Uma investigação mais acurada e um insight repentino podem ter descoberto um meio de salvar milhões de pessoas que viajam de avião. Aqui está o documento que detalha a descoberta.
“A visão aterradora de ter um pesadelo recorrente com quedas de aviões e a morte de centenas de pessoas parece ter sido, finalmente, substituída pela inefável visão da chegada do Corpo de Bombeiros ao local da queda, para recolher apenas os corpos dos tripulantes, encontrando vivos e sãos todos os que pagaram para voar”. Neste ponto do sonho uma pergunta explodiu em mim: “Por que não inventar um avião com 200 ‘Cockpits’ de Fórmula 1 para cada passageiro?”… Esta foi a pergunta que estremeceu na cama o articulista que vos escreve agora, e não consegui mais dormir até que consegui escrever o que se segue.
Até o dia da morte de Ayrton Senna (1º/maio/1994) eu me considerava um fã de corridas de Fórmula 1 (doravante F1), e nunca deixava de assistir, aos domingos, aquelas maravilhosas ultrapassagens e outros prodígios de pilotagem daquele saudoso piloto brasileiro, e a dor e a saudade daquele tempo provam o quanto de fato eu gostava de Senna e de sua fulgurante carreira, nas carreiras brilhantes que empreendia com os carros que dirigia. Aquele tempo, infeliz e finalmente, se foi, e a história tem provado que nenhum piloto atual – pelo menos brasileiro – chega aos pés de Senna, e pior, que não surgirá um novo Senna tão cedo, nem talvez em um século!
Todavia há uma coisa que a cada dia se mostra uma evidência mais decisiva em torno da morte de Ayrton, a saber: é a da contribuição que o seu doloroso acidente deu às pesquisas sobre segurança dos pilotos na F1, em relação à indestrutibilidade da cabine, ou pelo menos à sua impenetrabilidade, o que produziu os atuais cockpits praticamente indestrutíveis, garantindo a vida das “estrelas maiores” do arriscado espetáculo da F1.
Ora; as pesquisas pela segurança dos pilotos de F1 avançaram tanto a partir dali que os atuais cockpits tiveram seu projeto redesenhado com base nas cabines de pilotos de caças F-16 norte americanos, o que lhes garantiu uma maior dureza, firmeza e real indestrutibilidade, tornando a morte em autódromos quase coisa do passado, à exceção de mega-acidentes estrondosos com fogo e explosões catastróficas (confira as pesquisas nesta área NESTE link). E mesmo esses casos, já são bem raros hoje em dia, dados os avanços na ciência da segurança que trabalha nos bastidores da F1, garantindo “o bem e a paz” do espetáculo…
Ora; pois bem. Não admira o leitor que, assim como os atuais cockpits de F1 foram redesenhados com base nos cockpits de aviões de caça, os aviões de carreira (os grandes jatos comerciais) também estão sendo alvo de pesquisas exaustivas nesta área, devido a insistente e frustrante estatística de morte em acidentes aéreos, nos quais, ao contrário, raríssimas pessoas escapam com vida. Veja uma prova do avanço dessas pesquisas NESTE link – aqui um artigo expõe tão somente a evolução do conforto nas viagens aéreas, ao lado de grande satisfação produzida pela tecnologia a favor do requinte e do luxo ao voar.
Porém… E o que poderia ir além disso? O que poderia ir mais fundo no quesito “infra estrutura” ou no conjunto de componentes de uma viagem por avião? Ora; nos parece evidente que a questão da segurança deveria e deve vir em primeiro lugar, e por isso a pergunta se volta para o oposto do artigo em questão: Se carros de F1 agora têm cockpits de aviões a jato, por que os aviões a jato (os grandes jatos comerciais) não poderiam ter cockpits de carros de F1?… Eureca! Eis a solução!
Usemos a nossa imaginação. Vejamos como seria um super Boeing comercial, um jatão enorme, recheado de cockpits de puro aço por fora e acolchoamento hiperbárico super resistente por dentro, uma verdadeira carapaça indestrutível como uma armadura de ferro com molas ou colchões de retenção de impacto, capazes de sofrer o abalo de uma queda colossal e não se amassar nem um milímetro; e também capazes de cair dentro do fogo e não queimar seu ocupante…
Ora, isto tudo é possível??? Não sei… Mas o que sei é que tudo é possível à indústria humana, quando os gênios da humanidade se unem para alcançar uma solução salvadora, quando usam de ciência, tecnologia e recursos financeiros para pôr em prática uma ideia brilhante! Imagino que um avião desses (que não precisa ser tão gigantesco quanto um moderno A-380 moderno – foto acima) deverá ficar com seu peso-fixo dobrado, tal como um carro comum fica bem mais pesado após colocar uma blindagem anti-tiro. Isto é fato. Todavia, ao transformar cada poltrona do avião num cockpit 100% seguro da forma como descrevemos, a ideia final é DIMINUIR o número de passageiros, tal como um “ônibus-leito” tem menos assentos do que um ônibus comum.
Um super Boeing que hoje viaja com 400 ou 500 passageiros, viajará com 200 ou 250 no máximo, tanto por causa do alto custo da transformação, quanto por causa do excesso de peso adicionado a cada passageiro. Os motores também precisarão de reforço, creio eu, embora a diminuição dos 500 passageiros para a metade com cockpit, talvez não acarrete um aumento tão drástico no peso final do conjunto da aeronave.
Uma boa notícia é que já estão em estudo algumas modificações nas poltronas dos grandes jatos, embora nenhuma que tenha sido direcionada especificamente à segurança do viajor, além do conforto muito maior que precisará ter, já que o passageiro deverá ficar 90% da viagem isolado, saindo apenas para o banheiro ou em caso de alguma emergência médica. Também poderá ser estudada a viabilidade de cockpits-duplos, onde um casal pudesse viajar à vontade, e até “fazer amor” ali dentro, dada a total vedação do ambiente (se houver possibilidade de colocar um vidro na fuselagem do cockpit, ele precisará ser “um bloco grosso”, anti-projétil, anti-fogo e anti-impacto, além de ser negro o suficiente para esconder casais apaixonados!).
Importante lembrar e comparar o estágio atual da F1 com a presente proposta para jatos comerciais: numa corrida de F1, geralmente a cena “fatal” seria a seguinte (1ª sequência): o piloto acelera ao máximo, atinge o limite do carro e nesta hora bate forte e meio inclinado num muro de proteção, lembrando a morte de Ayrton Senna. Imediatamente após a batida, a gasolina derramada entra em combustão e um enorme incêndio irrompe: ninguém está vendo nada por causa da fumaça, até que de lá de dentro sai o piloto ileso, vivinho da silva, e apenas com leves arranhões; (2ª sequência): o piloto acelerou ao máximo e bateu forte num muro de proteção, sendo arremessado para longe do fogo dentro de uma caixa de aço e caindo violentamente com ela no asfalto quente: ninguém está vendo nada ainda, até que de dentro do cockpit sai o piloto ileso, vivinho da silva, e apenas com leves arranhões; (3ª sequência): há a batida forte no muro, o incêndio pavoroso e o arremesso do cockpit: em todos os casos o piloto saiu “bonzinho”, precisando apenas de observação no hospital. Enfim, ISTO É A TECNOLOGIA ATUAL DE DEFESA DA VIDA, incorporada aos modernos carros de F1, que talvez tivesse salvo a vida de Senna.
Com efeito, testes com grandes jatos não tripulados deverão ser realizados antes da viagem inaugural do primeiro “voo-cockpit”, incluindo uma queda a 45 graus em chão duro (com tanque de combustível cheio), no qual serão colocados bonecos especiais para provar a resistência dos casulos de aço, visando comprovar se um acidente real no futuro fará menos vítimas do que os acidentes atuais. É claro que, quando todos os jatos estiverem equipados com os super cockpits, haverá perdas humanas, pois dificilmente se poderá deixar a tripulação de bordo (pilotos e comissários) encasulados em cabines de aço herméticas… Porém estas promoverão uma redução de quase 95% no número final de mortos (o que garantirá uma muito maior procura por viagens aéreas e uma muito mais “atraente” propaganda por parte das lojas de vendas de passagens, incluindo um apelo irresistível para casais em lua-de-mel!). E a melhor propaganda acabará sendo: as famílias dos passageiros, pelo menos, ao saberem da queda do avião onde seus filhos viajaram, poderão ter alguma esperança de vê-los vivos, a não ser que eles fossem os pais dos desafortunados tripulantes.
O material próprio (todos os seus componentes internos e externos) para a fabricação de tais cockpits também deverá ser testado exaustivamente, tal como são testados hoje em dia os materiais para futuras viagens a Marte, visando proteger ao máximo a vida dos futuros astronautas.
Enfim, aqui está o resumo das principais condições necessárias para a transformação de minha ideia em objeto tangível, mas a mercê da inteligência dos engenheiros aeronáuticos e calculistas a serviço da indústria da aviação. Se minha ideia é viável? Pode-se apenas perguntar do ponto de vista das condições práticas para torná-la exequível com a tecnologia atual e com toda a “dinheirama” envolvida. Porém perguntar se minha ideia é razoável, isto seria um total contra senso, a rigor, porque qualquer ideia que venha para salvar vidas é sempre racional e humanitária. Nada a estranhar nela. Difícil é entender como até agora ninguém tinha pensado nisso… Ou pior, porque pensou e nunca a pôs em prática: duvido que tenha sido uma limitação financeira ou uma impossibilidade técnica. Aposto no ineditismo desta sugestão*.
_____________________________________________________
(*) – Patente requerida sub judice INPI 201700516227**; (**) – Ideário registrado em Cartório com o número: 516227