afundar no mar” ou destruir totalmente os EUA, e nem será preciso “entrar em guerra” contra os americanos! Veja um exemplo disso assistindo a ESTE inquietante vídeo!

Porquanto a estranheza desta era de incertezas é tão acintosa que os próprios americanos, mesmo ganhando aqui o status de “meninos dos olhos de Deus”, são os responsáveis por revelar, leviana e irresponsavelmente, o pavio onde a bomba poderá ser acionada, e por isso o Apocalipse de um só tiro está tão perto de nós! Vejam.

Os cientistas malucos a serviços dos iranianos e dos coreanos do Norte estão estudando, dia e noite, as especificidades técnicas de um foguete intercontinental que levará a primeira bomba de hidrogênio para explodir dentro do território dos EUA, e isto é apenas uma parte do estudo diabólico que estão fazendo. A outra parte, a parte que trata da geologia do território Norte Americano, e que foi delegada aos geólogos a serviço dessas ditaduras de Esquerda, está sendo estudada com máxima profundidade – literalmente –, para saber com precisão a potência, o tamanho e o peso da ogiva que será detonada no exato sítio onde a pressão magmática está crescendo (os sismógrafos da Califórnia já atestam que o número de abalos na região está aumentando), bem na parte menos densa da crosta central do supervulcão do Parque Nacional do Yellowstone!

Alguma dúvida? Nem será preciso arrematar e dizer que, se um míssil “artesanal” conseguir atravessar o Pacífico e cair naquele Parque, os EUA terão sido extintos com a mega explosão do supervulcão, e com os Estados Unidos inteiro sofrerá também Israel, ao ver seu principal aliado eliminado da face da Terra! É preciso falar mais? Nem pensar!

Finalmente, alguém poderá perguntar porque o linguajar utilizado aqui foi tão rebuscado e criptológico quanto um “Tratado de Teurgia”(?). Ora, não dá para adivinhar o motivo? Escrever dando a receita de uma arma atômica capaz de antecipar o Apocalipse seria uma culpa pesada demais para um pobre cristão aprendiz de suas inúmeras culpas, e ele certamente não iria querer mais uma culpa na sua próxima confissão, talvez a última, então sussurrada à luz mortiça do Purgatório! Se seu linguajar tiver camuflado a informação de tal modo que apenas os leitores “cristãos qualificados” de CS Lewis e George MacDonald entendam, então seu autor certamente poderia reclinar a cabeça no colo de Maria, no sono tranquilo dos mártires. Ipso facto, quero crer que foi isso mesmo que ocorreu.

 

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Lewis previu a guerra contra os muçulmanos

Com todos os sinais expostos, embora muitos sublinarmente, CS Lewis deixou evidências para que a cristandade se prepare para a última batalha, sem dúvida contra os filhos do Islã…

Em suas extraordinárias “Crônicas de Nárnia”, livros aparentemente escritos para crianças, o escritor irlandês CS Lewis vai caracterizando sutilmente, em todas as suas abordagens acerca dos inimigos de Nárnia, a tipologia ou a linhagem daqueles que se levantariam contra os narnianos, e com isso nos faz lembrar da grande profecia da PERSEGUIÇÃO FINAL AOS CRISTÃOS, que será levada a cabo pelo inimigo maior de Deus, Lúcifer, antiga serpente do Éden. E mais, a perseguição seria executada por um povo específico do diabo, tal como específico é o povo de Deus, os israelitas de carne (no Velho Testamento) e os israelitas do espírito, no Novo Testamento.

Ao longo das narrativas narnianas, Lewis vai soltando indícios para nossa investigação, apontando sinais que nos permitiriam comparar, entre a Terra e Nárnia, qual povo ou raça poderia ser governada por um espírito maligno de profundo ódio aos narnianos, ao ponto de estarem planejando, o tempo todo, a tomada de Cair Paravel e a escravização final dos filhos de Aslam. Os sinais deixados por Lewis estão presentes na maioria das histórias da velha Nárnia e também da nova, e os seus leitores facilmente perceberão as “credenciais” do inimigo numa investigação mais ativa, se os que lerem suas narrativas se derem ao trabalho de colher dados de outras fontes.

Com efeito e a rigor, ninguém poderá considerar a hipótese de Lewis ter escrito suas histórias sem ter feito uma investigação bem acurada sobre OS VERDADEIROS INIMIGOS do povo de Deus, e aqui na Terra os registros históricos não deixam dúvida: desde o início dos tempos, ou mais precisamente, desde o maldito dia em que Abraão recebeu Hagar de sua mulher e com ela teve um filho em particular (Ismael), o planeta Terra e a Humanidade nunca mais tiveram paz, e aquele dia parece ter inaugurado a primeira “elevação” explícita do inferno na superfície da Terra.

Por ser um estudioso criterioso e detalhista, além de um investigador nato de inúmeras ciências, CS Lewis adquiriu conhecimentos profundos de História e Antropologia, e por isso é lógico supor que ele tenha não apenas descoberto a identidade dos inimigos de Deus, mas também os atos de barbárie por eles praticados, com todos os requintes de crueldade vistos hoje nas “operações” do Estado Islâmico, desde os tempos de Abraão até nossos dias (o que nos espanta é justamente perceber que, mesmo após chegarmos ao tecnológico Século XXI, onde toda a “Ciência” nega a existência de qualquer realidade espiritual, as práticas da crueldade e da mentalidade inimiga de Israel se mantêm as mesmas, e com isso Deus nunca deixou escapar de vista que o nosso inimigo é aquele mesmo que a Bíblia descreve, a saber, os principados e potestades das regiões celestes, nos deixando ver que não lutamos contra a carne e o sangue – Efésios 6,12).

A partir dessa ótica tão carinhosamente revelada por Deus aos seus escolhidos, qualquer cristão poderá olhar para o mundo e descobrir QUEM é e ONDE está o seu inimigo, e uma mínima comparação das maldades executadas por demônios com as crueldades praticadas por homens de carne e osso que com ele fizeram acordos e planos, levará precisamente à explicitação da face do inimigo, e por isso os “algozes” que Lewis investigou são os mesmos que vemos hoje em dia crescer e migrar para todos os lugares do mundo. Alguma semelhança já está visível para o leitor?

Pior: talvez por ter escritos seus livros ainda antes de chegar à quarta parte do Século XX, e de não haver em sua época nada como a moderna Informática, a Internet e o desastre da “política do politicamente correto”, Lewis jamais se deu conta de que sua explicitação das características genéticas e étnicas dos inimigos de Nárnia iriam escancarar e identificar, com precisão milimétrica, o caráter sarraceno daqueles que iriam ser os eternos perseguidores dos filhos de Deus. E não deu outra!

A mídia moderna, influenciada pelas correntes pseudo libertárias da propaganda opulenta das grandes indústrias de hoje, acabou por colaborar para desnudar toda a maldade do velho mundo, e assim o homem pós-moderno foi constantemente apresentado às antigas crueldades expostas no Velho Testamento. Com isso, pode-se dizer que Deus nunca deixou de expor à Humanidade às maldades que ela própria inventou no seu ódio fratricida, e por isso o fantasma da escravidão e do apedrejamento nunca sumiram do mundo, e qualquer um de nós poderia, a qualquer momento, cair numa cova de leões – como Davi – ou numa sessão de açoites com látegos cortantes, como o Nazareno.

Ora; nem precisou o Ocidente evoluir e expor toda a sua tecnologia para mudar a cabeça dos nossos inimigos! A maldade deles continuava sendo a escravidão e o espancamento, e eles só olharam para a nossa tecnologia para roubar armas mais letais do ponto de vista coletivo, e por isso estamos diante do terror de que fomos nós mesmos quem armamos os nossos inimigos com o pior da nossa raça, a saber, o poder do genocídio, que suas facas e cimitarras não conseguiam executar. Mas mesmo neste caso ainda não matamos o fantasma, pois ser vítima de uma bomba atômica é ainda melhor do que cair nas mãos de um carrasco persa e ver sua cimitarra subir em direção ao nosso pescoço!

E todos esses fantasmas devem ter aterrorizado o próprio Lewis, mesmo que na época dele ainda não existisse um grupo terrorista como o ISIS, ou uma horripilante travessia do Mediterrâneo por multidões de terroristas disfarçados de imigrantes! E foi justamente isso que levou Lewis a narrar, nas Crônicas de Nárnia, a mesma inimizade islâmica antissemita de sempre nas sagas enfrentadas pelos narnianos, em confronto com homens pardos de rosto carrancudo e obedientes a um tal de “deus Tacha”, habitantes de uma tal Calormânia e por isso chamados calormanos.

Ninguém haverá de ler as Crônicas de Nárnia sem perceber, a queima roupa, que os tais calormanos possuem inúmeras semelhanças – até identidades e intimidades – com os povos árabes, até em sua forma de falar, comer, galopar, navegar, guerrear, cultuar, etc. A indumentária calormana, por mais distraído que seja o leitor, deixa evidente a típica alfaiataria arábica, bem como as suas roupas de guerra, seus chapéus e sapatos, suas armas e escudos, seus tapetes “persas”, suas bebidas egípcias, suas expressões de combate, enfim, tudo, à exceção do definitivo distanciamento mnemônico do Oriente Médio pela longínqua separação existente entre a Tellus e Nárnia, separação esta PROVIDENCIAL para salvar a Terra, evidentemente providenciada pelo próprio Deus dos cristãos, Aslam.

Isto posto, não se pode deixar de perguntar o seguinte: teria Lewis apenas “imaginado” que a eterna inimizade entre árabes e judeus iria ultrapassar as fronteiras multidimensionais existentes entre nosso Universo e o Universo onde Nárnia se encontra? Ou mais ainda, teria Lewis planejado mesmo “profetizar” à cristandade que a última batalha dos cristãos iria de fato ser travada contra o Islã?

Particularmente, sou o tipo de leitor que não atribui qualquer “acaso” ou ‘coincidências’ nas expressões e raciocínios de Lewis, acreditando piamente tratar-se do contrário, ou seja, que Jack quis e premeditou cada expressão que ia divulgar, oferecendo seus livros como uma espécie de “Manual Prático de Guerra” aos cristãos, ou pelo menos aos cristãos que tivessem aquilo que Jesus chamava de “ouvidos de ouvir”.

Logo, o título “Lewis previu a guerra contra os muçulmanos” está perfeitamente fundamentado na lógica mais lewisiana possível, e agora o estudo atual da expansão do islamismo no mundo só vem a corroborar o alerta e a instrução que Jack passou a seus leitores! Com efeito, ao lermos livros como os de Olavo de Carvalho, ao assistirmos alguns noticiários sem a censura esquerdista do Ocidente, e ao assistirmos muitos vídeos na Internet (como os que sugerimos ao final deste artigo), jamais poderemos extrair qualquer dedução que não reforce a ideia de que o grande inimigo de Deus é o Islamismo; que este será usado como braço direito de satanás; e que somente a volta de Jesus aniquilará os eternos algozes de Israel e da Noiva de Cristo!

Finalmente, nem é preciso dizer que a leitura de toda a Bíblia Sagrada, bem como dos livros de CS Lewis (dando prioridade às Crônicas de Nárnia), de livros como os do professor Olavo de Carvalho, e até a leitura do próprio Alcorão (para que cada um de nós veja com seus próprios olhos como o Islamismo foi mesmo engendrado no Inferno), são a melhor arma para enfrentar os terríveis dias que virão, enquanto durar no mundo regimes que apóiam o Islã como idiotas úteis, tais como o Socialismo e o Comunismo. E talvez nem nos reste mais tempo para tanta leitura, pois os muçulmanos já estão invadindo o Brasil. Neste caso, ver pelo menos alguns dos seguintes vídeos poderá ser nossa última chance de conhecer melhor o eterno inimigo do povo de Deus. Que Ele tenha pena de nós.

Vídeos recomendados para instruir os soldados de Cristo:

O Alcorão prega uma religião sanguinária e demoníaca – Ex-Muçulmana diz: O Alcorão me revelou coisas que me deixaram chocada: https://www.youtube.com/watch?v=2LelCJlk9q4

Ex-Muçulmano Mostra ao Presidente Obama o que é o Islã – Brother Rachid: https://www.youtube.com/watch?v=UVSo0bf_gTU

O tamanho do nosso inimigo. O avanço do mal! (Valéria Bernardo): https://www.youtube.com/watch?v=UdbymixDhtY

 

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O Sinal Definitivo do começo do fim

Um “recipiente de guardar corpos” sempre sobraria para contar a história e calar os céticos, pois sua presença maciça não passaria despercebida e nem poderia disfarçar o seu significado!

Muitos poderiam ser os sinais do fim de uma civilização, e sua especificação abrangeria todas as tipologias conhecidas, tais como a depravação galopante, a corrupção pandêmica, o fim da família tradicional, o capitalismo impiedoso (ganhar dinheiro a qualquer custo), o Comunismo camuflado, a expansão do Islamismo, a desconfiança generalizada, a instabilidade catastrófica do clima mundial, a impotência ou omissão dos governos, a propagação da toxicomania e de todos os vícios, a animosidade entre as superpotências bélicas, enfim, tudo o que qualquer um pode ver com os próprios olhos e que assombra o mundo há décadas. Todavia, um único sinal, gritante por lembrar diretamente a morte, específico por atender à mais crua logística da matéria, e contundente por sua aparente insignificância perante os outros sinais, vem agora apontar para os mais recônditos pavores humanos, de modo inexorável e virtualmente insolúvel.

Refiro-me ao aparecimento de caixões para enterrar gente. Um caixão, mesmo seco, é por si só uma baita bofetada no orgulho humano, uma facada na esperança e uma propaganda mórbida, seja com que olhos o vermos. A própria palavra, que deriva de caixa e poderia ter virado “caixona”, traz o pavor de encaixotar gente, prender gente, gente que pode não caber na caixa, e por isso, lembra também gente esquartejada. Enfim, caixão é um horror só, que por mais forte que aparente ser um “machão incorrigível”, ele sempre preferirá não permanecer numa sala escura com um “ataúde”, neste seu outro nome feio que lhe deram os vivos. Ninguém, pois, está 100% em paz ao lado de um caixão (com “honrosas” ou doentias exceções) e muito menos dentro, enquanto a Luz divina não abrir os olhos da alma após o desencarne.

Porém o grande CHOQUE chegou. O choque numérico. Neste exato momento, muito além de contarmos os horrores que um simples caixão provoca em qualquer olhar mais pensativo, a História nos traz o horror dos horrores, a saber: uma avalanche incalculável de caixões de defunto, todos construídos a partir de tecnologia de ponta, incluindo materiais de alta durabilidade, capazes de resistir a pressões externas vigorosas, calor excessivo, inundações e até terremotos, sem falar na sua vedação perfeita e absolutamente impermeável a pandemias e contaminações.

Refiro-me à construção em massa de caixotes perfeitos para acomodar defuntos promovida pelo Governo dos EUA (até onde soubemos foi o Governo dos EUA o responsável pelo menos por iniciar tal empreitada macabra, o que não indica que outros governos já não estejam fazendo) e que foi encomendada numa quantidade tão avassaladora que nem o próprio governo conseguiu escondê-los da população, ou pior, talvez nem tenha se preocupado em fazê-lo, dada a iminência do sinistro para o qual apontam.

Os últimos dados que temos dão conta de que, dos caixões que ficaram à vista da população, foram contados mais ou menos 5 (cinco) milhões de ataúdes sintéticos para 4 (quatro) pessoas cada, o que daria um total de 20 milhões de defuntos, só no território americano e somente dentre os caixões não escondidos do público. Se a hipótese plausível de que a encomenda total tenha sido muito maior, e estaria escondida em subterrâneos secretos já abarrotados, o número final pode alcançar a casa de um bilhão de defuntos, sobretudo se muitos outros países tiverem feito a mesma encomenda. É o horror final!

Saímos na frente pelo pensamento religioso que, desde há milênios, procurou descobrir sinais do fim do mundo e sempre caindo em equívocos medonhos, dentre os quais contam-se casos até de suicídio de seguidores pela obediência a líderes fanáticos e tresloucados. Por causa das profecias bíblicas pacificamente recebidas pelos que creem na Providência divina, os cristãos sempre estiveram diante de sinais do princípio das dores, período que compreenderia todo o tempo decorrido antes do final da era da igreja e do início da era do antiCristo.

Inobstante, nunca houve um tempo antes de 2011 onde os cristãos tivessem nas mãos um sinal tão eloquente do princípio do fim, como é este caso da avalancha de caixões caros e de alta resistência. Com efeito, com tamanha prova de um desastre colossal nas mãos (provavelmente uma mortandade global generalizada), todo o Cristianismo agora pode respirar aliviado em sua busca por sinais, pois nada tem uma mensagem mais forte de genocídio do que a tal avalanche. [Vejam que já existe até canais de vídeo com o nome de “Caixões da FEMA”, e estão a serviço de divulgar as últimas novidades do caos atual, antes da tragédia que encherá de defuntos os tais “ataúdes de luxo”: confira AQUI o link para um Canal que contém a expressão “Caixões da FEMA” em seu próprio nome]. NESTE link há outras explicações boas.

Convidamos o leitor a, antes de continuarmos o comentário, assistir aos três vídeos oficiais da notícia, os quais fornecemos nos seguintes links:

1) O próprio Governo faz um alerta indireto: O Chefão da NASA vem convocar as famílias de funcionários da NASA no sentido de se prepararem para o pior: Veja NESTE link e espante-se.

2) Um jornalista corajoso (Jesse Ventura) põe seu rosto a prêmio e denuncia a avalanche de caixões, o qual foi incluído num vídeo religioso que comenta o fato: Veja NESTE link e pasme.

3) A FEMA continua a alertar a população dos EUA para um desastre iminente! Veja o vídeo mais atual comentado NESTE link, feito em julho de 2015.

De posse desses dados, resta-nos conversar acerca dos significados implícitos e explícitos de tal notícia, e até onde e como eles tocam a nossa vida pessoal de modo direto.

A avalanche de caixões prova que os governos estariam preparados para a catástrofe, embora não para salvar todo mundo, tal como mostrou o filme “2012”. Devido à explosão demográfica e as desgraças que ela traz, os governos sabem que uma grande mortandade provavelmente seria necessária para salvar o planeta (que estaria exaurido em poucas décadas), possibilitando a continuidade da raça humana para o futuro. Neste caso, a salvação das pessoas ficaria restrita àqueles que os governos querem que sobrevivam, tais como suas famílias, seus “correligionários fiéis”, as famílias dos militares envolvidos (das Três Armas), e todo o pessoal necessário para manter a máquina logística da sobrevivência em operação, garantindo os genes capazes de fazer perdurar o ser humano vivo e em condições de recriar tudo.

Se isto tudo parece coisa de nazistas? Parece sim! Só os arianos seriam salvos! Mas Dr. CS Lewis também contou que o último dos antiCristos usará este mesmo argumento – tão cativante para os maus – da limpeza étnica, permitindo sobrevida apenas às almas que tiverem se vendido ao diabo, seja pelo sinal da besta na testa ou pela obediência cega às missões suicidas do Islã! Enfim, era este “o quadro esperável” por quem quer que raciocinasse com Lewis ou com os autores canônicos que inspiraram Lewis. Bingo!

Por último, não há como nomear um evento para indicar qual o tipo de catástrofe está sendo esperada pelos governos, pois muitas delas já despontam no horizonte, como exércitos se aproximando em silêncio (NÃO PERCA um excelente vídeo sobre todas as profecias do fim do mundo, com a voz de Cid Moreira, NESTE link). O resultado prático de cada uma seria a morte de bilhões de pessoas, ou 75% da Humanidade. Senão vejamos:

(1) Uma pandemia global: Esta pode ser natural (se os governos não tiverem como controlar pestes aviárias, vírus mutantes e outras pragas) e pode ser artificial ou proposital, visando diminuir a população do mundo, por efeito de doença incurável e de morte rápida. A desvantagem deste método é necessitar de um antídoto global para conter a infestação, sob pena de extinção de toda a Humanidade. Provavelmente o antídoto já existe e já está em número suficiente. Dizem que os aviões cinzentos que estão pulverizando o globo com “chemtrails” já teriam iniciado a mudança necessária no clima para possibilitar o espalhamento planejado do um super vírus, cumprindo o risco calculado dos “cientistas do caos”.

(2) Uma explosão solar gigantesca em direção à Terra: É importante deixar claro que esta explosão não vai destruir a Terra. Vai apenas impedir o funcionamento de todas as fontes de energia e comunicações, deixando o planeta literalmente às cegas, em estrito e lato senso, provocando a situação descrita por Jesus em João 9,4. Ipso facto, o efeito culminará num caos social incontrolável, já que a falta de energia elétrica impedirá o funcionamento de muitos hospitais, bancos, CPDs e sobretudo polícias, deixando as cidades às escuras e em meio à criminalidade “livre leve e solta”, com saques a supermercados, bancos, residências, etc.. O pandemônio resultará de pacientes hospitalares mortos, assassinatos em massa nas ruas (seja em assaltos ou autodefesas), quedas de aviões, calor intenso sem ar condicionado, frio intenso sem aquecedor, etc..

(3) Se o aquecimento global for acelerado pela explosão solar, o mundo pode mergulhar de vez numa nova era glacial pela explosão dos chamados “Supervulcões”, os quais expelirão lavas e nuvens de fumaça tão finas e densas que ninguém poderá respirar, e que também impedirão a luz solar de chegar à Terra durante meses, levando à queda da temperatura global e frio extremo. Ao mesmo tempo, num outro subproduto do superaquecimento (se ele se direcionar para o efeito contrário), os oceanos podem subir e diminuir a faixa de terra habitável, aumentando o caos urbano e social.

(4) A aproximação de um corpo celeste descomunal às proximidades do Sistema Solar, alterando a órbita da Terra e até precipitando a sua frenagem para uma rotação oposta, podendo modificar a força de sua gravidade com consequências imprevisíveis. Os polos magnéticos seriam alterados e as placas tectônicas entrariam em colapso, gerando muitas dúvidas de que a vida humana resistisse a tamanhas oscilações (para dizer o mínimo).

(5) O mais gigantesco terremoto de toda a História da Terra estaria por vir, e ele pode ser o ponto a partir do qual todos os outros sinais se desencadeariam (ao mesmo tempo em que dá aos governos a esperança de que se restrinja à sua área de destruição – explico a seguir). As falhas de “Saint Andreas e Cascadia” (veja AQUI) apresentam sismos periódicos ao longo do tempo, e seu período é de aproximadamente 250/350 anos. O último abalo se deu entre os anos 1600/1700. Logo, como estamos em 2017, o bicho já estaria “atrasado” em mais ou menos 50 anos, e por isso pode-se afirmar, com 99,9% de certeza, que a terra está muito perto de “balouçar feito louca” por estes dias, fazendo ruir toda a costa oeste americana e produzindo milhões de mortos (sem contar que tal terremoto deverá ser o estopim para a explosão do super vulcão do “Parque Nacional do Yellowstone”, cuja erupção literalmente poderá eliminar toda a raça humana, e não somente os americanos!). Como o Governo dos EUA já tem certeza absoluta desta catástrofe, e talvez acreditando que tal desgraça poderá se restringir apenas ao “Oeste Dourado do Tio Sam”, mandou construir milhões de caixões para guardar toda a “cadaveria” iminente, e reduzir o risco de epidemias, contaminações necropáticas e outros prejuízos ao país.

Enfim, são muitos os eventos esperados pelos governos do mundo pós-moderno, o que vem explicar direitinho o cuidado em preparar as suas próprias famílias, como a dos militares, dos políticos e dos multimilionários, num corolário de situações perfeitamente deduzíveis pelo cidadão comum, independente de ele ter fé ou não. Todavia, a construção em escala industrial de milhões de caixões hiper duráveis para abrigar 4 corpos é um dado novo, bombástico, capaz de unir céticos e crentes na certeza mais medonha de todas: a de que enfim estaremos todos de pés juntos, seja contemplando o céu ou o inferno.

 

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Por que Jesus não perdia chance de apontar para a Grande Tribulação?

Em diversas passagens do Novo Testamento, Jesus mostrou que estava sempre pensando nos dias dolorosos do fim do mundo, fazendo seus ouvintes pasmos com o sofrimento do futuro

Observe Jesus no canto inferior esquerdo: Ele foi e continua sendo o nosso melhor amigo estrategista, e nos antecipa tudo de mal que sucederá antes de seu retorno à Terra.

Para não ficar cansativo fazer um texto muito detalhado, aqui exporemos apenas algumas, talvez 3 ou 4, passagens bíblicas onde Jesus aproveitava, “num de repente”, para fazer seus ouvintes lembrarem que os sofrimentos do fim do mundo iriam ser extremos e indescritíveis, mostrando que Seu Sagrado Coração e Missão se voltavam prioritariamente para as pessoas que estarão vivas naquela época, chamada por isso mesmo de “A Grande Tribulação” (o leitor aqui deve se lembrar que não haverá arrebatamento pré-tribulacional – confira este ponto neste link: https://www.youtube.com/watch?v=yQ3Wjg3ROkU ). Pois bem. Vejamos alguns desses trechos bíblicos onde nosso Mestre não perdia a chance de evocar nossos olhos para o caos do fim dos tempos. São elas:

1.      João 16,1-2: “Tenho-vos dito estas coisas para que não vos escandalizeis. Eles vos expulsarão das sinagogas; mas vem a hora em que todo o que vos matar julgará com isso tributar culto a Deus”.

2.      Mateus 13,36-43: “Então, despedindo as multidões, foi Jesus para casa. E, chegando-se a ele os seus discípulos, disseram: Explica-nos a parábola do joio do campo. E ele respondeu: O que semeia a boa semente é o Filho do Homem; o campo é o mundo; a boa semente são os filhos do reino; o joio são os filhos do maligno; o inimigo que o semeou é o diabo; a ceifa é a consumação do século, e os ceifeiros são os anjos. Pois, assim como o joio é colhido e lançado ao fogo, assim será na consumação do século. Mandará o Filho do Homem os seus anjos, que ajuntarão do seu reino todos os escândalos e os que praticam a iniquidade e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes. Então, os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos para ouvir ouça”.

3.      João 9,1-4: “É necessário que façamos as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar”.

4.      Mateus 24,1-2: “Tendo Jesus saído do templo, ia-se retirando, quando se aproximaram dele os seus discípulos para lhe mostrar as construções do templo. Ele, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada”.

5.      Lucas 23,27-31: “Seguia-o numerosa multidão de povo, e também mulheres que batiam no peito e o lamentavam. Porém Jesus, voltando-se para elas, disse: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai, antes, por vós mesmas e por vossos filhos! Porque dias virão em que se dirá: Bem-aventuradas as estéreis, que não geraram, nem amamentaram. Nesses dias, dirão aos montes: Caí sobre nós! E aos outeiros: Cobri-nos! Porque, se em lenho verde fazem isto, que será no lenho seco?”.

De posse destes impressionantes textos, precisamos agora se dar ao trabalho gratificante de analisar, com atenção, o que estava na cabeça de Jesus para Ele se preocupar tanto em externar o caos do fim do mundo. A primeira coisa a notar é o porquê e/ou o para quê Jesus tinha esta ânsia de expor um sofrimento que viria milhares e milhares de anos após a sua morte, como se algum dos ouvintes da época dEle fosse estar presente na Sua Volta ao mundo, chamada “Parusia” (embora haja quem garanta que sim, com base no trecho Marcos 9,1: “Dizia-lhes ainda: Em verdade vos afirmo que, dos que aqui se encontram, alguns há que, de maneira nenhuma, passarão pela morte até que vejam ter chegado com poder o reino de Deus”). [Jesus também insinuou a mesma coisa com relação à “longevidade” de João Evangelista (João 21,22)].

Ora; o mínimo que podemos inferir de tal atitude de Jesus é que Ele antevia, com exatidão e angústia, o tremendo sofrimento das pessoas na Grande Tribulação, e de como Ele atuaria ali para ajudar na consecução de bons resultados na batalha final. Além disso, como Ele tinha presciência de tudo, Ele também estava querendo deixar, para nós que nascemos hoje (e para os que estiverem vivos na Grande Tribulação), um manual prático de sobrevivência em guerra universal, única ferramenta de auxílio dos últimos crentes deste planeta, sem ferir o Livre-arbítrio de ninguém, nem os “direitos” primitivos do governo de Tellus pelo inimigo de Deus (CS Lewis mostrou que Lúcifer ainda detém este direito – que Deus não revoga por não desrespeitar suas próprias leis – quando escreveu sobre os direitos que a Feiticeira Branca tinha sobre a alma de Edmundo, traidor de Nárnia, e salvo por Aslam).

Isto posto, a melhor e mais precisa hipótese para explicar porque Jesus se devotava tanto a externar sua preocupação com o sofrimento da Grande Tribulação, é a de que a batalha final, que nos envolverá a todos, não será uma coisa fácil de assistir e muito menos de participar, e a terrível guerra só poderá chegar a bom termo com a interferência dos anjos que descerão e ajuntarão, nos 4 cantos do mundo, aqueles que praticam escândalos, conforme explicou São Mateus em Mt 13,41-42. Aqui então está a única exceção na defesa dos escolhidos sobreviventes daquela época, os quais podem extrair do texto a noção de que os anjos de Deus, que estarão em combate contra Lúcifer, virão em nosso auxílio, mas sem evitar nossa dor merecida e construtiva de nosso caráter, conforme ensinou Lewis (Confira AQUI Lewis mostrando como a dor e o sofrimento são didáticos para a salvação de nossas almas).

Como o leitor já sabe, pelo primeiro vídeo acima sugerido, que NÃO HAVERÁ Arrebatamento Pré-Tribulacional, pode-se perguntar o que seria a ajuda dos anjos de Deus na última batalha. É um assunto difícil, pela própria escassez de textos bíblicos sobre o tema, e quase só dispomos de Lewis e uns outros poucos dignos de confiança nesta hora, para chegar somente à dura verdade, sem poupar ninguém e sem exagerar na dose.

Tudo leva a crer que a ajuda dos anjos se dará num mundo às escuras, sem energia elétrica ou qualquer outra, sem comunicação e sem farmácias, sem Bíblia e sem hospitais, e onde os vivos estarão com toda razão a invejar os mortos no Purgatório, onde o sofrimento físico é zero e onde o sofrimento espiritual está lastreado pela fé de que a operação de lavagem operada por Deus é boa e necessária para fazer seu(s) filho(s) pródigo(s) gostar(em) do novo Lar que o Pai lhes preparou (Lewis explicou esta parte da Escatologia cristã em seu livro “Oração, Cartas a Malcolm” (confira neste link: https://www.youtube.com/watch?v=IZi1zNC9keg). Com efeito, na superfície de Tellus a luta será cruel e sangrenta, explosiva e barulhenta, com poucas almas suportando ver ao vivo demônios e monstros de toda espécie, tal como Lewis mostrou nas batalhas travadas em Nárnia contra os exércitos horrendos da Feiticeira.

Com este quadro em mente, e enxergando-o por dentro e por fora, e vendo quantas almas cairão de dor e pavor (este último pondo em risco a própria alma, conforme Hb 2,15), podemos dizer que Jesus mal dormia em seu bendito lar, ao lado de sua mãe santíssima. Talvez acordasse com pesadelos, gritos, queimações e sobressaltos (tudo tornado possível quando assumiu a natureza humana para ser 100% homem) e era muitas vezes consolado por Maria e seu pai José, os quais muitas vezes mal sabiam o que se passava na mente acordada de seu filho – que mal podia contar tudo –, imagine na mente de Jesus enquanto Ele dormia.

Saindo de casa após essas inúmeras noites difíceis, noites traiçoeiras, era igualmente difícil imaginar que Ele andasse entre os que mais amou – os apóstolos – e os mais íntimos, Pedro, João e Maria Madalena, e não se estremecesse por ato reflexo, externando aqui acolá fragmentos de sua santa emoção, aquela angústia “infernal” consolada por seu Pai Paráclito. Olhar seus rostos humildes e perplexos e lembrar das chicotadas em suas próprias costas, comparadas com as chicotadas nas costas dos cristãos habitantes do Século XXI (dentro de si, Ele sem dúvida perguntava muito: “Se fizeram isso em lenho verde, o que não farão ao lenho seco?”), era uma dor lancinante demais para sentir e trancafiar em seu imenso coração, que sentia as dores de irmão, de filho e de pai, tudo ao mesmo tempo, e lembrava com leve fardo o consolo do Espírito que enxugaria as lágrimas de todos após a Ressurreição final (Apoc. 21,4).

Logo, será que se pode perguntar: “haveria na mente do Senhor alguma solução viável para amenizar ou suprimir o terrível período do governo de 7 anos do antiCristo?”… Tendo Ele a única mente perfeita, funcionando a 100% de seu potencial, é possível que Ele soubesse de alguma coisa e a percebia como inviável para um povo já calejado, pecador e desorganizado? Não chegava à sua mente a terrível sentença: “Sai dela povo meu!”, pedindo um arrebatamento aliviador das dolorosas chicotadas, tal como Ele pediu “se possível passa de mim este cálice”? Enfim, se havia algo como uma solução, Ele não a externou. Pelo contrário, chegou mesmo a pedir que nós não chorássemos por Ele, mas por nossos filhos e filhas, pois vinha a hora em que todos diriam, “benditas as mulheres que não tiveram filhos, e as que não amamentaram”. Enfim, Ele era o lenho verde, e sofreu pra burro! Nós somos o lenho seco. O resto é o óbvio…

 

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Por que Jesus haveria de pedir alguma coisa ao Pai?

O insistente registro das ocasiões em que Jesus orava deixa no ar uma mensagem toda especial: Se Ele “era” Deus e sabia de tudo, orar a si mesmo nos pede para ver que o Reino de Deus tem hierarquia e que ela deve ser procurada para atendimento das nossas petições.

Toda a discordância – que já virou discórdia – entre o Protestantismo e o Catolicismo, sem levar em conta a questão do erro de interpretação da “idolatria” católica, reside no fato de que os chamados “crentes” passaram a crer, a partir de Martinho Lutero, na ideia anticatólica de que todas as petições humanas podem e devem ser dirigidas APENAS a Deus, e a mais ninguém. E isto pode, sem dúvida, suscitar a falsa sabedoria de que “se Deus é onipotente, não é necessário pedir a mais ninguém além dEle”; “se Deus tem dois ouvidos, não precisamos de nenhum outro ouvido para suplicar”. É este o ponto onde quedam todos os protestantes, convencidos de estar assumindo uma transcendente racionalidade.

E vamos entrar nela agora… Por que não? Ora; sim e sim: Deus é onipotente… É infinito… É o Todo-poderoso. Isto é dogma irrevogável de toda a Cristandade. É aquele ponto onde ninguém discute. Sim… Mas Ele também é soberano, é imperador, é monarca, é Rei… E reis possuem reinos. Reinos possuem súditos, súditos possuem postos. Postos possuem missões, missões distribuídas pelo Rei! Será que este outro ângulo da questão é difícil de ver? Será que este outro ângulo foi propositalmente negligenciado pelo Protestantismo como forma de denegrir não o “Cristianismo Puro e Simples”, mas o Cristianismo Puro e Complicado da Revelação bíblica? Será que esta forma de denegrir o Catolicismo não foi antes de tudo uma maneira subreptícia de demarcar, politicamente, o lado Conservador e o lado Progressista da Cristandade?

Também pudera! Os pecados íntimos de Lutero o levaram fatalmente, como os nossos pecados também levam inexoravelmente, a ir de encontro à autoridade eclesial (lembre que Deus também é uma autoridade eclesial!) e esta o tolerou e tolerou e tolerou, até que sua tentação superou suas forças e o obrigou a gritar forte, ao ponto de ele afixar 95 teses na frente da igreja, sem mais se importar de estar indo contra a autoridade canônica (única que podia ter a palavra final)! Afinal, é assim que as coisas caminham na escalada de adesão a ideias vindas do inferno – porquanto o inferno antevia e sonhava com o dia em que haveria dois, três, quatro ou mil “cristianismos” sobre a Terra, e assim o futuro lhe daria a arma decisiva da confusão, da pluralidade e da relatividade da religião trazida por Cristo. Com mil cristianismos, ele estava com a faca e o queijo na mão para sussurrar nos ouvidos perdidos: “por que você vai aderir a esta denominação, quando há esta outra e esta outra e esta outra?”. Logo, desobedecer à autoridade – a todas as autoridades, segundo Paulo (Romanos 13,1-2) – era e é sempre a proposta final de satanás, e os nossos pecados é que nos fazem ficar surdos à voz de Deus oculta na autoridade humana, sobretudo quando ela é sacerdotal ou canônica.

Assim Martinho Lutero foi empurrado por algum pecado íntimo – para pensar só em um – que estava sendo obstaculizado pela repressão e repreensão da Lei, presente nos olhos da autoridade eclesial, e por causa dele acabou caindo como caem todos os pecadores: se rebelam e depois se separam! Pior: a desobediência brotada a partir do plantio da malícia interior traria também a cegueira óbvia, que o fez não ouvir sua própria lógica: “Se eu sou um servo de Deus, um servo ordenado e sacramentado, Deus certamente me ouvirá, se eu de fato tiver razão; assim sendo, e como a Escritura que julgo obedecer me diz que eu devo pedir tudo em oração – e crendo receberei – e que devo ser PACIENTE em esperar no Senhor, e vendo que o prejuízo de dividir o Corpo de Cristo será muito pior para o próprio Deus, então devo calar-me a aguardar pacientemente, pois se eu estiver certo nos pecados que aponto na Igreja, o próprio Deus a corrigirá, seja por bem ou por mal”.

Isto tudo prova que Lutero foi impaciente e NÃO CONFIOU na resposta de Deus (nem no tempo de Deus) e por isso agiu por impulso de pecado, provocando o maior de todos os prejuízos ao Evangelho de que se tem notícia desde o nascimento do Cristianismo! – Pior, o próprio Jesus a quem ele acreditava seguir, demonstrou concordar plenamente com TODAS as hierarquias, as quais vão desde a hierarquia no lar (ali o homem é o cabeça e a mulher o obedece – I Pedro 3,1-6) até a hierarquia militar das Forças Armadas, que muitos consideram “assassina”, e à qual Jesus jamais se opôs, pelo contrário, elogiou a quem a obedecia até mais que os filhos de Israel! (Mateus 8,5-13).

Com isso vemos aí em desfile pelo menos três pecados em Lutero, e foi assim que o Protestantismo nasceu, e com ele os seus filhos doentes e degenerados, chamados Testemunhas de Jeová, Mórmons, Adventistas, Presbiterianos, Neopentecostais, etc. Nem é preciso rebuscar mais na memória para concluir que, de uma religião que nasceu de uma desobediência, só poderia advir uma corrente desobediente, e com ela a relativização de todas as hierarquias, sobretudo as hierarquias DO REINO DE DEUS, soterradas ou embaçadas no erro teológico da criação de um Reino sem hierarquia!

Porém tal não há. A ordem está presente em tudo no coração de Deus, e também em tudo o que Ele cria. A rigor, Ele nunca deixou de lado a hierarquia, até porque ela é, ao final, a única garantia de que qualquer coisa funcionará a contento, e também a garantia de detectar aonde e como o mal pode penetrar, já que qualquer desobediência a Deus resulta em prática da maldade.

Mas Deus queria a obediência levada às últimas consequências! Queria que seus filhos diletos demonstrassem o seu amor a partir da obediência do primeiro mandamento, e Ele mesmo adicionou à ideia original à condição dela decorrente: “amar ao próximo como a mim mesmo”. Não era apenas amar ao próximo como a ti mesmo! Era amar ao próximo como a mim mesmo, sendo o “mim” o próprio Deus! Ali estava a espinha dorsal do Reino de Deus, pois ninguém poderia amar sem obedecer e nenhuma obediência seria sinal de amor, se obedecesse somente a Deus e não ao próximo instituído por Deus como autoridade! Aqui a visão do Reino fica mais clara.

O Reino celestial está cheio de santos e santas, todos entronizados por Deus em condições e missões especiais, pelo menos enquanto durar a vida de pecado na Terra. E na Terra, Deus está vendo quem ama ao próximo e quem não ama. Ou seja: quem obedece e quem vive em rebeldia. Mas quando uma pessoa viva ama o próximo (ao ponto de obedecê-lo) e obedece às autoridades instituídas sobre a face da Terra, está, no fundo, obedecendo a pessoas que ainda possuem pecados, e por isso as obedece porque mesmo assim Deus lhe pediu sua obediência (Romanos 13,1-2)!

Como então este sistema da Terra não iria vigorar na pátria celestial? Se na Terra obedecemos a pecadores, como não obedecer aos santos do Céu? E se na Terra, precisamos das autoridades “defeituosas” para conseguir resolver nossos problemas, por que não iríamos precisar das autoridades santas que visitam todo dia a face do Senhor? Eis porque orar aos santos é uma instituição divina, e também eis porque os santos podem atender nossos pedidos de interseção, pois ao visitarem a face de Deus diuturnamente, também levam a Ele as nossas orações e as nossas súplicas por ajuda, e o coração de Deus é MOLE e GRANDE DEMAIS para não dar ouvidos aos santos que já subiram aos céus!

O coração de Deus é mole como um gigante feito de chocolate sob a luz do meio dia.

Mesmo vendo que talvez nem era preciso pedir a ninguém (o mero sentir necessidade já pode ser atendido – Mateus 6,8 –, segundo Jesus) e nem a santo algum ao lado dEle, Ele ouve tais pedidos com uma alegria infinda por ver que o pedinte está RESPEITANDO a Autoridade da Hierarquia, ou seja, que já assumiu o “espírito de obediência” da alma mais amada por Ele, pois só aquela 100% obediente pode ser 100% humilde e livre de presunção! Eis a pedra de toque.

Enfim, por que o próprio Jesus pedia alguma coisa ao Pai, quando Ele já sabia de tudo e já sabia que era atendido total e peremptoriamente? Por que revelar aos discípulos (e ao público em geral – João 11,42) que o próprio Deus-filho orava a Deus-pai? Ora, porque todo pai é autoridade para o filho, e todo bom filho obedece ao pai! Logo, na relação de 3 pessoas da Trindade, mesmo não sendo necessária, a Hierarquia subsiste, e até ali a obediência é a Regra e a Lei.

Num Reino onde há um pai, um filho e uma terceira pessoa na Trindade, o pai continuará sendo a Autoridade máxima, e seu filho O honrará com sua obediência eterna. E esta obediência foi chamada pela Escritura de “advocacia” de Cristo (I João 2,1) e Ele mesmo foi entronizado como o nosso “Intercessor”! Intercessor é a pessoa que intercede a favor de outrem, e por isso nossas orações são endereçadas ao Filho, embora possam ser endereçadas ao Pai. Porém um pedido ao Filho demonstra uma dupla obediência: à Autoridade de Deus e à autoridade da hierarquia, que deve ser respeitada em todas as instâncias!

Então Jesus Cristo deixou-nos um exemplo vivo de como devemos orar, respeitando a Deus e à hierarquia que Ele instituiu no seu Reino! E lá no seu Reino há tronos, principados e poderes, cargos e funções. Assim como numa empresa você pode procurar falar com o Presidente, marcando hora com sua secretária, ele ficará muito honrado por saber que você já procurou outras instâncias e não foi atendido, e por isso teve que ir à presença dele e tomar-lhe tempo.

Está delineado todo o quadro devocional e orante da “economia da salvação”:

(1º) Nós a rigor nem precisávamos orar, porque Deus já conhece nossas necessidades e sabe o que será melhor para nós, antes mesmo de lhe pedirmos algo;

(2º) Nós podemos orar diretamente a Deus, porque Ele ouve tudo e será, ao final, o principal responsável pela decisão final de nos ajudar;

(3º) Nós podemos orar diretamente a Jesus, porque Ele mesmo se colocou como nosso advogado e intercessor; então Ele mesmo convencerá o seu Pai de que merecemos (ou não) ser atendidos; Isso também O agradará pelo respeito que demonstramos pela hierarquia do Céu, na qual Ele foi instituído como nosso Advogado;

(4º) Nós também podemos orar à Mãe de Jesus, a principal santidade humana do Céu, pois ela própria intercedeu junto ao seu Filho nas Bodas de Caná, orientando-O a dar início à sua missão de salvador da Humanidade (Jesus afinal, como filho amado e amantíssimo de sua Mãe, jamais a entristeceria negando-lhe atender um favor em favor de um outro filho seu, perdido em meio a um planeta perigoso e cheio de armadilhas, inclusive hermenêuticas!); Jesus também ficaria feliz por ver, no pedido à sua mãe, o extremo respeito do pecador à hierarquia de seu Reino (Daniel 4,17);

(5º) Finalmente, nós podemos orar a outro santo, na confiança de Jesus ou de Maria, pois aquele a quem Jesus confiar merece toda a nossa confiança. Afinal, no Céu só habitam santos 100% santos, e estas criaturas são, a partir da salvação em Cristo, as maiores alegrias que seu Pai tem no seu Reino, pois quanto mais pecador tiver sido outrora um daqueles santos, mais alegria deu e continua dando no meio do Paraíso dos salvos! (Lucas 15,7 e 22-32).

Eis aí expostas todas as cartas deste baralho divino que Lutero não soube respeitar. Eis aí a luz deste inefável encontro da necessidade com a Autoridade, da verdade com a bondade, que encontraremos no Paraíso escatológico de Jesus. E o que esperamos encontrar ali quando enfim botarmos nossos pés outrora trêmulos? Bem. O que você espera encontrar lá eu não sei. Mas o que eu esperarei sentado confortavelmente numa poltrona de uma secretaria toda atapetada em ouro e cristal, é ouvir o tilintar do sino de chamar justos, aqueles que confiaram tanto na organização celestial que ganharam humildade “conversando” com os humildes glorificados, porque descobriram que o Senhor adora atender a essa gente que no mundo não tinha voz nem vez (Tiago 4,3-6 e 5,16).

 

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Carta a um judeu espírita de quem Jesus se aproximou

Um ex-colega de trabalho espírita com quem convivi por mais de 10 anos, foi sutilmente seduzido pelo Espírito de Deus a olhar para Jesus, que ele entreviu tempos depois de abraçar o Judaísmo.

Carta de Flávio Amoreira ao Prof. JV:

Prezado Prof. JV: Sei que sua cabeça gira em torno das suas aulas, pesquisas, publicações mas, sinto que preciso de seus conselhos sobre algo que se passa comigo e estou na chamada “sinuca de bico”. A situação gira em torno de minha fé… algo que há anos atrás achava que seria inabalável, mas sinto que meu alicerce encontra-se com algumas rachaduras conforme descreverei abaixo:

Prof., sempre tive muita curiosidade em saber algo sobre o passado da minha família, minhas origens e principalmente o que havia se dado em relação à fé da minha família; porque tu sabes, meu sobrenome é judeu os Amoreiras vêm da Espanha. Este nome foi dado para substituir um sobrenome judeu, para que a famílias conseguissem escapar das perseguições religiosas da Rainha Isabel de Castela e Fernando de Castela. Enfim, ou se convertia ao Catolicismo ou teria que sair da Espanha rumo a Portugal, ou morreria.

Sempre quando criança sentia uma grande depressão ao entrar numa igreja Católica; algo parecido com depressão; não entendia. Nestes últimos tempos pedi para um RABINO em São Paulo levantar a minha origem judaica e foi isso mesmo: meu TETRAVô realmente era um judeu espanhol com muito dinheiro que comprou o titulo de AMOREIRA. Ele se converteu ao catolicismo e o pior, perseguiu aqueles judeus que não se convertiam. Ou seja, o velho foi um sacana: abriu mão de sua fé e perseguiu seus próprios irmãos, um covarde.

A esposa dele não se converteu ao Catolicismo e manteve-se em sua fé. O velho era ruim: ele se separou dela e a enviou para Portugal (claro que depois ele se arrependeu e foi a sua procura lá no Norte de Portugal, mas quando descobriu onde ela estava a mesma já havia morrido).

Prof., não sei o que acontece: ele não era o primogênito, era o segundo filho; depois disso, todo segundo filho nasce com uma mancha e fica viúvo ou se separa. O segundo filho do meu tetravô se separou e tinha uma mancha no braço; o segundo filho do meu trisavô tinha a mesma mancha no pescoço e ficou viúvo; meu bisavô era o segundo filho e tinha essa mancha na perna: ficou viúvo; meu avô tinha a mancha no braço e se separou; meu pai que também é o segundo filho ficou viúvo; e eu tenho essa mancha na coxa próximo às nádegas: esses dias cheguei a sair de casa por problemas de relacionamentos com a Laura (nunca diga isso a ela pois ela ficaria chateada comigo); mas quando cheguei no local em que me hospedaria, algo dentro de mim disse: “não faça isso, você tem que quebrar essa maldição! Se converta à sua religião, viva com sua esposa e liberte seus antepassados”. Foi incrível esta experiência, mas agora vou escolher viver bem com minha esposa; mas abandonar o espiritismo e me converter ao JUDAÍSMO? Minha cabeça esta a mil!

O que lhe contei faz parte da minha maior intimidade, e só contaria pra você; estou com a cabeça a mil. Caso possa, me aconselhe, o que fazer???

Atenciosamente, Flávio.

Resposta do Prof. JV ao Sr. Flávio Amoreira:

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Mudança de periodicidade: agora, somente publicações mensais

Dada a abrangência teológica dos temas já tratados e publicados por esta Escola (todos disponíveis pelo Google), e devido ao aumento das atividades de vídeo do Canal StudioJVS, este Site passa a publicar matérias e artigos apenas uma vez por mês.

Dada a abrangência teológica dos temas já tratados e publicados por esta Escola (todos disponíveis pelo Google), e devido ao aumento das atividades de vídeo do Canal StudioJVS, este Site passa a publicar matérias e artigos apenas uma vez por mês. Em razão dessa justa força maior, os nossos afiliados, amigos e visitantes poderão consultar todas as matérias por nós publicadas em nossa própria barra de pesquisa (“Pesquise conosco”), bastando para isso apontar o tema escolhido e esperar o resultado em seguida.

Da mesma forma, se esta pesquisa não puder ser realizada por algum motivo, uma busca no Google (agora um novo “pai dos burros”) pelo tema procurado, ou o simples registro no nome desta Escola ou do professor JV de Miranda – João Valente de Miranda Leão Neto – naquele motor de busca, serão suficientes para expor toda a produção deste Site, além de artigos publicados em outros sites (como “Webartigos”, “Artigonal”, “Diretório de Artigos”, etc.) e em sites de “apresentações em PowerPoint”, bem como livros e livretos de nossa autoria, enfim, tudo poderá ser alcançado via Google, como nossos alunos já sabem há anos.

Uma análise mais paciente de nossas razões deve incluir também alguns fatos notórios e comuns a qualquer editor/publicador de matérias escritas neste país, sobretudo quando elas alcançam certas dimensões consideradas “cansativas” (apesar de as reclamações – quase sempre omitidas pela própria “vergonha analfabética” do reclamante – não terem cabimento num país onde pouca gente lê ou pouca coisa se lê!) ou exigentes em matéria de tempo e atenção, coisa de fundamental importância quando se quer tratar de teologia em alto nível.

Um desses fatos notórios e comuns, infelizmente, é algo encontrado DENTRO do próprio coração da cristandade. Na realidade e com efeito, o fato de cada homem de Deus que sai a pregar pelo mundo jamais encontrar unanimidade – ou mesmo algo parecido – junto aos seus diversos “ouvintes-pregadores”, acaba sendo o estopim para o atual palco planetário da evangelização ter se tornado um verdadeiro “sermão aos peixes”, com cada pregador pregando sozinho para escutadores solitários ou para surdos voluntários, todos na presunção de ter um discurso melhor ou mais abalizado no labirinto hermenêutico das Escrituras, como se Jesus tivesse deixado a seus “profetas” qualquer tarefa fácil, quando na verdade o Novo Testamento garante sempre a ocorrência de dificuldades no caminho, como quando disse que viria um tempo onde ninguém “suportaria a sã doutrina” (II Timóteo 4,3-4) e ao final cada pregador teria que perguntar: “Senhor, quem creu na minha pregação?” (Romanos 10,16)…

Porém a hipótese levantada no parágrafo anterior é, apesar de tudo, uma das únicas que se pode chamar de “positiva”, porquanto dentre aqueles que não lêem ou não ouvem pregações mais profundas geralmente se encontram almas vazias, daquelas que uma novela global ou uma fofoca da vizinha será sempre mais atraente, sobretudo quando comentada “nas redes sociais”, que hoje em dia é o maior veículo de alienação dos alienados. Neste sentido, competir com os “smartphones” ou com os “zap-zaps” é tarefa por demais injusta, sobretudo quando seus usuários de fato só querem fofoquinhas e papinhos vazios, e nada que vá além da superficialidade imbecilizante desta sociedade fútil.

Este estado de coisas, afinal, que parece indicar alguma irritação ou retaliação de nossa parte, está longe de ser algo particular dos veículos de publicações/pregações mais densas! Na verdade, o fenômeno da rejeição do esforço mental e o fenômeno da preguiça de ler coisas que exigem maiores raciocínios está presente em toda parte, sobretudo em ambientes de igreja, de escola bíblica dominical, de seminários teológicos, de laboratórios de pesquisa, de grupos de estudo, etc., e por isso nossos pregadores não se sentem rejeitados por ninguém em particular, tal como não se sente rejeitado o dono de churrascaria que vê saírem de seu restaurante jovens que só estavam pensando em pizzas! Se, afinal, a comida que o povo quer é outra (de baixa nutritividade e alta lipididade) e se Deus nos mandou pregar a tempo e fora de tempo (II Timóteo 4,2), então tudo é alegria para nós e galardão nos céus! Afinal, “eu poderei saber que não corri em vão” (Gálatas 2,2).

Isto posto, e de qualquer modo, aumentar o espaço entre cada publicação nossa para uma vez a cada 30 (trinta) dias, também se deve ao fato de que essa gente alienada, ou esses cristãos de “meia tigela”, estão vivendo num tempo onde A IMAGEM (sobretudo a imagem em movimento, leia-se, “cinema”) é a coqueluche da vez, é a moda peremptória de hoje, e por isso publicar vídeos agora se faz muito mais interessante para as pretensões evangelizatórias de toda a cristandade, e por isso não é à-toa que tantas igrejas têm canais no Youtube e até canais em TV Aberta

Assim sendo, e seguindo o “espírito da época”, nossos blogs e sites também abriram canais e a eles se dedicarão mais, publicando muitas mensagens em vídeo, com os quais poderemos indicar nossas matérias escritas a “visitantes curiosos” ou a quem interessar possa, de tal modo que ao final alguma coisa mais profunda acabe chegando a esses corações volúveis e superficiais da pós-modernidade. Nem é preciso lembrar que as produções em vídeo tomam muito mais tempo nosso, e por este motivo isso também é outra boa razão para diminuirmos as matérias escritas.

Finalmente, e em último ponto, pedimos sinceras desculpas aos leitores cultos que liam nossas matérias quinzenalmente, não esquecendo de lembrar que podem, sempre que desejarem, nos enviar seus abalizados comentários que tanto nos honram, pelos quais muitas inefáveis inspirações de Deus nos chegam para a redação de matérias muito mais profundas. Quem sabe o espaço de trinta dias não seja o estopim de matérias cujo conteúdo ganhe o papel histórico que CS Lewis conseguiu com suas tão densas mensagens escritas?! Oremos por isso, e estamos gratos de todo coração.

 

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Uma única frase expõe todo o Lewisianismo purista!

A versão de uma antiga canção americana traz uma frase belíssima e tão profunda que explicita todo o pensamento “mágico” de CS Lewis, e permite abordar tudo o que Lewis revelou nas “Crônicas de Nárnia”.

A versão brasileira de uma lindíssima obra do cancioneiro mundial encanta nossos ouvidos em profundidade, como se remontasse as mil e uma noites de amor das histórias vividas entre o século V (a Era do Rei Arthur) e o Século XII (“Era dos Anjos”), como muitas vezes se viu em filmes emocionantes de Hollywood, tais como “Lancelot”, “O Arqueiro e a Feiticeira” e “O Feitiço de Áquila”. Refiro-me à versão da música “Tender is the night”, de Paul Francis Webster e Sammy Fain, feita por Nazareno de Brito e chamada “Suave é a noite”, a qual foi interpretada por muitos artistas, dentre eles Moacyr Franco, Silvinha, Luiz Melodia, Agostinho dos Santos, Agnaldo Timóteo, Nelson Gonçalves, Alcione, enfim, muita gente que viu nesta canção toda a beleza da melodia original, que encantou também na voz de muita gente boa na música internacional.

Pois bem. A versão da música para o português acabou inspirando Nazareno de Brito a deixar registrada uma das frases mais profundas do pensamento lewisiano, como o leitor pode conferir na letra de sua poesia, conforme exposta a seguir:

Estrofe 1: “É tão calma a noite/A noite é de nós dois/Ninguém amou assim/Nem há de amar depois/ – Estrofe 2: Quando o amanhã nos separar/Em nossa lembrança hão de ficar/Beijos de verão/Ternuras de luar/E a brisa a murmurar/Sua canção – Estrofe 3: Tudo tem suave encanto/Quando a noite vem/A noite é só nossa/No mundo não há mais ninguém”. Vejamos se o leitor descobre a “frase mágica” sem uma indicação nossa. Vamos então abordá-la de modo indireto, contando uma história que chamaremos aqui apenas “teórica” ou fictícia.

CS Lewis nos contou em suas obras, sobretudo nos livros da Série “Crônicas de Nárnia”, que os planetas, ao nascer, possuem muito mais “energia vital” (por assim dizer) do que os planetas velhos, tal como as crianças têm muito mais energia que os idosos, em suas “estripulias e danações”. A ideia ali defendida era que os planetas, após os seus períodos iniciais superaquecidos e seus subsequentes resfriamentos, fariam emergir uma terra tão fértil ou tão viçosa que, em teoria, se alguém lançasse na areia uma gilete (uma lâmina de barbear), depois de algumas semanas nasceria um “pé-de-gilete” ou uma árvore cujos frutos seriam lâminas para barbear humanos (tudo por efeito de magnetismo natural, que para Lewis está intimamente relacionado com Magia, Poder de Deus).

Tecnicamente, o que ocorre com o passar do tempo é que, assim como o planeta vai resfriando paulatinamente de seu calor intenso “pós-nascimento”, assim também o seu magnetismo vai sofrendo “decréscimos”, sua velocidade de rotação vai diminuindo, seu eixo vai inclinando e tudo o mais, sem exceção, vai sofrendo o efeito da entropia natural e inexorável de toda a matéria, até atingir seu fim na morte do universo, quando todas as estrelas se apagarem. Este sistema entrópico também atingiu a fertilidade e a “Magia” original do processo criatório, e por isso um planeta recém-nascido necessariamente será mais “fértil” que os planetas velhos, seu magnetismo muito mais potente e sua Magia muito mais presente e poderosa, embora lentamente caminhando para sua cessação, como tudo o mais na Lei da Entropia.

“Sepul” foi a cidade de um outro planeta onde duas crianças tiveram prova da destruição total que pode resultar da Magia utilizada por um agente das trevas.

Logo, a ideia aqui é que nos primórdios da Terra, com toda a Magia fervilhando viçosa como o enxame atrás da abelha-rainha, tudo o que existia tinha um gigantesco e profundo encantamento, tudo estava “encantado” ao extremo, e por isso até um pé-de-gilete poderia nascer. Ao contrário, com o passar do tempo, tudo foi esmaecendo, definhando e perdendo força, até que restou apenas um “suave” encanto, que Nazareno de Brito decantou em seu poema. Eis então que os olhos acesos dos lewisianos podem ver, ouvindo “Suave é a noite”, que tudo ainda possui um “restinho” do encantamento original do Tellus primitivo, que Deus faz brotar em todo planeta recém-nascido. E veem também que este suave encanto está perto do fim, pois perto está o Senhor de voltar a este mundo moribundo, o qual ficará tal qual Sepul, antes do Salvador o transformar em novos céus e nova Terra, novamente cheia de encanto.

É óbvio que a ideia de Lewis não é a visão científica de um planeta incipiente, pois a Ciência jamais identificou a Magia como uma das fontes de energia da infra estrutura de um corpo celeste, e se chegasse a identificar, não lhe daria este nome por ordem expressa de sigilo dos militares chefes dos governos a quem supostamente servem em suas pesquisas. Noutras palavras, um portentoso dado ficaria de fora das pesquisas públicas, e assim ninguém saberia a razão pela qual Lewis contou a história do pé-de-gilete, e porque confiou tanto em sua fonte.

Neste ponto talvez já possamos esperar um palpite mais firme dos leitores acerca da frase tipo “arquivo-X” encontrada na versão de Nazareno de Brito, se e porquanto a versão lewisiana de um planeta incipiente aponta diretamente para ela, muito além do que pode supor o homem pós-moderno e muito aquém do que revelariam os militares ocultos por trás dos homens de ciência. Com efeito, alguém já arriscaria um palpite?

Não há dificuldade aqui. A versão brasileira de “Tender is the night” sem dúvida incomodou bastante os chefes invisíveis do Sistema de Sigilo Mundial da Verdade (doravante “Cover-up”), e eles sem dúvida se surpreenderam profundamente – se espantaram – com o fato de uma “reles” versão ‘tupiniquim’ chegar a apontar o dedo diretamente para algo tão secreto quanto a “Magia Subliminar de Todas as Coisas”, ou quanto a “Magia mais profunda de antes da aurora do tempo”, para usar uma expressão de CS Lewis.

Portanto, ao dizer em alto e bom som ou bem no meio – bem no estribilho – de uma canção belíssima, que “TUDO tem suave encanto”, Nazareno de Brito apontou para uma realidade invisível aos olhos modernos, mas 100% presente neste planeta, tão bela e tão sutil quanto um beijo de criança, mas quase tão pouco concreta em comparação com o encanto que há num planeta incipiente ou recém-nascido, ou com o que havia em Tellus no princípio da vida, mais ou menos há dois bilhões de anos.

Ser capaz de ver que TUDO tem um encanto já transcende a média de sensibilidade das almas mais sensíveis de nosso tempo, e a maioria enxergará isso como uma mera utopia poética, certamente tão arcaica que nada mais traz de vantagem ao seu expositor. Todavia e inobstante, ser capaz de ver que tudo tem um SUAVE encanto, que um sutil encantamento perpassa todas as coisas, aí sim, é não ter perdido quase nenhum dos minúsculos fios de prata que unem todas as almas entre si e entre as estrelas, enquanto mensageiras secretas das histórias do Paraíso.

Longe de pensar em panteísmos e animismos infundados na verdade bíblica, o suave encanto tece com o próprio Deus a extasiante teia da realidade subjacente ao cotidiano, provando que o panorama vislumbrado pelo olhar humano não passa de uma miragem insípida, onde seus contornos e retornos trazem tédio, decepção e indisposição. Ao contrário, o suave encanto de todas as coisas permite o sorriso de uma criança com o mero anúncio de um passeio no parque, bem como acrescenta ao rosto da mãe o deslumbramento de uma tarde fagueira, gozando a paz que ela já não encontra em casa. E se insistir e tiver boa atenção, ela também poderá ver o melodioso cintilar do orvalho na palma da mão das folhas, bem como o tilintar argênteo de uma minúscula orquestra de invisíveis guardas florestais, e compreenderá a alegria do filho num programinha “tão sem graça” para os adultos. Se chegar a ver isso, ela nunca mais será a mesma pessoa e nunca mais arranjará desculpas para não ir ao parque com os filhos.

Num de seus livros, creio que em “The Great Divorce”, Lewis explica que pelo Reino de Deus “correm” muitas histórias, experiências e “benedicências”, que poderíamos entender como “rumores”, as quais fazem chegar, aos mais distantes rincões do cosmos, todas as ocorrências relevantes das ações e operações de Deus no Multiverso, cujas conversas alcançam o profundo da mente humana, de modo sutil e subconsciente, chegando até a permitir a ocorrência de sonhos lúcidos, bem como a sequência deles, até que a realidade também pareça sonho.

Lewis então explica que na realidade, as histórias que perpassam todas as eras e chegam até nós (por exemplo, histórias da criptozoologia e das “lendas sertânicas”, como as chamaria o grande Elomar Figueira Mello), não se tratam de meros boatos, “fofocas folclóricas” ou invencionices populares de gente desocupada, mas sim a “reverberação de notícias” trazidas de realidades fora da Terra, ou contadas ao pé do ouvido dos campesinos humildes, ou sussurradas sem rosto em boas noites de sono, as quais podem ser veiculadas por agentes de Deus (anjos e arcanjos) e perpassar o tempo e as comunicadas humanas com toda a aparência de ter sido contada a primeira vez por um boateiro desempregado.

Enfim, era este o modo como Lewis entendia a Realidade superior que não se coloca visível a olhares “contaminados”. Com o olhar certo e límpido, ele nunca deixou de ver o encantamento presente em todas as coisas, e foi por isso que escreveu – narrou – as “Crônicas de Nárnia”, uma história extraída dos desenhos de uma caixa de bombons. E ele foi tão superior à visão materialista da pós-modernidade que permite perguntar se os apóstolos de Jesus também viam a Realidade que Lewis via, e se viam, porque a esconderam nas entrelinhas do Novo Testamento. Talvez seja porque confiaram tanto no indisfarçável “estilo” de Seu Autor que julgaram desnecessário registrar que tudo tem suave encanto.

 

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Quando um filme pode substituir o texto canônico

Sendo a pregação do Evangelho a heroica tarefa de anunciar a salvação e o Reino de Deus a todos os povos, uma obra prima do cinema pode muito bem “substituir” o Evangelho escrito, para a ira dos fundamentalistas.

Biblia-TEB clássica e filmadorasUma verdade hoje em dia já salta aos olhos do crente mais preparado no discipulado cristão, a saber: que se na época de Jesus houvesse toda a nossa atual tecnologia de audiovisuais, se as ruas da antiga Jerusalém tivessem, como hoje, mil câmaras filmadoras nos postes, e se os próprios apóstolos andassem com câmaras filmando tudo, o filme que eles produziriam seria MUITO MELHOR e muito mais preciso do que os Evangelhos canônicos, que só foram manuscritos, e apenas manuscritos, feitos “in memoriam”, décadas depois dos fatos necessários à comunicação do plano de Deus.

Mas não é todo crente que pensa e crê assim. Em nosso tempo, como no de Jesus, há milhares senão milhões de cristãos aferrados à tosca ideia de que SOMENTE o texto escrito tem valor canônico, e pior, que este valor até deve fazer “vista grossa” para os ‘plausíveis’ erros de tradução, bem como para a interpretação proselitista dos editores bíblicos de cada denominação, e até para as falhas de memória dos próprios autores do texto sagrado, esquecendo que os originais da Bíblia foram perdidos e que as Escrituras que temos hoje são cópias, de cópias, de cópias das segundas cópias!

Tudo isto nos traz de volta ao “filme original” feito pelos apóstolos, 100% fiel aos fatos, em nossa “fantasia consoladora” dos cristãos bem preparados teologicamente. Porquanto o filme mostra até O ROSTO de Jesus, do verdadeiro ‘Yeshua’ (i.e., o Nazareno aos 30 anos!), sendo batizado por João Batista nas águas do Jordão, e mostra também quando o “Pombinho Branco” pousou sobre os ombros de Jesus e depois sobre os ombros de João, com “a Voz” a dizer: “Este é meu Filho Amado a quem deveis ouvir”. A partir daquele dia, tudo o mais foi filmado, e a vida do Nazareno agora não tem mais segredos, embora o filme não mostre o que Jesus esteve fazendo dos 12 aos 30 anos! (Afinal, o que importa, não é? Se nós “temos” tudo o mais em filme?)…

Filmando In Loco-1Pois bem. Se o leitor está entendendo a nossa “fantasia”, vou estarrecer muito mais os ouvidos fundamentalistas quando disser que no Século XX, houve um homem que trouxe para o mundo um pequeno trecho “do filme original da vida de Jesus”, e aquele trecho substitui perfeitamente o trecho do Evangelho ao qual se refere, ou no mínimo suplanta todas as pregações modernas acerca daquela passagem terrível da vida do Nazareno.

O homem que realizou tal prodígio se chama Mel Gibson e, antes que falem mal dele, temos que ser educados biblicamente e dizer que até um hipócrita merece “ser seguido em seus conselhos”, como Jesus explicou em Mateus 23:2-3; e que até as pedras clamarão e até os burros podem pregar a Verdade de Deus, como o filme original da fantasia mostrou acontecer com a jumenta de Balaão, numa de suas (re)tomadas ao passado.

Mel Gibson chamou o filme humilde e prosaicamente de “Paixão de Cristo”, quase eclipsando-o por dar-lhe nome igual ao de tantos outros filmes sobre a Paixão, porém justamente aí suplantando-os todos, pois nunca ninguém jamais exibiu (expôs, desnudou) as últimas horas da vida de Jesus com tanta crueza, dureza, frieza e emoção, ao mesmo tempo, iluminando com máximo realismo a natureza bruta do ódio humano herdado do inferno (Hades) para onde Jesus se dirigiria após a crucificação!

Eu fiz tudo isso por vocêE fez tudo isso de tal modo que conseguiu uma unanimidade mundial: NINGUÉM assistiu àquele filme sem (con)doer-se e sem coparticipar intimamente de todo o sofrimento da via crucis, promovendo, a partir daí, um trampolim para o primeiro degrau de uma conversão genuína aos pés do Senhor. Quem, afinal, poderia assistir tanto sofrimento, tantas chicotadas, tantas bofetadas, tantas blasfêmias, tantas cusparadas, enfim, tantas torturas infligidas a um inocente, sem que seu coração não desse sinais de piedade ou revolta? E pior: a magia perfeita daquele filme era justamente conduzir os corações à introjetar as dores da via sacra, de tal maneira que sua empatia gritaria forte em cada ouvido presente àquelas cenas sangrentas: “Eu fiz tudo isso por você!”, ou, um pouco mais leve, “Ele fez tudo aquilo por nós!”… – Eis aí o portentoso milagre operado por Mel Gibson, se é que o leitor quer continuar a crer que tudo veio da cabeça de Gibson, como se Deus nunca pudesse usar um artista de Hollywood ou um diretor de cinema para levar aquela Palavra que nunca volta vazia.

Isto posto, voltemos ao que tratamos no início. Ora, quem quer que tenha lido 4 vezes os 4 Evangelhos, e ao mesmo tempo tenha assistido 4 vezes a “Paixão de Cristo” (cada 4 desses seria o ideal em cada caso), deverá agora estar boquiaberto, inquieto, espantado, muito mais que admirado, verdadeiramente pasmo, com a luz que aquele filme fez incidir sobre as cenas descritas à mão pelos autores canônicos, e também com o tremendo esclarecimento ensejado à sua fé em Cristo, na intimidade das relações que suas emoções trocam com sua Razão, quando até a voz de Deus ficou mais clara e lhe disse: “Foi assim mesmo que meu Filho sofreu, foi assim mesmo que Ele passou pela via sacra e é assim mesmo que vós deveis entender que Ele entregou tudo por amor de vós, e tudo isso sem exibir sua dor para salvar seus próprios inimigos após seu último suspiro na cruz!”.

Maria não chora-04“Todas as cenas retratam os fatos descritos de memória pelos homens que escolhi para deixar um registro histórico da passagem de meu Filho pela Terra, e ainda o fazem com muito mais destreza que eles, pois você sabe que uma imagem vale mais que mil palavras. Mil imagens em movimento (é isto que é o Cinema) valem ainda muito mais, e é por isso que lamento não haver, à época de meu Filho, câmeras que tivessem filmado aquilo tudo. A partir de agora, você já sabe que a minha Palavra não está amordaçada (II Tm 2,9b) e que ‘havendo Deus outrora falado muitas vezes e de muitas maneiras aos pais pelos profetas’, falou agora mesmo de muitas maneiras aos filhos por meus filhos de Hollywood, minhas pedras falantes”.

“Porém creio que ainda há mais um detalhe daquele filme que merece uma reflexão. Você já se perguntou: ‘Por que Maria não chora no filme de Mel Gibson? E será mesmo verdade que ela nunca chorou na via sacra?’… Sim, é verdade. Ela não chorou mesmo. Pelo contrário: muitas cenas filmadas chegaram a mostrar alguma coisa como o esboço de um leve sorriso inconfesso, e a magistral cena (note: uma cena não descrita pelos evangelistas canônicos) em que Maria, ‘quase deitada’ no chão ensanguentado do pátio onde seu Filho foi chicoteado, estava ali como que a ‘banhar-se’ no precioso sangue, lavando-se onde todos nós deveríamos nos lavar… Enfim, aquela cena valeu todo o filme e todos os evangelhos oficiais!”.

Mas por que Maria nunca chorou no filme? Aliás, por que Maria não chorava ao longo de sua trajetória como Mãe do Salvador? Ora, aquela mulher podia possuir pecados como qualquer outra maria-dos-josés, e nem ela mesma escondeu isso quando falou que Deus era o seu salvador (Lc 1,47). Mas o que ela não tinha de jeito nenhum era qualquer mínima inconsciência de sua Missão, e foi a sua precisa e minuciosa consciência missionária que lhe habilitou, em primeiro lugar, para ser a grande primeira evangelista e a futura Rainha do Céu. Ela era, afinal, alguém que possui “alma de cachorro” (como explicou CS Lewis) no melhor dos sentidos caninos, a saber, uma personalidade insone, atenta a tudo, humilde ao extremo com as coisas humildes e profundamente responsável, levando tudo a sério em sua vida “infeliz”. Enfim, a resposta também ficou clara nesta belíssima canção: veja AQUI.

Maria prova que é 'Guerreira'Logo, e plenamente consciente de tudo muito mais do que ela, Jesus “sacou” logo quem era a sua mãe, e jamais se deixou abater por alguma hesitação ou desânimo da parte dela, pois Ele mesmo apostava todas as suas fichas na fortaleza de Maria, que hoje também está merecidamente chamada de “guerreira”. Muito mais forte que José (em termos anímicos, óbvio), ela acompanhou par e passo todos os passos de seu Filho, mesmo quando não estava presente em algumas de suas “tresloucadas” missões, como aquela de dormir “boiando” no meio do mar e bem debaixo de uma tempestade!

Finalmente, o filme de Mel Gibson expõe essa Maria Guerreira, esta mulher fortíssima que a pós-modernidade talvez quisesse blasfemar de salto alto ou de “sapatão”, mas que tinha uma feminilidade tão profunda que atraiu até anjos (Ap. 12,13) que outrora caíram com outras mulheres super femininas. A filmagem de Gibson (que parece ter voltado no tempo e filmado in loco) explicita cenas de Maria que os evangelhos jamais teriam valorizado, ou cuja memória recuperada depois de décadas poderia perfeitamente esquecer! Seu rosto não era belíssimo mas sereníssimo, com a sobriedade de saber que aquilo tudo que ela via na via sacra era a Missão de seu Filho e Salvador, e que todo o seu sofrimento deveria ser encarado como mínimo diante da glória que haveria de vir a ser revelada nela e nEle, como Paulo explicou aos romanos (Rm 8,18). Lágrimas? Lágrimas em Maria? Não brinca. Para quê e por que um filho de Jesus iria chorar? Certamente foi olhando para os olhos dela que Paulo escreveu aos Filipenses: “alegrai-vos, outra vez digo, alegrai-vos”…

 

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E se a Ciência inteira for uma grande mentira?

A cada dia que passa a realidade apresenta sinais crescentemente inquietantes de que aquilo que chamamos “Ciência” não passa de um mega esquema de ilusão e desinformação, ao ponto de habilitar qualquer loucura oposta como uma opção logicamente digerível.

Ciência como grande mentiraPara nós que fazemos esta Escola Teológica, a pergunta do título agora já não traduz mais nenhum espanto ou horror. A pergunta-título deste artigo já não aponta mais para um horizonte longínquo e enevoado, cheio de dúvidas e temores de erro fatal, a qual nos abordava com a violência de um cerco policial para nos impedir de olhar ou mesmo pensar em qualquer realidade diferente do teatro inventado para “aquietar insurgentes”. Enfim, a pergunta do título agora nos precipita no colo de antigos mestres independentes e não alinhados à Academia, nos incitando ao mesmo tempo alegria e insegurança, dada a aparente solidão da decisão por nós escolhida.

Com efeito, qualquer que fosse a equação derivada de tamanha ousadia, seu resultado mínimo seria nos escancarar o espelho do mistério, do qual emergiriam, no mínimo, as seguintes questões: se tudo o que a Ciência lhe informou carece de substância lógica e factual, quem mais lhe ajudará nesta terra na obscura trilha da verdade? Ou qual fonte lhe jorrará para que se beba a água pura do saber verdadeiro, no qual nunca há engano e ocultação?… Eis então desnudada a ocasião única e singular do impasse maior da mente humana, a saber, continuar confiando num instrumento enganoso e interesseiro, ou abandonar todas as falácias maquiadas daquele instrumento e seguir intuições e fontes desprestigiadas pelos doutores do engodo?

E mais: dada a megalomania deste imbróglio, e dado o longo tempo em que ele está em vigor, talvez nem seja mais possível contar com “fontes quentes” do presente, devido o risco de elas mesmas terem sido contaminadas com toda a falaciosa “doutrina da supremacia científica”, e assim não mais estarem puras o suficiente para garantir a segurança do investigador. Neste caso, até mesmo os bons autores cristãos da modernidade (com as honrosas exceções de um CS Lewis, um Chesterton ou um JB Phillips) terão que ser aferidos por fontes muito mais antigas, com o uso compulsório da lógica dedutiva para ensejar um mínimo de segurança cognitiva.

Ciência e fé em harmonia-Felipe AquinoMas o que temos em mente agora, propriamente dito, como ponto de partida para asseverar tais deduções? Temos em mente apenas a Astronomia moderna, por assim dizer, para usar apenas um exemplo de desinformação ou má informação promovido pela Academia, embora pudéssemos entrar também em campos como o da Física, da Biologia, da Zoologia, da Arqueologia, da Medicina, da Psiquiatria e até de engenharias como a Eletrônica e a Robótica. Porquanto foi na Astronomia que os grandes absurdos lógicos começaram a pipocar nos quatro cantos do mundo, ou nos bastidores das melhores universidades do planeta, formando uma verdadeira “corrente invisível” de sintomas comprovados, a cada dia mais tendentes a uma aproximação e uma conscientização organizada dos vários indivíduos responsáveis pelas pesquisas “não autorizadas”.

O auxílio de nomes como CS Lewis nos foram úteis para ter, há muitas décadas atrás, um insight despertador de realidades outrora desmoralizadas pelos interlocutores “infantis” que primeiro as mencionou, sem contudo gerar qualquer segurança ou interesse em cabeças adultas, como sempre acontece quando um “cientista” ouve uma história aparentemente vinda de uma criança. Porém CS Lewis nunca menosprezou e muito menos desprezou “histórias de meninos”, constituindo-se num dos primeiros autores modernos a fundamentar altos postulados científicos com base em “intuições de crianças”. Estava ali aberta a porteira da verdade real, a partir da fonte inesperada da infância.

Foram as crianças as primeiras a imaginar que os animais talvez entendessem os humanos, e talvez estivessem mudos por algum processo “preventivo”. Foram as crianças as primeiras a imaginar que o céu seria feito de vidro, que o Sol não era tão quente nem tão maciço, e que os planetas seriam enormes seres vivos, ou bactérias de um gigante adormecido além do firmamento. E melhor, elas mesmas estavam ajudando a Ciência mentirosa a ver o quanto a mente infantil tem lógica, quando começaram a dedilhar teclados de computadores com muito mais esperteza do que os adultos, muitas vezes descobrindo funções que os adultos só viriam a aprender em cursos universitários.

O que é uma estrela - Aula-01Enfim, onde foi que a mente infantil entrou vitoriosa na argumentação científica da Astronomia moderna? Ora, com a noção inquietante de que a Ciência talvez não tenha sido criada necessariamente para informar, e sim muitas vezes para desinformar, alguns cérebros inexpressivos ou sem qualquer prestígio científico, ficaram muitos anos desempregados (isto é uma praga no mundo todo, pode apostar!) e por causa disso tiveram muito tempo para pensar e pensar e pensar, e, neste particular, foram muito além dos cientistas patrocinados ou funcionários de carreira, que mal tinham tempo para examinar coordenadas paralelas ao próprio objeto de estudo que seus patrões lhes incumbiram. Aconteceu com eles o que era regra geral com os “pensadores” antigos, que só chegaram a ser de fato pensadores ou filósofos justamente porque tinham muito tempo para pensar (bons tempos aqueles!).

Neste caso, antes de tratar da contribuição “das crianças e dos desocupados” para o avanço da Ciência (leia-se aqui o “descortinamento da realidade”), devemos começar com a questão das velhas indagações filosóficas, que sempre foram o grande estopim da descoberta da verdade. E podemos nos adiantar das primeiras questões e fazer perguntas “de segundo grau”. Senão vejamos alguns exemplos. Perguntemos: “Ora, e se aquilo que chamamos ‘cura’, não for uma cura de verdade? E se aquilo que chamamos ‘lua’, não for de modo algum um satélite natural da terra? E se o que chamamos ‘terra’ não for de modo algum um planeta? E se aquilo que chamamos ‘sol’ não for de modo algum uma estrela? E se aquilo que chamamos ‘tempo’ não existir? E se aquilo que chamamos ‘espaço’ for mais denso que o aço? Enfim, e se a nossa própria visão das coisas não for uma ‘visão’ de nossos sentidos, mas sim uma abertura de nosso espírito?”…

Eis aí o estopim da presente reflexão. Particularizemos, para efeito de reduzir o texto final, a reflexão a algumas descobertas científicas da moderna Astronomia. Para tanto, bastará para nós uma investigação acerca dos planetas e estrelas em geral, que atualmente são ‘o xodó’ dos mais célebres astrônomos, quase sempre sendo eles também estranhamente célebres “céticos de carteirinha”. Então, voltemos a perguntar feito crianças: “E se os planetas e as estrelas não forem aquilo que aparentam ser, ou melhor, se não forem aquilo que a Ciência quer nos fazer crer que são?”…

Coração pulsante de GAIAPara o leitor ter uma ideia de tamanha ilusão (uma mentira do tamanho das estrelas), e desde que James E. Lovelock chamou nosso planeta de “Mãe-terra” ou Gaia, estão pipocando notícias as mais bombásticas dando conta de que os planetas, as luas e as estrelas não são o que aparentam ser, e muito menos o que a Astronomia diz ser. Prepare o seu coração porque a facada vai ser grande, quando lhe abrir os olhos para a realidade que está emergindo das sombras da “ignorância” (uma suposta ignorância científica, pois pode ser engodo mesmo!), como um submarino emerge para voltar à sua base militar.

O Sol seria oco-03Dentre as notícias atuais desta “Astronomia Secreta” (ou ‘divina’), aquela que mais nos chamou a atenção dá conta da hipótese – até então ‘hipótese’ – de ser o sol um corpo oco, ou que abaixo de sua superfície escaldante haveria um espaço suficiente para conter centenas de planetas terra, o que literalmente destrói tudo o que a Ciência tem nos contado na área da heliologia, e portanto ganhando todos os apupos e críticas dos envolvidos na trama da desinformação (Confira AQUI). Sendo então ocas as estrelas, a visão dos buracos negros fica ainda mais complexa (pois eles talvez não sejam “buracos”) e o “conto da carochinha” de CS Lewis – acerca de Ramandu – ganha status de Ciência, e por isso a revelação bíblica de que as estrelas “descerão do firmamento” até a superfície da Terra (Marcos 13,25) pode ser uma verdade LITERAL das Escrituras Sagradas, como Lewis mostrou no último livro das Crônicas de Nárnia.

A Última Batalha-01Enfim, dada a necessidade de publicizar artigos palatáveis, de um tamanho que não canse, bateu na nossa porta um vídeo muito oportuno acerca deste tema, o qual indicarei agora para complementar este pequeno arrazoado sobre a Nova Astronomia. O vídeo tem o sugestivo nome de “Os planetas e estrelas não são o que se crê” e deve ser visto sem o “preconceito de rótulo” para com o seu divulgador, de cujas credenciais não deve depender a nossa livre investigação da verdade. Aliás, se quisermos ser bons investigadores cristãos, a primeira coisa a fazer é descartar as críticas ao currículo das fontes, indo PRIMEIRO ao que ela conta, para depois descobrir se a fama da fonte tem cabimento, ou se não passa de “intriga da oposição cética”: só assim teremos alguma chance de vislumbrar a verdade que Deus procura descortinar como parte de sua promessa (Ev. de Mateus 10,26).

Finalmente, estando a Ciência virtualmente mancomunada com o Governo Invisível do mundo para não dar conhecimento da verdade à sociedade humana, não será motivo de escândalo para nós “filhos de Lewis” a notícia de que no meio dos filhos de Deus se encontram seres gigantescos e belíssimos, estruturantes do cosmos inteiro, e com os quais Deus organizou a sua Criação por sua misericórdia e por sua amorosa ‘delegação de funções’, como um pai amigo e um perfeito administrador faz em suas obras exitosas. Saber que todo o cosmos aparentemente sem vida possui trilhões de olhos (Hebreus 12,1) a acompanhar a História humana (Lucas 2,13), olhos de fogo que um dia descerão para encerrar a Era de maldade imposta por uma estrela negra aqui encarcerada, agora constitui não mais o terror do universo impiedoso da Ciência, mas a Alegria de um Reino de Luz inefável.

 

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