PARA EMAGRECER E TER SAÚDE

UMA PROVA DE QUE A FÉ SUMIU DO MUNDO

Você não precisaria de remédios, terapias, clínicas, cirurgias, consultas e mesmo exercícios físicos, se tão somente tivesse introjetado e realizado a fórmula simples de Jesus.

Certo dia o apóstolo Paulo, no auge de suas arriscadas missões, ousou recomendar aos  discípulos que, quando chegassem em qualquer lugar para evangelizar e ganhar almas, comessem de tudo o que era vendido nos açougues, e também de tudo o que lhes fosse oferecido nas casas, sem nenhuma restrição (I Co 10,25-27). Da mesma forma, o apóstolo Lucas também pediu aos seus discípulos que não recusassem nenhuma comida e experimentassem “DE TUDO o que seus anfitriões tivessem em casa”, independente de pensarem na procedência de quaisquer alimentos (Lc 10,7). São recomendações ousadas e arriscadas, sem dúvida, se levarmos em conta os cuidados alardeados na pós-modernidade, para quem os anos tranqüilos das gerações ignorantes (assim a nossa época chama os anos sem Televisão) eram ilusórios, a julgar pelas taxas de mortalidade e expectativa de vida dos povos “incultos” que a antecederam.

Vou entrar neste raciocínio ou nesta neura para possibilitar uma informação muito mais valiosa para as milhões de pessoas que hoje em dia sofrem com obesidade, depressões e fraquezas em geral, com ou sem enfermidade. Assim, vou fazer de conta que todos os registros históricos que temos acerca daquelas duas taxas – mortalidade e expectativa de vida – são 100% verdadeiros, e que os registros de nossa situação atual merecem 100% de confiança, acreditando cegamente nas nossas modernas tecnologias de pesquisa (vou, com isso, deixar de lado os registros bíblicos – para mim, verdadeiros – acerca da idade de morte dos povos antigos, os quais deixariam as taxas modernas virtualmente mudas e envergonhadas). Pois bem.

Por que Paulo, que era um homem sábio e instruído nas ciências mais profundas (além de ter sido “instruído” pelo próprio Jesus), e Lucas, que era inclusive médico, iriam fazer uma recomendação tão absurda para os padrões pós-modernos? Ou como admitir que homens tão inteligentes quanto aqueles que Jesus comissionou, pudessem dizer para seus seguidores que não recusassem nada e comessem DE TUDO o que lhes fosse oferecido?… E o perigo do colesterol ruim? E o risco das altas calorias, altas glicoses e outros venenos?… Logo, por acaso teriam Paulo e Lucas algum conhecimento de medicina ou de metabolismo que nem a Pós-modernidade alcançou?

Não. Nada disso. O engano é só nosso. Mas antes de voltarmos às recomendações dos apóstolos, vejamos alguns exemplos do Professor deles, o qual nunca fez uma faculdade, muito menos de Medicina, e era um mero Carpinteiro da Galiléia. Assim, devemos perguntar: “Jesus se privava de comer alguma coisa? Jesus temia alguma comida? Jesus evitava alguma refeição que tivesse muita gordura saturada? Jesus era vegetariano? Afinal, o que Jesus ensinava sobre isso?”…

Na realidade nunca se viu Jesus evitar qualquer comida. Isto significa que, ou Ele tinha um organismo de aço, ou comia escondido. Devia ser isso mesmo, dirão os místicos: “Ele sabia que jamais adoeceria, e por isso abria o bocão, feito caminhão de lixo, comendo de tudo!”. E dirão os psicólogos das etiquetas sociais: “Ele sabia o escândalo que uma refeição rejeitada representava na casa de um judeu, e por isso comia de tudo na ocasião; mas era vegetariano às escondidas”. Nada disso. Jesus de fato comia tudo, e nunca comia escondido; e quando se retirava para os lugares ermos, era para orar e jejuar! Assim dizem os evangelhos. Mas vamos utilizar apenas 3 passagens bíblicas. Vejamos.

1a) Jesus disse: “Nada que entra pela boca contamina o homem” (Mc 7,15 e Mt 15,11). Há alguma palavra mais clara do que esta? É preciso explicar?… Prossigamos…

2a) Jesus certa vez reconheceu que tinha hábitos alimentares tão “extravagantes”, por assim dizer, que o povo chegou a chamá-LO de “glutão” (Lc 7,33-34).

3a) Paulo disse: “Todas as coisas me são lícitas”, do que se pode deduzir “Todos os alimentos são bons” (I Co 10,23).

Contudo e com efeito, não foram essas passagens que baixaram o sarrafo e serviram de inspiração para este articulista escrever este texto. Na verdade, foi a consciência de Paulo que nos deixou o grande trunfo que agora desfilamos aqui. Preste atenção nos seguintes trechos da Carta aos Romanos:

1o) “Porque um crê que de tudo pode comer, e outro, que é fraco, come legumes” (Rm 14,2); [este trecho parece uma chacota, com o seguinte sentido: “Quem é forte, come carnes vermelhas e pele de frango; quem é fracote, é vegetariano!” – Tss-tss!]…

2o) “Eu sei, e estou bem certo no Senhor Jesus, que nenhuma coisa é imunda em si mesma, a não ser para aquele que a considera imunda” (Rm 14,14);

3o) “É verdade que tudo é limpo, mas pega mal para o homem que come com escândalo; assim, bom é não comer carne nem beber vinho, nem fazer qualquer outra coisa que teu irmão se escandalize de ti ou se enfraqueça” (Rm 14,20-21); [Se fosse na área sexual, o exemplo seria: “Você pode ser o cara mais decente com sua esposa e filhos, mas se for visto numa daquelas festinhas de Berlusconi, porá tudo a perder! Tss-tss!]…

4o) “Feliz aquele que não se condena naquilo que aprova; mas aquele que tem dúvidas, se come está condenado, porque não come por fé; e tudo o que não é de fé é pecado” (Rm 14,23). [Peço aos leitores libertinos que não use a fé como desculpa para a libertinagem! Lembre que de Deus não se zomba!]. Para o leitor decente, digo: aproveite e leia todo o capítulo 14 da Carta aos Romanos.

Ora; para mim, os trechos ainda continuam claríssimos, e pouca coisa poderemos acrescentar para “aliviar” àqueles que sofrem com as dúvidas lançadas pela profusão de mensagens conflitantes na mídia, que ora diz “isso faz mal”, ora diz “isso não faz mal”. Uma corrente diz, por exemplo, que chocolate faz mal; que cafezinho faz mal; que manteiga faz mal; que miolo de pão faz mal; etc. Porém tempos depois outras correntes vão à mídia e dizem que cafezinho faz bem; que chocolate faz bem (porque tem flavonóide); que a manteiga não faz mal, e sim a margarina, que é quase plástico; que é o miolo de pão que ajuda no equilíbrio fibroso dos intestinos, etc.; e assim ficamos todos nós, leigos e médicos, tontos, a ver navios, sem saber qual rumo tomar. O que fazer?

A resposta já foi dada. E foi dada por Deus, através da Sua Palavra, pela instrumentalidade dos autores canônicos que nos legaram as Escrituras Sagradas. Então, assim sendo, qual é a postura correta de um cristão diante de todos os alimentos?

É adquirir uma consciência tão elevada e tranqüila que consiga encarar todos os alimentos como uma dádiva de Deus para a nossa sobrevivência, pondo toda confiança na proteção e nos milagres de higienização de Deus para a nossa saúde e longevidade. É ter uma fé de tal dimensão e valor que receba todos os alimentos como estando a serviço de Deus no nosso organismo, e não a serviço de germes e bactérias que, antes de infectar o estômago dos afoitos, infecta a cabeça apavorada dos médicos e nutricionistas, que simplesmente não têm fé em milagres (ou pelo menos não têm fé suficiente para viver tranqüilos num mundo caótico quanto este nosso!… No que se esquecem de que a época atual é a mais limpa de toda a História humana, uma vez que conta com todos os recursos da moderna “tecnologia de higienização”, com recursos que nunca existiram em todo o passado da Humanidade, bastando para isso consultar a quantidade de doenças infecto-contagiosas que grassavam nas eras passadas).

Isto deixa a coragem dos apóstolos num nível muito mais miraculoso do que poderíamos supor, porque, vivendo numa época imunda e sem os recursos de esterilização/higienização de hoje, eles ainda assim acreditavam piamente na proteção divina de seus organismos, e por isso viviam tranquilos, desestressados, sem as ansiedades e depressões de hoje, nas quais o pavor de doença é apenas um item nas patologias físicas e mentais. É isso.

Uma última frase bíblica cai sobre nós como uma ducha de água fria. Foi quando Jesus disse: “Maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo”. Há alguma dúvida aqui? Claro que não… Apenas pode-se acrescentar: “Deus, que está dentro de vós, é muito mais poderoso para resguardar o vosso organismo do que todo o exército de vírus e bactérias que infestam o mundo!”. Nas palavras de Paulo: “Eu sei em quem tenho crido e estou bem certo de que é poderoso para guardar o meu tesouro até o dia final”. Grande Paulo!

Basta que creiamos nisso. Este é o esquema de sobrevivência de Mateus, Marcos, João, Pedro, Paulo e Lucas, o médico. E são eles que nos o indicaram o sinal da saúde perfeita, ou da vida eterna, quando contaram que Jesus, em todas as curas que fez, sempre repetia: “A tua fé te salvou! A tua fé te salvou”. E melhor de tudo: a fé não se compra em farmácia e é 100% gratuita.

Prof. João Valente de Miranda (<eatjvs@gmail.com>)

Esta entrada foi publicada em Arte de Desaprender. Adicione o link permanente aos seus favoritos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *